A determinação da necessidade hídrica de uma cultura específica ao longo do seu ciclo é essencial para o correto manejo da irrigação. O objetivo da presente pesquisa foi determinar a evapotranspiração e o coeficiente de cultivo (Kc) da Alstroemeria x hybrida cultivada em ambiente protegido. A determinação da evapotranspiração da cultura (ETc) foi por lisimetria de pesagem, já a evapotranspiração de referência (ETo) foi determinada pelo método de Penman-Monteith. O experimento foi conduzido em estufa climatizada no Colégio Politécnico da UFSM, Santa Maria-RS, tendo como tratamento cinco lâminas de irrigação/reposição de água em relação à capacidade de retenção de vaso (CRV) (30, 45, 60, 75 E 90 % da CRV). O delineamento experimental adotado foi um DIC, delineamento inteiramente casualizado, com um total de dez repetições, sendo uma planta por vaso. Para a avaliação do Kc, foi usado o limite de 90% da capacidade de recipiente. O coeficiente cultural foi obtido pela relação entre a ETc e a ETo. O consumo de água para a cultura da Alstroemeria x hybrida nos tratamentos com limite de disponibilidade hídrica variou de 47,6 mm a 207,8 mm. A média do coeficiente de cultura da Alstroemeria x hybrida cultivada em ambiente protegido foi de 0,39 para o período vegetativo, 0,41 no inicio do florescimento, 0,95 para florescimento, 1,50 para pleno florescimento e 0,75 para a queda no florescimento.
A arborização urbana constitui um elemento de fundamental importância para a obtenção de uma elevada qualidade de vida da população. No entanto, poucas cidades brasileiras possuem um planejamento para as suas vias públicas. O objetivo do trabalho foi avaliar qualitativa e quantitativamente a arborização de espécies arbóreas e arbustivas em doze avenidas de Santa Maria, RS. O inventário foi realizado de janeiro a abril de 2010. Foi amostrada uma população de 2.465 exemplares arbóreos, pertencentes a 95 espécies distribuídos em 30 famílias e a presença de 497 exemplares arbustivos, pertencentes a 34 espécies e a 19 famílias botânicas. De maneira geral, as espécies arbóreas de maior frequência foram Syagrus romanzoffiana (17,77%), Ligustrum lucidum (10,67%), Jacaranda mimosifolia (9,41%), Tipuana tipu (7,63%) e arbustivas foram Duranta erecta (30,18%) e Yucca guatemalensis (18,71%). A maioria das plantas encontra-se em estado geral bom e regular (38%), com copa normal e deformada (34%) e ausência de danos à calçada (84%) e à fiação (85%). Pela análise da vegetação observou-se que há uma deficiência no planejamento da arborização deste município e que as avenidas necessitam de revitalização, de adequação das espécies e substituição gradativa levando-se em consideração critérios de porte e necessidades de seu uso no contexto urbano.
distribution in the pot, the length, and the dry mass weight. The treatment with replacement of 100% showed the highest consumption and a more uniform distribution of roots inside the pot. The variations observed in consequence of the water deficit applied did not cause statistically significant differences on the components of final production.
<p>As áreas arborizadas existentes no contexto urbano contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Diagnosticar essas áreas é importante para a elaboração do planejamento da arborização de uma<br />cidade. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar, por meio de um inventário, e diagnosticar a qualidade das espécies vegetais no bairro Nossa Senhora das Dores em Santa Maria, RS, realizado no período de fevereiro a abril de 2010. Foram encontradas 99 espécies botânicas distribuídas em 47 famílias, sendo o bairro considerado com ampla diversidade vegetal. As espécies Lagerstroemia indica L., Tipuana tipu (Benth.)Kuntze e Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman apresentaram maior frequência nas vias. Verificou-se a presença de várias espécies inadequadas à arborização das calçadas, como Ficus benjamina L., Inga marginata Willd., Hovenia dulcis Thunb., Melia azedarach L., entre outras. Sugere-se uma adequação e renovação de algumas espécies para o bairro Nossa Senhora das Dores a fim de proporcionar aos moradores um melhor aproveitamento do verde urbano.</p>
RESUMO:Neste trabalho, objetivou-se estudar o vigor por diferentes testes e a sanidade de sementes de guapuruvu (Schizolobium parahyba) procedentes dos estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR) e avaliar a qualidade das mudas produzidas por estas sementes. As avaliações em sementes foram: teor de água, germinação, diferentes testes de vigor e sanidade e as de mudas em viveiro foram: sementes duras e mortas, emergência, altura de plântula e comprimento de raiz, diâmetro do colo, peso fresco e peso seco. Para as sementes, as amostras procedentes de SC e PR tiveram melhor desempenho nas avaliações de primeira contagem de germinação, massa seca e envelhecimento acelerado, as quais foram eficientes para estratificar as procedências de sementes em diferentes níveis de vigor. Os fungos encontrados nas sementes foram Aspergillus sp., Alternaria sp., Penicillium sp. e Trichoderma sp. Com relação às mudas, as sementes de PR apresentaram os melhores resultados nos testes em que as diferenças foram significativas (emergência, comprimento de raiz e peso de matéria seca de plântulas). Algumas variáveis de laboratório tiveram correlação com as de viveiro, indicando estreita relação entre os testes.Palavras-chave: Germinação, viabilidade, emergência, plântulas. QUALITY OF Schizolobium parahyba SEEDS AND SEEDLINGS FROM RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA AND PARANÁ STATES INTRODUÇÃOA flora brasileira possui uma ampla diversidade, apresentando grande potencial de utilização, entretanto, pouca atenção tem sido dada às espécies nativas, principalmente quanto à sua perpetuação. Uma das exuberantes espécies nativas arbóreas brasileiras é o guapuruvu -Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake, pertencente à família Caesalpiniaceae, árvore de grande porte, podendo alcançar 30 m de altura, que, na primavera, cobre-se de flores amarelas. A espécie é pioneira e seu plantio é indicado para recuperação de áreas degradadas graças ao seu rápido crescimento (LORENZI, 2002).
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