A levana é formada por unidades de frutose e produzida por micro-organismos a partir da fermentação de um meio de cultura contendo sacarose e sais minerais. É um biopolímero com aplicações industriais usado na área alimentícia (fixador de cores e sabores, espessante e estabilizante) e também na farmacêutica (substituto de plasma sanguíneo, imunomodulador, anticarcinogênico e hipocolesterolêmico). Esse trabalho teve como objetivo abordar especificamente aspectos relacionados ao delineamento da produção de levana pela bactéria Zymomonas mobilis CCT 4494, variando os parâmetros de uma fermentação submersa. As condições para a fermentação e produção foram avaliadas por um planejamento fatorial e foi aplicada a metodologia de superfície de resposta. Os resultados demonstram que o baixo valor de p encontrado para o intercepto levana (Y1), indicou que os níveis estudados nesta pesquisa foram bem escolhidos e que o coeficiente de regressão da equação descreveu o experimento acima de 99% de confiança. Das variáveis independentes analisadas, a agitação e sua combinação binária com a temperatura apresentaram as maiores diferenças significativas nos resultados. O maior cultivo do biopolímero foi de 10,58 g.L-1 de levana. Os valores de levana e da biomassa reduziram significativamente em temperaturas superiores a 30 °C e o produto da fermentação, como o crescimento de Zymomonas mobilis CCT 4494, foram proporcionais ao aumento da concentração de sacarose testada.
O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade e a conservação do morango na refrigeração e no congelamento da fruta em um sistema de embalagem ativa composto por bandejas de poliestireno estendida, saches antimicrobianos incorporados com óleo essencial de cravo-da-índia e filme policloreto de polivinila (PVC). Os resultados demonstraram eficácia das embalagens durante a refrigeração e o congelamento, uma vez que, a estabilidade da fruta foi maior quando se utilizou o sache antimicrobiano e as análises sensoriais complementaram a efetividade da embalagem ativa, pois, atendeu às exigências dos provadores, após 13 dias de armazenamento. Portanto, o estudo comprovou que a associação de baixas temperaturas de conservação e o desenvolvimento de um sistema de embalagem ativa com óleo essencial natural aumentou a vida de prateleira da fruta, consequentemente, preservaram as características sensoriais, evitaram as deteriorações químicas e garantiram a segurança do fruto, pois, inibiu o crescimento microbiano, além de, apresentar grande potencial para a aplicação no mercado de alimentos, visando garantir e, ou monitorar a qualidade e segurança do produto testado.
Objetivo: Verificar a execução da legislação à prescrição e dispensação dos medicamentos psicotrópicos das listas B e C, definidas pela Portaria nº 344/98 – SVS/MS. Métodos: Realizou-se uma pesquisa básico-aplicada, de abordagem quali-quantitativa. Foram obtidas informações de 570 prescrições manipuladas em uma farmácia de São José do Rio Preto – SP, entre setembro de 2018 a março de 2019. Foram analisadas as variáveis: legibilidade dos dados; identificação do emitente e usuário; nome do medicamento; quantidade e forma farmacêutica, dosagem e posologia; quantidade aviada; data de emissão; prazo de dispensação; assinatura; especialidade do prescritor; cumprimento do médico e/ou da farmácia no preenchimento dos campos pelos quais são responsáveis. Foi utilizado o software IBM SPSS Statistics. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foi observado que a maior porcentagem de falhas no preenchimento foi cometida pelos médicos em relação à farmácia e, entre as principais causas de erros, destacou-se a ilegibilidade. Conclusão: Apesar de uma legislação específica e clara, verifica-se a necessidade de conscientização por parte dos profissionais sobre o conhecimento da realização de uma prescrição de medicamentos psicotrópicos, assim como de sua dispensação, para garantia da terapêutica segura e eficaz ao usuário.
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