Introdução: A disfunção temporomandibular é um grupo de condições que apresentam como sintoma a dor na região da articulação temporomandibular. A etiologia dessa condição ainda é incerta, mas é sugerida como multifatorial. O foco principal no tratamento da disfunção temporomandibular é o controle da dor, e da disfunção do aparelho mastigatório de modo a atenuar cargas adversas que acabam perpetuando o problema. A acupuntura faz parte da Medicina Tradicional Chinesa, técnica que consiste basicamente na introdução de agulhas em pontos específicos da superfície corporal, e tem sido usada para promover o alívio da dor. Objetivo: avaliar a utilização da acupuntura no tratamento de desordens temporomandibulares. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura com busca nas bases dados PubMed, Lilacs, Medline e BBO no período de 2000 a 2020. Resultados: Foram encontrados 52 artigos, excluídos 37 artigos após a leitura de títulos e resumos, sendo incluídos 15 artigos. Conclusão: A partir da literatura pesquisada, pode-se concluir que a acupuntura é uma terapia de suporte complementar no tratamento das disfunções temporomandibulares e tem se mostrado tão eficiente no controle de dores faciais quanto as terapias convencionais.
Além de valorizar o ensino superior, o Programa de Educação Tutorial (PET) tem importância na formação profissional de seus membros. Nesse sentido, a série ''Por dentro do PET'' tem como objetivo expor à comunidade, por meio de postagens em rede social, as atividades de ensino, pesquisa, extensão e eventos promovidos pelo grupo PET- Odontologia da UNIFAL. Para tal, inicialmente foram definidos os temas a serem abordados e os membros do grupo foram divididos em trios a fim de elaborarem o conteúdo a ser postado. O material foi confeccionado utilizando a plataforma Canva, de forma sucinta, dinâmica e padronizada; e as postagens foram disponibilizadas quinzenalmente na página do grupo na rede social Instagram (@petodontounifal). Os resultados obtidos no período de junho de 2020 a julho de 2021 foram surpreendentes: o número de seguidores da página aumentou 27,9%, obtendo uma média de 40,95 de curtidas e 6,96 comentários por postagem. O eixo de Pesquisa obteve a maior média de comentários (10,8) e visitas ao perfil (14,4). Já a área de Extensão obteve o maior número de curtidas (45,67). Quanto ao alcance obtido, o eixo Pesquisa se mostrou com uma taxa de engajamento de 28,76% e o eixo de Ensino apresentou um menor engajamento quando comparado aos demais (21,74%). Portanto, a realização do "Por dentro do PET'' se mostrou um valioso aliado na divulgação e valorização das atividades realizadas pelo grupo, além de atuar como um propulsor à visibilidade das ações extensionistas vinculadas ao grupo em seus perfis na plataforma.
A exposição a fatores estressantes tem papel importante no desenvolvimento de transtornos depressivos. Os efeitos deletérios do estresse na neuroplasticidade e a apoptose podem ser acentuados pelo uso crônico de antidepressivos. Este estudo tem como objetivo avaliar e correlacionar os efeitos e as consequências do estresse físico (EF) associado ao tratamento de cloridrato de fluoxetina (CF) no volume cerebral e espessura cortical de três áreas cerebrais. Foram utilizados cérebros de 25 ratos (Rattus norvegicus) machos da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em 5 grupos: G1 – grupo controle; G2 - CF e sem EF; G3 - EF porém sem CF; G4 – CF até o dia anterior ao procedimento cirúrgico (EF) e G5 –CF até 30 dias após o procedimento cirúrgico (EF). Os resultados obtidos mostram que os grupos G3, G4 e G5 tiveram uma redução significativa no volume cerebral. Com relação a espessura cortical na área límbica os dados mostram que os grupos G4 e G5 tiveram uma redução significativa em relação ao G1, assim como os grupos G3, G4 e G5 também apresentaram uma diferença significativa em relação ao G2. Na área sensitiva os grupos G3, G4 e G5 tiveram uma redução expressiva quando comparados ao G1; o mesmo foi observado para G4 e G5 em relação aos grupos G2 e G3. Já em relação a área motora observou-se o mesmo para os grupos G3 e G4 em relação ao G1. Estes dados nos permitem concluir que, o estresse físico associado ou não ao uso crônico de cloridrato de fluoxetina diminui o volume cortical do cérebro de ratos machos como consequência desta redução de volume tem-se uma redução significativa da densidade cortical das áreas límbica, sensitiva e motora.
Embora a regeneração do tecido ósseo seja um processo bem definido, ainda são observadas complicações inerentes ao tratamento de fraturas, sendo um deles a participação da serotonina na formação e remodelação óssea. Esta é um hormônio responsável pela regulação de vários processos fisiológicos e está correlacionada com a etiologia da depressão, cujo tratamento se dá, especialmente, pelo uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), os quais se relacionam com aumento ao risco de fratura e perda óssea. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a ação da Fluoxetina, Sertralina e do Citalopram no processo de regeneração óssea. Foram utilizados 35 ratos Wistar, nos quais foram confeccionados defeitos ósseos de 2 a 3 mm de comprimento na fíbula. Os animais receberam Cloridrato de Fluoxetina 60 dias antes da confecção da fratura, e Cloridrato de Sertralina e Bromidrato de Citalopram 40 dias antes, e se prolongou por mais 30 dias após o procedimento. Os animais controle receberam solução salina. Os resultados mostram que o processo de regeneração do defeito ósseo se deu de maneira mais efetiva nos animais pertencentes ao grupo controle, quando comparado aos demais grupos tratados. Os mesmos dados foram observados quanto à taxa sérica de fosfatase alcalina, diferente estatisticamente quando comparada com os animais tratados com os ISRS. Estes dados permitem sugerir que a Fluoxetina, a Sertralina e o Citalopram parecem interferir negativamente no processo de regeneração óssea, levando a um atraso e a não consolidação total das fraturas com perda óssea.
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