Objetivo: Definir o impacto das alterações apresentadas no momento da alimentação e o quanto isso reflete na qualidade de vida dos indivíduos idosos hospitalizados. Procedimentos básicos: Trata-se de um estudo transversal com 50 sujeitos idosos, diagnosticados com disfagia, recebendo dieta por via oral e internados na enfermaria de um Hospital de Urgências de Goiânia. Todos esses participantes responderam a um questionário para detecção de queixas de deglutição, foi utilizado o protocolo SWAL-QOL. Foi realizado um cálculo para transformar as escalas e obter uma pontuação entre 0 e 100, os dados foram tabulados no programa excel, de acordo com domínios e respostas apresentadas. Em seguida, foram realizadas estatísticas descritivas. Resultados: A amostra foi composta por 34 mulheres (68%) e 16 homens (32%), com idade média de 83,5 anos. O diagnóstico fonoaudiológico mais predominante foi de disfagia leve a moderada. Os resultados obtidos através da aplicação do protocolo SWAL-QOL apresentam uma média geral de 44,4 nos 11 primeiros domínios. E quanto à autoavaliação da saúde geral do idoso, foi classificada como má a razoável, obtendo uma média de 23. Conclusões: A maioria dos participantes referiu queixas presentes em sua deglutição que afetam sua qualidade de vida, confirmando a hipótese da pesquisa de que a disfagia tem um impacto negativo na qualidade de vida dos idosos hospitalizados.
Introdução:As quedas em idosos representam um importante problema de saúde pública devido à associação com a morbimortalidade. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de idosos com fratura de fêmur proximal, bem como associar o tempo de espera para a cirurgia e os desfechos clínicos com as variáveis físico-funcionais. Métodos: Estudo transversal analítico, de idosos com fratura de fêmur proximal de origem traumática. Os aspectos físico-funcionaisforamavaliados pelo Índice de Barthel, Escala de Lawton, Medical Research Councile Dinamometria de Força de Preensão Palmarem dois momentos distintos, admissão e alta hospitalar. Foi realizadoanálise estatística descritiva e inferencialadotando-se p<0,05. Resultados: A amostra foi composta por 64 indivíduos, sendo 48 (75%) do sexo feminino, com média de idade de 77,8 anos (±8,73). Os pacientes com maior dependência funcional no Índice de Barthel na admissão (U= 282,000; p<0,05) e na alta hospitalar (U= 248,000; p<0,05) aguardaram mais tempo para o procedimento cirúrgico. O principal desfecho foi a alta, de 55 pacientes (85,9%), no entantoaqueles que evoluíram a óbito apresentaram piores pontuações na Escala de Lawton (t(62)= -2,060; p<0,05) e no Índice de Barthel (U= 145,500; p<0,05) no momento da admissão. Conclusão: O perfil de idosos com fratura de fêmur proximal são mulheres, na transição para a oitava década de vida, vítimas de queda da própria altura. Idosos com maior dependência funcional aguardaram mais tempo para a cirurgia e apresentaram piores desfechos.
Introdução: O trauma torácico compreende uma variedade de lesões na caixa torácica, tecidos e órgãos nela localizados. Nos casos de pneumotórax, hemotórax ou hemopneumotórax o tratamento mais utilizado é o posicionamento de um dreno intercostal para restabelecer as pressões pleurais. A presença de drenos, dor e fraturas de costelas podem favorecer o declínio da força muscular respiratória desses pacientes. Objetivo: Correlacionar a força muscular respiratória e força muscular periférica dos pacientes com drenagem torácica fechada (DTF). Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. Aos participantes foram aplicados o formulário de avaliação demográfica e clínica, Escala Visual Analógica. Em seguida, foram realizados o teste de Pico de fluxo de tosse, PImáx, PEmáx, a Dinamometria de preensão palmar em ambos os membros e a Escala Medical Research Council (MRC) para avaliação da força. Resultados: Participaram 17 pacientes, 82,4% do sexo masculino, com idade média de 32,3 anos. Houve correlação forte entre dinamometria de preensão palmar direita e PEmáx (p.0,00; r = 0,72), entre a PEmáx e o MRC (p. 0,001; r = 0,79), além de associação fraca entre a PEmáx e a força preensão palmar esquerda (p.0,04; r = 0,54). Em relação à média dos valores preditos, os participantes obtiveram 46,3% da PImáx e 47,4% da PEmáx. Dos valores do Pico de Fluxo de Tosse realizados pelos pacientes, 70,6% foram classificados em tosse eficaz. A dor segundo a EVA foi em maioria, moderada. Conclusão: Encontramos correlação entre a força muscular expiratória e a força muscular periférica em pacientes pós-trauma torácico e com DTF. Os parâmetros de força avaliados se mostraram inferiores aos esperados na literatura.
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