Objetivo: Analisar associação entre o bullying com as alterações de peso em adolescentes. Metodologia: Estudo transversal, participaram os adolescentes da rede estadual de ensino de Olinda, entre 14 a 19 anos e ambos os sexos. O instrumento utilizado foi a PeNSe e a avaliação antropométrica. Resultados: Obtiveram-se que para análise do bullying, os adolescentes do sexo masculino (23,1%), entre 14-16 anos de idade (26,3%) e obesos (44%) eram mais acometidos. Dentre as variáveis analisadas, apenas IMC foi estatisticamente significativo para que sofresse bullying escolar. Em se tratando de cyberbullying, a maioria foi do sexo feminino (9,8%), tinha entre 17-19 anos (11,8%) e eram obesos (16%). Diferentemente do bullying, as variáveis analisadas não foram estatisticamente significativas para a prática do cyberbullying. Discussão: Em relação ao sexo, observou-se no presente estudo uma distribuição homogênea entre os sexos feminino e o masculino, em casos tanto de bullying como de cyberbullying. Em relação a idade, ser mais jovem (14-16 anos), é considerado um fator atenuante como aqueles com sobrepeso/obesidade para que se tornem vítimas de bullying, ao contrário do cyberbullying, que teve sua maior parte de jovens entre 17-19 anos. Conclusão: A prática do bullying causa prejuízos à saúde mental e física desses jovens que estão em uma fase de desenvolvimento.
Esta revisão integrativa teve como objetivo avaliar a associação entre bruxismo e tempo de tela digital entre adolescentes. Os artigos foram publicados nos últimos 10 anos. Como o tema é inédito, realizaram-se duas buscas onde a primeira foi referente ao bruxismo e a segunda ao tempo de tela digital, sendo selecionados sete e cinco artigos, respectivamente. O presente trabalho sugere uma associação positiva entre bruxismo e tempo de tela digital em adolescentes.
Os adolescentes fazem uso constante de tecnologias o que pode acarretar o excesso de uso de tela. Essas por sua vez geram consequências mentais, como estresse e ansiedade, que são fatores desencadeadores do bruxismo. Considerando isto, este estudo transversal objetivou analisar a associação entre bruxismo e tempo de tela em 236 adolescentes, com faixa etária entre 14 e 19 anos, de ambos os sexos, estudantes de ensino médio de escolas públicas. Os dados foram coletados através de questões contidas na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Youth Risk Behavior Survey (YRBS) e Critérios Diagnósticos de Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC/TMD). Foi usado o teste Qui-Quadrado e calculada a Razão de Prevalência (RP). Dentre os pesquisados 30,9% eram bruxistas e 62,3% faziam uso excessivo de telas. Quanto ao bruxismo, não houve associação com as variáveis independentes estudadas. Já em relação ao tempo de tela, “Renda familiar mensal” mostrou associação (p-valor de 0,008), em que 76,1% dos pesquisados que faziam uso de telas por mais de duas horas ao dia possuíam renda mensal entre um e dois salários-mínimos. Assim, não se constatou associação entre bruxismo e tempo de tela nos adolescentes. Bruxismo e tempo de tela também não foram associados as variáveis sexo e idade, entretanto, verificou-se associação entre tempo de tela e renda familiar.
Introdução: A doença periodontal é uma reação inflamatória dos tecidos gengivais ou de suporte, os quais são danificados através dos mecanismos de resposta imune. Já o diabetes tipo 1 é uma condição autoimune com pico de incidência é entre 11-14 anos sendo diagnosticado através dos níveis de glicemia. Objetivo: Descrever prevalência e formas de prevenção de doença periodontal em adolescentes diabéticos. Percurso Metodológico: Levantamento bibliográfico nas bases PubMed, BVS e SciELO com a pergunta condutora: “quais são as manifestações orais do diabetes tipo 1 em adolescentes e tratamento preconizado?”. Os descritores utilizados foram: “Adolescent”, “Periodontal condition” e “Type 1 diabetes mellitus” e o operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão englobaram: estudos transversais, ensaios clínicos e experimentais; idiomas inglês e português; publicados entre 2011-2020. Foram excluídos artigos que não responderam à pergunta condutora e revisões. Resultados: A prevalência de doença periodontal em adolescentes diabéticos é maior do que nos não diabéticos. A prevenção inclui: criteriosa avaliação periodontal, profilaxia, orientações de higiene oral, análises de saliva e fluídos gengivais e acompanhamento multiprofissional (valores glicêmicos, hemoglobina glicosilada e parâmetros bioquímicos). Considerações Finais: Adolescentes diabéticos necessitam de assistência odontológica para reduzir a inflamação periodontal e assim prevenir doenças no periodonto.
Os materiais odontológicos são relativamente raros de serem engolidos, ainda mais quando se trata de objetos ortodônticos. Entretanto, esse tipo de emergência pode surgir no ambiente da clínica odontológica. Embora o ideal seja evitar sua ocorrência, é necessário que o profissional saiba conduzir a situação, em casos que venha a acontecer. Portanto, o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão da literatura e descrever um caso clínico de ingestão de contenção ortodôntica. Desta forma, exemplificar complicações oriundas da deglutição acidental e propor possibilidades de conduta. A fim de obter essas respostas, realizou-se de uma revisão da literatura associada a um estudo de caso sobre o tema em questão. Como resultados, obteve-se que a deglutição ou aspiração de aparelhos ou de componentes associados ao aparelho ortodôntico fixo ou removível são as categorias mais citadas na literatura. Independentemente da incidência, episódios como ingestão ou aspiração de corpo estranho são reconhecidos como possíveis complicações em Ortodontia. Quando os acidentes ocorrem fora do consultório odontológico, os pacientes geralmente estão em tratamento ortodôntico, o que representa menos de 10% do total de casos de deglutição acidental. Conclui-se que a investigação após a ingestão de qualquer componente de um aparelho ortodôntico é fundamental para levar a segurança do paciente e realizar qualquer encaminhamento médico necessário para atendimento de emergência a fim de evitar possíveis complicações.
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