RESUMO Considerando a mobilidade dos signos e dos textos, o objetivo do artigo é analisar as performances narrativas construídas por três alunos de graduação que migraram para estudar. Isso é levado a efeito com base nos construtos teórico-analíticos de escala e de ordens de indexicalidade (BLOMMAERT, 2006, 2010; KELL, 2013; MELO; MOITA LOPES, 2014, 2015; SILVERSTEIN, 2003, 2009). O estudo aponta para os microfascismos presentes nas interações cotidianas, mas, sobretudo, para a possibilidade de, ao colocar o foco nas trajetórias de textos que se movem e que possibilitam, nesse fluxo, novas estruturas de participação nas escalas, identificar performances narrativas que desacomodam as visões estabelecidas de sociabilidade e de territorialização.
Com base na articulação de três olhares sobre a crítica da colonialidade, o presente artigo dispõe no mesmo texto aspectos fundamentais para (des)pensar a colonialidade, sem impor uma coerência lógica ou um caminho linear entre eles, como a própria experiência decolonial nos provoca. Estimulando reflexões e diálogos sobre “decolonizar o humano”, “o protagonismo da narrativa na crítica decolonial” e “uma crítica contra colonial”, apontamos conceitos e debatemos sobre o enfretamento da racionalidade colonial, a insistência na produção de novas e subversivas narrativas diante das hegemonias atuais e a radicalização da crítica em apostas de enfretamento mais direto aos problemas estruturais de um mundo forjado na colonização/colonialidade.
RESUMO: É inegável a importância que os gêneros textuais assumiram em diversos campos do conhecimento, incluindo as reflexões sobre o ensino de língua materna. Cada vez mais teóricos e estudiosos das áreas de Pedagogia e Linguística se debruçam sobre estratégias de ensino que visem à ampliação da competência comunicativa de alunos e de alunas no que se refere à leitura e à escritura. A partir de tais considerações, este artigo, oriundo de um projeto de pesquisa mais amplo, tem por objetivo contribuir com tais discussões, sobretudo no que diz respeito ao estudo dos gêneros orais e sua relação com a escrita. Partindo de reflexões de cunho mais teórico sobre a questão dos gêneros textuais e da pedagogia do oral, o estudo aponta, com base no material já desenvolvido no projeto de pesquisa ac ima referido, maneiras de se abordarem os gêneros orais na sala de aula e sua articulação com os gêneros escritos.
RESUMOÉ indubitável o papel que os livros didáticos ocupam nas salas de aula de todo o país, mesmo com o crescente avanço das novas tecnologias. Mais do que um recurso largamente utilizado por professoras e professores em suas práticas educativas, os livros didáticos são artefatos culturais que produzem saberes. Neles estão presentes e circulam as mais diversas pedagogias culturais, as quais ensinam lições que vão muito além dos conteúdos curriculares, convidando alunos e alunas a ocuparem determinadas posições de sujeito. A partir de tais considerações, o presente trabalho se dedica à análise das pedagogias culturais presentes e atuantes nos livros didáticos, mais especifi camente, a análise está centrada na assim chamada pedagogia do gauchismo, termo cunhado para designar as diversas formas como as pessoas aprendem a ser gaúchas, em diversas instâncias sociais e culturais. O estudo compara de que maneira a pedagogia do gauchismo está presente em livros de História das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, no período que vai de 1960 a 2005, suas recorrências e rupturas. As análises apontam para uma predominância de uma determinada forma de se entender a identidade gaúcha, relacionando-a, sobretudo, à fi gura emblemática e mítica do gaúcho. Esta representação predominante constitui uma forte pedagogia cultural, produtora de saberes, a qual ensina uma maneira de ser gaúcho, convidando alunos e alunas a ocuparem posições de sujeito e
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