As malformações de Chiari (MC) constituem anormalidades na base do cérebro que envolvem estruturas como cerebelo, o tronco encefálico e a junção crânio cervical. A etiopatogenia dessa doença ainda não é bem esclarecida, acredita-se que é uma alteração congênita, devido a malformações na embriogênese. O presente relato tem como objetivo identificar a gravidade da doença em pacientes diagnosticados com Malformação de Chiari tipo I, a importância do diagnóstico precoce e a intervenção cirúrgica para redução de sequelas. A metodologia utilizada neste estudo de caso foi realizada de forma qualitativa e descritiva, por coleta direta dos dados da paciente por meio do acesso aos prontuários e exames por ela prestados. Os resultados encontrados foram que a sintomatologia pode variar desde cefaleias occipitais até déficits motores e sensoriais. O diagnóstico geralmente ocorre na idade adulta, por meio de ressonância magnética, sendo o tratamento apenas cirúrgico. As imagens de ressonância magnética revelam invaginação vertebrobasilar, clivus curto congênito e herniação das tonsilas cerebelares que obstruíram o canal vertebral fazendo compressão bulbomedular. A abordagem cirúrgica foi realizada pela retirada de uma parte inferior do osso occipital e arco posterior de C1. O caso teve evolução favorável e estável, porém o paciente ainda apresenta sequelas em decorrência da gravidade do quadro clínico. Conclui-se assim, que se trata de uma doença rara e de alta complexidade devido a especificidade da intervenção cirúrgica, sendo o diagnóstico precoce um importante aliado na redução de sequelas.
Introdução: O câncer de próstata (CP) é o segundo mais diagnosticado na população masculina do mundo. Clinicamente, o CP é subdividido em câncer primário, câncer de próstata metastático resistente à castração e o câncer de próstata neuroendócrino. Objetivo: descrever as principais alterações moleculares necessárias para o desenvolvimento do câncer de próstata primário (CPa). Metodologia: trata-se de uma revisão descritiva da literatura. Foram utilizadas as bases de dados PUBMED, SCIELO, Science Direct e Google Acadêmico e Instituto Nacional de Câncer (INCA). Como critério de inclusão/exclusão, foram artigos compreendidos entre 2015 a 2021, disponíveis em português, inglês e espanhol. Resultados e discussão: as bases moleculares do CP apresentam várias alterações genômicas como mutações, alterações de número de cópias de DNA, rearranjos e fusões de genes. Para o câncer primário, as alterações genéticas mais prevalentes são alterações dos genes da família ETS tais como, fusões dos genes ERG (os quais ocorrem em 50% dos casos e mutações principalmente nos genes CHD1, SPOP e BRCA1 ou BRCA2). Já o câncer de próstata metastático resistente à castração, a alteração genética mais prevalente altera receptores de andrógeno e oncossupressores (e.g. PTEN e TP53). Conclusão: alterações em níveis genético e epigenético em genes específicos regulados por hormônios andrógenos, estão intimamente relacionados à patogênese do CP. Esses dados são de suma importância para a compreensão do mecanismo fisiopatológico desta condição, bem como oferecem a base para um tratamento mais específico.
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo identificar por meio de revisão bibliográfica a incidência de pacientes diagnosticados com Sarcoma de Kaposi tendo como principal fator etiológico o vírus da imunodeficiência humana. MÉTODOS: Realizou-se uma busca sistematizada online no banco de dados Norte-Americano (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e Google acadêmico. Utilizando descritores como “Sarcoma de Kaposi” e “HIV”. Ademais, foram revisados 21 artigos tendo como critério de inclusão as literaturas publicadas do ano 1999 a 2019, excluindo quaisquer outros inferiores a primeira data e aqueles que não fazem referência ao SK ligado a AIDS. Por conseguinte, após analisar e passar pelas normas supracitadas restaram 15 referências literárias para a confecção deste artigo. CONCLUSÕES: Destaca-se que o Sarcoma de Kaposi é a neoplasia maligna mais frequente da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e sua classificação depende da extensão da lesão, raça, idade e do sistema imune do paciente. Dessa forma, o tratamento é utilizado dependendo das características físicas, imunológicas e do desenvolvimento dos danos. Por fim, as formas mais práticas de evitar o desenvolvimento do SK são intervenções destinadas a prevenir a infecção pelo HIV que incluem profilaxia pré-exposição, supressão da replicação do HIV e a manutenção da função imune de pacientes infectados.
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