Objetivo. Analisar os efeitos da reabilitação virtual, do conceito neuroevolutivo Bobath e da terapia aquática na função motora grossa de crianças com paralisia cerebral. Método. A amostra foi composta por oito crianças com paralisia cerebral, classificadas nos níveis I, II e III do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). As crianças foram submetidas a nove meses de intervenção, por meio do conceito neuroevolutivo Bobath, terapia aquática e reabilitação virtual. As crianças foram avaliadas por meio da Medição da Função Motora Grossa (GMFM). Resultados. Quatro (50%) crianças eram do sexo feminino e quatro (50%) do sexo masculino, com média de idade de 8,5 anos. Cinco crianças foram classificadas no nível I do GMFCS, uma no nível II e duas no nível III do GMFCS. Observou-se que as crianças apresentaram evolução (p=0,039) na pontuação total do GMFM, após os nove meses de intervenção. Conclusão. A associação da reabilitação virtual, conceito neuroevolutivo Bobath e terapia aquática promoveu efeitos positivos na função motora grossa das crianças avaliadas.
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