Introdução: A evolução clínica do COVID-19 apresenta manifestações clínicas que variam desde nenhum sintoma a pneumonia grave, lesões cardíacas ou cerebrais. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com COVID-19 internados na UTI de um Hospital Público de Teresina-PI. Métodos: Possui delineamento descritivo e retrospectivo realizado pela análise de prontuários onde foram incluídos pacientes com COVID-19 que foram admitidos na UTI entre abril e outubro de 2020, tendo recebido alta hospitalar ou evoluído com óbito, acima de 18 anos, de ambos os sexos e excluídos aqueles que estiverem com dados incompletos. Resultados: Foram incluídos 240 pacientes e a maioria eram idosos (63,9 ± 15,9 anos), sexo masculino (55%), casados (55,8%) e do interior do Piauí (46,7%) que apresentam comorbidades, como a HAS (55,6%) e DM (33,9%). Conclusão: Trata-se de uma patologia grave que cursa com longos períodos de internação, sendo muitas vezes necessário evoluir com intubação e VMI, além de intervenções não convencionais, como a pronação.
Objetivo: traçar o perfil clínico e epidemiológico de gestantes e puérperas internas em unidade de terapia intensiva COVID-19 em uma maternidade de alta complexidade na cidade de Teresina-PI. Métodos: trata-se de um estudo de cunho quantitativo, descritivo, retrospectivo de revisão de prontuário realizado em uma maternidade localizada na cidade de Teresina-Pioram englobados prontuários de gestantes com diagnóstico clínico ou sorológico de COVID-19. Foram excluídos prontuários com muitos dados incompletos (acima de 20), pacientes sem diagnóstico de COVID-19 e que os sintomas apareceram após o parto. Resultados: A amostra total desse estudo foi composta por 43 prontuários de pacientes que atenderam aos critérios estabelecidos, sendo a maioria mulheres na faixa de 18 a 30 anos de idade (60,4%; N=26), com um peso maior que 65kg (60,4%; N=26), multigestas (55,8%; N=24), que realizaram consultas pré-natais (88,3%; N=38) e apresentaram, no mínimo, uma intercorrência na gravidez (67,4%; N=29). As manifestações clínicas mais relatadas foram dispneia (95,3%; N=42) e tosse (81,3%; N=35). Além disso, a pesquisa revela alto índice de parto prematuro (80%; N=20) e cesariano (100%; N=25). 69,7% (N=30) da amostra precisou de suporte ventilatório. Faz-se necessária a realização de mais estudos para entender o verdadeiro perfil deste público e compreender as demais consequências que a doença traz para gestantes.
Objetivo: delinear o perfil clínico e epidemiológico de recém-nascidos internos em uma unidade SARS-CoV-2 na cidade de Teresina. Métodos: trata-se de um estudo de cunho quantitativo, descritivo, retrospectivo de revisão de prontuário realizado em uma maternidade pública localizada na cidade de Teresina-PI. Foram englobados prontuários de recém-nascidos de ambos os sexos com histórico materno de infecção por coronavírus. Foram excluídos prontuários com muitos dados incompletos (acima de 20) e prontuários de recém-nascidos internos na unidade sem histórico materno de COVID-19. Resultados: A amostra total desse estudo foi composta por 63 prontuários de pacientes que atenderam aos critérios estabelecidos, sendo a maioria do sexo feminino (52,4%; n=33), sem presença de malformações (84,1%; n=53), pré- termo (82,5%; n=52), com peso adequado para a idade gestacional (73,0%) e com grau de desconforto moderado no Boletim Silvermam-andersen -BSA (65,1%; n=41). As principais manifestações clínicas dos pacientes internados nessa unidade neocovid foram febre (19,0%;n=12) e dispneia (15,9%;n=10). Além disso, a pesquisa revela que o parto prematuro e as dificuldades respiratórias são possíveis complicações decorrentes da gravidez de mulheres com COVID-19. Foram observadas também taxas altas de parto cesariano. A necessidade de suporte ventilatório dos neonatos pode estar associada a prematuridade e não à infecção por SARS-CoV-2. Por se tratar de uma doença que ainda não teve todos os seus mecanismos revelados, é importante ressaltar a realização de novos etudos comparativos.
O termo passagem de plantão refere-se ao momento em que uma equipe de saúde transmite informações na troca de turnos de trabalho, em que ocorre a identificação do paciente, bem como do quadro clínico de cada um deles e a definição de necessidades para o planejamento e execução de medidas necessárias aos cuidados. O objetivo da pesquisa foi avaliar a forma de passagem de plantão fisioterapêutica no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI). O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nos postos das enfermarias. O grupo de fisioterapeutas participante desta pesquisa foi composto por 23 profissionais. Foi realizada a aplicação de uma ficha para traçar o perfil da amostra, em seguida foi feita uma entrevista semiestruturada com 10 profissionais para análise qualitativa da passagem de plantão, posteriormente, foi realizado preenchimento do checklist da passagem de plantão a partir da observação da transferência de cuidados realizada pelos fisioterapeutas de cada setor. A que passagem de plantão fisioterapêutica no serviço avaliado ocorre de forma presencial, a minoria dos profissionais utiliza a ficha de passagem de plantão impressa, bem como a minoria verbaliza o nome completo do paciente no momento da passagem. Os profissionais relataram como pontos negativos as interferências causadas pelos ruídos dos setores e consideraram onerosa a impressão do instrumento, entretanto, reconheceram a importância do momento da passagem de plantão para continuidade segura e qualificada dos cuidados, e que a ficha é um instrumento que garante a recordação de informações relevantes dos pacientes.
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