A potencialidade de ações extensionistas é destacada como forma de envolver a população com instituições de ensino, a exemplo das ações no âmbito dos projetos Transfere e QuiCo, cadastrados na UFPel. Estes projetos objetivam mediar, dialogar e contribuir para o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem a estudantes do Ensino Médio, através de oficinas temáticas, a partir de demandas das comunidades escolares, associando o desenvolvimento de temas de Química a conhecimentos natos e culturais inseridos no cotidiano. Com base na metodologia dos Três Momentos Pedagógicos, as oficinas são planejadas e executadas em três escolas da cidade de Pelotas-RS, sendo que o material didático produzido consta para amplo acesso no site https://projetotransfere.wixsite.com/projetotransfere/oficinas. Durante as atividades foram disponibilizados questionários, cujas respostas foram observadas e analisadas como forma de aprimoramento das ações de extensão futuras. As atividades propostas tiveram boa aceitação utilizando mediação dialogada, bem como indicaram possíveis contribuições aos estudantes, nos processos de ensino e aprendizagem sobre a cultura em Química associada ao cotidiano.
O artigo busca apresentar as atividades de análise e aprimoramento do perfil @projetotransfere nas redes sociais em uma ação de colaboração dos participantes dos projetos de extensão Transfere e TICs, vinculados à UFPel. As ações foram desenvolvidas a partir da confecção e publicação de materiais para os perfis do Facebook e Instagram, como forma virtual de mediar ações de extensão universitária. Os temas centrais foram Ciências, Química e a rotina dos estudantes. As publicações foram diferenciadas em: “Um cientista, sua história...”, “Química no cotidiano”, “Curiosidades de química”, “QuíDica Enem”, “Listas”, “Memes” e “Quiz”. À medida que as publicações diárias ocorriam, processos de aperfeiçoamento eram necessários para adequação ao público e às redes sociais. Assim, analisar o processo de reorganização das ações extensionistas fazendo uso das redes sociais como importante mediador virtual, bem como a compreensão de seu gerenciamento, mostrou relevante indicativo de qualificação educacional do público e, também, dos graduandos envolvidos.
Em tempos de distanciamento social, medida fundamental para o enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus, adaptações foram necessárias em diversos âmbitos, inclusive no acadêmico. Em face desse momento sem precedentes, o Projeto Transfere colaboradores, que atuam em ações de extensão universitária na Universidade Federal de Pelotas, passaram a exercer atividades por meio das redes sociais. Assim, o objetivo deste estudo foi evidenciar a possibilidade de uso das redes sociais para promover extensão universitária, em meio à pandemia, utilizando Facebook e Instagram para divulgar informações e instruções cotidianas relacionadas à COVID-19, além de avaliar a repercussão das informações divulgadas nas comunidades online, por meio de curtidas, compartilhamentos e envolvimentos alcançados por cada post. A análise dos perfis @projetotransferenessas redes apontaram um alcance de mais de 30 mil pessoas, durante os meses de abril a agosto de 2020, com 12 postagens distribuídas semanalmente, evidenciando o amplo alcance de instruções, recomendações e esclarecimentos sobre o tema às comunidades online. Palavras-chave: Coronavírus; isolamento; comunidades; Facebook; Instagram.
Este texto se propõe a compartilhar a experiência denominada de cotutela, desenvolvida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do grupo de Química da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Centrada numa aposta na coletividade e no trabalho colaborativo, trazemos aqui os diferentes olhares do grupo que estão imbricados no planejamento, desenvolvimento, realização e avaliação da proposta, articulando a ação de uma supervisora da área de Química da Escola Básica, dois coordenadores e um grupo que variou, durante os momentos aqui descritos, entre nove e doze discentes da Licenciatura em Química da UFPel. A partir do trabalho em cotutela, emergiram subsídios que reforçam os princípios do Programa, assim como também foram produzidos elementos que dão ênfase ao rompimento de uma solidão pedagógica e, destacadamente, a modificação das dinâmicas de sala de aula, trazendo uma interação colaborativa entre o grupo do PIBID e um protagonismo maior dos estudantes da Escola Básica ao sentirem-se mais acolhidos por um grupo de professores.
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