A violência obstétrica (VO) é considerada um problema de saúde pública mundial, podendo ser definida como qualquer prática contra a saúde sexual e reprodutiva da mulher, podendo também ser considerada uma apropriação do corpo feminino, caracterizado pelo tratamento desumanizado, em que suas principais caracterizações são: violência física, psicológica e sexual. A VO ainda é pouco percebida e respaldada pela lei, se comparada a outras formas de violência contra a mulher, sendo relevantes as discussões sobre o tema. Assim, o objetivo desse trabalho é discutir os efeitos da violência obstétrica, procurando dar visibilidade, sensibilizar e incentivar a prevenção dessa violência que faz parte da realidade brasileira. Para isso, o trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo exploratório, caracterizada por uma revisão de referências já analisadas e publicadas. Foram utilizadas as bases de dados: Google Acadêmico, Scopus e Scielo, utilizando as palavras-chave: “violência obstétrica”, “Brasil”, “parto”, “gestação”, “parto humanizado”, “violação obstétrica” e suas combinações. A violência obstétrica representa um impasse para a realização da plenitude dos direitos das mulheres, pois é percebida como uma situação cada vez mais comum no cotidiano das mesmas, seja em situações de pré-natal, parto, pós-parto ou aborto. Pesquisas mais robustas, interdisciplinares e transnacionais são necessárias para ajudar os formuladores de políticas, provedores de assistência à maternidade, mulheres e famílias que acessam os serviços de maternidade a entender, definir e abordar melhor esse fenômeno.
O objetivo deste trabalho é descrever a evolução crônica da infecção por Chikungunya, seus fatores de gravidade e sua relação com doenças autoimunes. O relato de caso faz referência a uma paciente adulta, do sexo feminino, que relatou ter passado por quadro agudo de Chikungunya há quatro meses, a paciente apresentou aumento de edema articular e rigidez matinal, sem calor ou eritema, também se queixava de dores em punhos, joelhos, tornozelos e cotovelos, contudo, em uma consulta com ortopedista foi diagnóstica com artrite reumatoide (AR). Observou-se que foi feito um diagnóstico equivocado de AR na paciente, devido a clínica semelhante com chikungunya, que inclusive mostrou positividade para fator reumatoide (FR). Através dos resultados dos exames, verificou-se que a paciente não apresentava artrite reumatoide e que o tratamento era inadequado para seu real diagnóstico, portanto, a mesma não obteve resultado satisfatório. Sendo assim, deve-se ter em mente o diagnóstico diferencial e a terapia da Chikungunya crônica para facilitar a melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Obstetric violence (VO) is considered a global public health problem, and can be defined as any practice against the sexual and reproductive health of women, and can also be considered an appropriation of the female body, characterized by dehumanized treatment, in which its main characterizations are: physical, psychological and sexual violence. The VO is still little perceived and supported by the law if compared to other forms of violence against women, and the discussions on the subject are relevant. Thus, the objective of this work is to discuss the effects of obstetric violence, seeking to give visibility, sensitize and encourage the prevention of this violence that is part of the Brazilian reality. For this, the work was carried out through bibliographic research of exploratory descriptive character, characterized by a review of references already analyzed and published. The following databases were used: Google Scholar, Scopus, and Scielo, using the keywords: "obstetric violence", "Brazil", "childbirth", "pregnancy", "humanized delivery", and "obstetric violation" and their combinations. Obstetric violence represents an impasse in the realization of the fullness of women's rights since it is perceived as an increasingly common situation in their daily lives, whether in prenatal, childbirth, postpartum, or abortion situations. More robust, interdisciplinary, and translational research is needed to help policymakers, maternity care providers, women, and families accessing maternity services better understand, define, and address this phenomenon.
A violência obstétrica é uma questão alarmante que afeta inúmeras mulheres durante a gravidez e o parto, constituindo um tipo de violência de gênero que gera consequências negativas significativas na saúde física e mental das mulheres. Ademais, pode acarretar graves complicações tanto durante quanto após o parto, impactando negativamente a autoestima e a confiança da mulher em relação a todo o processo gestacional. Com o intuito de levantar os principais tipos de violência obstétrica no Brasil, este trabalho se propôs a realizar uma revisão sistemática com base em buscas nas bases de dados Pubmed e Scopus, utilizando os termos "Obstetric violence", "Brazil", "obstetric care" e suas combinações. A análise de 12 artigos permitiu a identificação de uma situação preocupante: a violência obstétrica é um problema generalizado e disseminado no país. Os tipos de violência mais comuns incluem intervenções médicas desnecessárias, maus-tratos, desrespeito à autonomia da mulher durante o parto, tratamento desumano e negligência. Nesse sentido, é fundamental adotar medidas para prevenir e combater a violência obstétrica, tais como conscientizar a sociedade sobre os direitos das mulheres durante a gestação e o parto, promover a formação adequada dos profissionais de saúde e implementar políticas públicas para proteger a saúde e o bem-estar das mulheres.
As infecções oportunistas representam um grave problema de saúde pública, especialmente em pacientes com imunodeficiência causada pelo HIV. Se não forem tratadas adequadamente, essas infecções podem ser graves e até mesmo fatais. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um paciente com diagnóstico tardio de HIV, que apresentou infecções oportunistas. Trata-se de um relato clínico de um homem bissexual de 36 anos, que foi admitido no hospital com sintomas de anorexia, dor retal, dor abdominal e anemia severa. Durante sua admissão, foi descoberto que ele estava infectado pelo HIV e também apresentava infecções oportunistas, incluindo candidíase esofágica, HPV e CMV. Após receber uma série de terapias, o paciente apresentou melhora significativa, com resolução dos sintomas iniciais e controle das infecções oportunistas, sendo assim, foi encaminhado para acompanhamento em regime ambulatorial. Embora o paciente tenha apresentado melhoras em sua condição, é crucial ressaltar que sua participação no estudo revelou danos irreversíveis em termos de prevenção. Durante anos, ele inadvertidamente transmitiu o vírus HIV, expondo a risco um número significativo de pessoas. Isso destaca o desafio crítico que o atraso no diagnóstico do HIV representa para o controle da epidemia.
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