A violência contra a mulher agravou-se durante o período da pandemia de COVID-19, de modo que a compreensão das interfaces desse fenômeno faz-se emergente. Buscou-se investigar junto a literatura dos últimos 2 anos aqueles estudos que tratam da temática da violência contra a mulher durante a pandemia de COVID-19. Pode-se apreender dos artigos que a violência contra a mulher se agravou durante a pandemia, ao passo que ainda carece que as políticas públicas alcancem as vítimas nesse contexto pandêmico. Aspectos sociais como raça e classe social também endossam esse cenário e apontam para a interseccionalidade da violência contra a mulher. O papel dos profissionais também destaca-se entre os estudos com à atenção e cuidado as vítimas. Conclui-se que a sociedade ainda precisa se conscientizar da gravidade da violência de gênero como uma questão de todos e todas, sobretudo para o enfrentamento dessa questão em cenários de crise.
O presente estudo tem como objetivo relatar o desenvolvimento de um plano de intervenção com atividades participativas, tendo como público-alvo um grupo de idosos de um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do estado do Piauí. O plano teve como principal finalidade promover ações de promoção e prevenção em saúde, abrangendo demandas relacionadas ao processo de envelhecimento e cuidado em saúde, bem como suas implicações biopsicossociais. Assim, a partir da construção de estratégias e metodologias participativas e integrativas, buscou-se contemplar a população idosa assistida e suas famílias, como também os profissionais que compunham a instituição e a comunidade a qual esse dispositivo se insere. Para tanto, foram traçadas sete atividades interventivas de curto, médio e longo prazo abarcando novas concepções sobre o processo de envelhecimento com o grupo, assim como a equipe técnica de profissionais responsáveis, atores sociais da rede socioassistencial e com a Secretaria de Assistência Social. Por fim, ressalta-se a importância do manejo com a população idosa, a fim de compreender as suas peculiaridades e seus atravessamentos e a partir disso pensar em intervenções que sejam significativas, promotoras de bem-estar, qualidade de vida e cuidado aos indivíduos assistidos.
O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão sistemática sobre o fenômeno das falsas memórias. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura selecionando-se apenas artigos publicados de 2008 a 2017, em língua portuguesa, inglesa ou espanhola nas bases de dados Taylor & Francis Online (Tandfonline), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e US National Library of Medicine (PubMed). A partir disso, coloca-se que a revisão sistemática proporcionou maior entendimento sobre as falsas memórias e como esse construto vem sendo estudado no âmbito científico e seus impactos.
A violência contra a mulher é um tema bastante debatido, no entanto ainda é escassa a presença de conteúdo bibliográfico no âmbito da Psicologia. O objetivo do estudo foi à análise e investigação de como as representações sociais dos profissionais se constituem frente às mulheres vítimas de violência. Para a construção do artigo foi efetuada uma pesquisa de cunho qualitativo-descritivo que consistiu na realização de cinco entrevistas semiestruturadas com profissionais que trabalham com mulheres vítimas de violência. Tais entrevistas foram desempenhadas no Núcleo Multidisciplinar Lei Maria da Penha e no Centro de Referência Especializada de Assistência Social da cidade de Parnaíba-PI e analisadas por meio do método de análise de discurso. Como resultado foi constatado a presença, em sua grande maioria, de profissionais mulheres trabalhando com esses tipos de casos e a maior sensibilidade das mesmas no momento de lidar com essas demandas.
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