Introdução: Diante do processo de envelhecimento da população mundial a figura do cuidador de idosos tornou-se essencial. O desgaste a que são submetidos ratifica a necessidade de estudar a saúde mental destes atores sociais e produzir informações suficientes que fomentem ações de saúde efetivas para este público. Objetivo: Investigar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns em cuidadores de idosos de um Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) em uma capital no nordeste do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que utilizou questionários 3 para a coleta de dados dos cuidadores de idosos, maiores de 18 anos, atendidos pelo SAD (n=79). Os instrumentos de avaliação incluiram um questionário sociodemográfico; a Escala de Zarit Burden e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Para a análise dos dados todos os testes foram aplicados com 95% de confiança e os resultados foram apresentados em forma de tabela com suas respectivas frequências absoluta e relativa. As variáveis numéricas estão representadas pelas medidas de tendência central e dispersão. Resultados: Participaram da pesquisa 79 cuidadores, a maioria eram mulheres (86%), com vínculo familiar (84,8%), com destaque para filhos (41,8%) e cônjuges (26,6%). Entre as mulheres, na distribuição dos graus de sobrecarga, 38% apresentou sobrecarga leve, 26% moderada e 35,3% grave, já os homens apresentaram predominantemente sobrecarga leve (72,7%). Entre os entrevistados, 51,9% afirmaram considerar os idosos, a quem se dedicam, pessoas saudáveis. A maior parte destes com uma percepção positiva sobre a saúde do idoso, não apresentou sofrimento mental (76,3%). Quanto ao motivo pelo qual o idoso necessita de cuidados, as variáveis “Saúde mental” (p< 0,033) e “Lesão Por Pressão” (p< 0,035) destacaram-se em relação à sobrecarga. Por fim, verificou-se sofrimento mental em 66,7% dos cuidadores com sobrecarga grave, enquanto a sobrecarga leve foi associada à ausência de sofrimento mental (94,1%) nesses participantes (p< 0,001). Conclusão: O presente estudo evidencia a urgência de políticas mais efetivas, relativas à saúde mental dos cuidadores de idosos, para que não permaneçam desamparados, vivenciando a dura realidade da incapacidade funcional, inseridos em um sistema que parece não compreender que cuidar de quem cuida também é uma obrigação da rede de saúde.
Cancer is a set of numerous diseases characterized by the abundant and disordered growth of cells. In the pediatric population, central nervous system tumors account for 20% of neoplasms. In this scenario, it is necessary to highlight that patients with tumors in the posterior fossa and aggressive treatments, such as exposure to cranial radiotherapy, have been associated with a decline in cognitive functioning. Thus, the main objective of this research was to evaluate, through theoretical and empirical studies of national and international literature, the cognitive impact on individuals with brain neoplasms in the posterior fossa region. To achieve this goal, the descriptors "brain neoplasms", "cognitive dysfunction" and "child development" were used in the LILACS-BVS, SciELO, and MEDLINE/PubMed databases, being considered as inclusion criteria articles published in the last five years (2016 -2020) and excluding articles whose methodology was inconsistent and bibliographic reviews; 4 articles were selected as a research sample. Based on the selected articles, it can be identified, in general, that the association between cognitive decline and infratentorial brain neoplasms is due to the form of treatment normally suggested to deal with this disease. Furthermore, a direct relationship was perceived between aggressive treatmentssuch as chemotherapy and radiotherapyand
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