Evidências científicas recentes mostram que a dor associada a procedimentos dolorosos agudos, como a punção venosa, é uma importante fonte de dor pediátrica e pode ter consequências a longo prazo no comportamento e na percepção da dor em crianças. Então, objetiva-se verificar a eficácia dos principais métodos farmacológicos e não farmacológicos de manejo da dor durante venipuntura em crianças. Este estudo é uma revisão narrativa de caráter analítico com pesquisas nas bases de dados PUBMED, SciELO e LILACS. Como critério de inclusão, foram selecionados apenas ensaios clínicos do ano de 2016 até a data da coleta de dados, selecionados com os descritores: “dor”, “punção venosa” e “crianças”. Foram selecionados 31 artigos que abordam diferentes tipos de manejo da dor durante a punção venosa, sendo 6 referentes a métodos farmacológicos e 25 a métodos não farmacológicos. Dentre os farmacológicos, destaca-se o uso de dexmedetomidina, Midazolam, solução de sacarose, anestésico tópico, lidocaína, tetracaína, adesivo quente e EMLA creme. Quanto aos não farmacológicos, os principais são as técnicas de distração, incluindo jogar videogame, ler cartas, assistir desenhos, ouvir música, usar brinquedos, interagir com os pais, inflar balões, apertar a bola, tossir, além de técnicas, como realidade virtual e sistema Buzzy. Estudos têm buscado elucidar um maior número de métodos não farmacológicos em relação aos farmacológicos, por serem menos onerosos e menos traumáticos. É importante destacar as técnicas de distração, que possuem uma variedade de métodos aplicáveis, principalmente aqueles relacionados à audição e visão.
Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico dos óbitos fetais no Brasil, no período de 2015 a 2020. Nesse sentido, a análise foi feita a partir de dados retirados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na seção "Estatísticas Vitais”, no tópico de “Óbitos fetais”. Foram analisados dados referentes aos óbitos fetais de acordo com a região do país, o estado de ocorrência, o sexo do bebê, a idade materna, o tipo de parto, o tipo de gestação, a duração da gestação, o peso ao nascer e a escolaridade materna. Os resultados mostraram a ocorrência de 182.612 casos, sendo 2015 o ano de maior ocorrência com 32.994 (18,06%). A maior prevalência de óbitos ocorreu na região sudeste com 67.654 casos (37,04%), seguido da região Nordeste com 61.114 mortes (33,46%), somando 70,5% dos óbitos. São Paulo foi o estado mais acometido com 31.817 casos. A ocorrência dos óbitos fetais foi mais prevalente em bebês do sexo masculino (52,11%), com idade gestacional entre 32 e 36 semanas e peso de 500-999g; com mães na faixa etária de 20-24 anos, com escolaridade de 8 a 11 anos, que realizaram partos vaginais, estando em gestação única.
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