Objetivo: avaliar a capacidade funcional de idosos de acordo o WHODAS 2.0. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, de corte transversal e levantamento de campo, realizado na Estratégia de Saúde da Família, em janeiro de 2019, com 129 idosos de uma cidade do interior da Bahia, localizada na região centro-sul da Bahia. Foi utilizado um questionário com avaliação sócio demográfica, econômica e condições de saúde, o MEEM para avaliar a função cognitiva e WHODAS para avaliar o nível de funcionalidade dos idosos. A análise dos dados foi feito com auxílio do software Statistical Package for Social Sciences. Resultados: predomínio de idosos até 79 anos (80,6%), sexo feminino (75,5%), solteiras, divorciadas, viúvas, ou seja, a predominância de mulheres que vivem sem companheiro foi maior (57,4%), recebem 1 a 3 salários mínimos (58%). No estado geral de saúde, prevalência de idosos que a consideram boa (44,2%), nunca usam bebida alcoólica e cigarro, representam o mesmo percentual (85,3%). Em relação às doenças crônicas não transmissíveis, maior prevalência para hipertensão arterial sistêmica (37,2%), possuem a doença há mais de 10 anos (31%). Nos domínios do WHODAS as médias que de maior nível de incapacidade foram a participação na sociedade (12,66 ± 4,91), seguida de cognição (8,41 ± 2,92), e mobilidade (8,24 ± 4,88). E os menores índices de incapacidade foram em atividade da vida com (7,98 ± 7,70), autocuidado (5,00 ± 2,04) e relação interpessoal (4,90 ± 1,57). Já sobre a classificação geral composta por moderada, grave e completa, houve dificuldade moderada (69%) e dificuldade grave (27,9%). Houve correlação significativa entre os domínios Cognição e Autocuidado tanto para os homens (r 0,644) quanto para as mulheres (r 0,684). Na correlação geral os domínios Mobilidade (r 0,756), Participação na sociedade (r 0,774) tiveram correlação significativa e positiva com a Classificação geral no WHODAS. Considerações finais: este estudo reforça a importância de trabalhos voltados ao processo de envelhecimento e a sua relação com a funcionalidade, contemplando os indivíduos de maneira holística, contribuindo assim para a melhoria e desenvolvimento de cuidados na perspectiva da saúde dessa população.
RESUMOEste estudo teve como objetivo avaliar a capacidade funcional e o risco de quedas aos quais os idosos estão propensos no ambiente domiciliar. Tratase de um estudo epidemiológico de base populacional, quantitativo, descritivo e de corte transversal, realizado nas Estratégias de Saúde da Família da cidade de Cândido Sales -Ba, com 155 indivíduos. Foi utilizado como instrumentos de coleta um questionário para compor o perfil sociodemográfico, o MEEM, o índice de Katz e a escala de Lawton-Brody. Os dados foram analisados com estatística inferencial e descritiva a partir do software Statistical Package for Social. No perfil dos idosos, houve predominância de idade até 79 anos 78,7%, prevalência do sexo feminino 65,8%, solteiros 52,3%, não alfabetizados 59,4%, com renda familiar de até um salário mínimo 57,4%. Na avaliação da dependência funcional, quanto às atividades básicas 95,5% tiveram dependência moderada, e nas atividades instrumentais 93,5% possuem dependência parcial. Com relação as quedas, 70,3% se classificam com alto risco no ambiente domiciliar. Constatou-se que os idosos apresentam dependências funcionais seja em atividades básicas ou instrumentais, e que eles estão propensos a um alto risco de quedas no ambiente domiciliar. O estudo viabilizou uma análise sobre a população idosa no tocante ao risco de quedas, ao passo em que propiciou possibilidades de discussões sobre o envelhecer e suas implicações para o ser humano.
Objetivo: investigar a percepção de idosos sobre sua autoestima e autoimagem diante do envelhecimento. Metodologia: pesquisa descritiva, quantitativa, de corte transversal e levantamento de campo, realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) da cidade de Mucugê – Ba com 129 idosos. Para coleta de dados, utilizou-se o questionário com avaliação sociodemográfica, o Mini Exame do Estado Mental, a escala de Autoestima de Rosenberg e a Escala de autoimagem de Stunkard. Resultados: Houve prevalência de idosos até 79 anos (80,6%), do sexo feminino (72,2%); com bom estado geral de saúde (44,2%) além de nunca terem feito o uso de bebiba alcoólica (85,3%) e cigarro (92,2%). Em relação as DCNT 37,2% relatam ter apenas Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Ao IMC, apresentaram peso normal (41,1%) e sobrepeso (41,1%); na classificação das silhuetas 51,9% apontam estarem satisfeitos e na classificação da autoestima 96,9% (n=125) estão satisfeitos com seu corpo. Conclusão: evidenciou-se risco para problemas cardiovasculares, principalmente nos idosos do gênero feminino e apesar de predominar o sobrepeso, os idosos informaram sobre a sua silhueta que estão satisfeitos com o próprio corpo e afirmam ter uma boa autoestima.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.