A violência na escola é um problema social que perpassa o âmbito da educação e da saúde pública, envolve aspectos bioéticos e requer mecanismos de enfrentamento, a partir da educação em saúde. Este estudo objetiva discutir estratégias fundamentadoras da educação em saúde, sobre aspectos bioéticos no domínio da violência escolar. Consiste em uma revisão bibliográfica crítico-reflexiva por meio do acesso a banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores "violência and bioética" e "violência na escola", considerando os estudos publicados no período de 2004 a 2009. Realizamos também levantamento das obras de Paulo Freire e Pedro Demo, teóricos da Educação Libertadora. A leitura do material conduziu-nos a definição e discussão de três eixos temáticos: 1) bioética como instrumento reflexivo para a retomada dos valores morais na sociedade; 2) escola como formadora ética e de exercício de cidadania; 3) educação em saúde como instrumento para o enfrentamento da violência na escola. Acreditamos que a violência escolar envolve questões bioéticas que devem ser alvo de intervenções educativas na perspectiva libertadora, no intuito de gerar reflexões sobre o caráter negativo da violência escolar, tanto para o ensino-aprendizagem, como para o adoecimento dos atores envolvidos nessa problemática. Os profissionais da saúde poderão estabelecer a intersetorialidade com a educação e contribuir na prevenção da violência na escola, por meio de ações educativas em saúde, mobilizando cidadãos para uma sociedade comprometida em promover a vida; e que os profissionais da educação sejam receptivos e coparticipantes do processo intersetorial de educação e saúde.
A esquistossomose é considerada um problema de saúde pública que atinge todo o Brasil, a exemplo do município de Jequié, Bahia, o que expressa a importância da realização de estudos sobre sua incidência. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da esquistossomose em Jequié-BA, relacionando-a às políticas públicas propostas pelo Ministério da Saúde. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, quantitativa, descritiva e exploratória com base em dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN), do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE), da Diretoria de Informação em Saúde (DIS)/Bahia, do Centro de Endemias da cidade de Jequié e da 13ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES)/Bahia. Os dados, analisados com o emprego do Software Tabwin do Ministério da Saúde, demonstram que, entre 2001 e 2008, Jequié apresentou 13.408 casos de esquistossomose, sendo o ano de 2004 o de maior prevalência (29,5%). Embora tenha havido uma redução nos últimos dois anos (3,9% em 2007 e 3,5% em 2008) a taxa de positividade de esquistossomose da regional de Jequié, no período de 2001 a 2006, ultrapassou o percentual de 5% preconizado pelo Ministério da Saúde. Estes dados reforçam a necessidade de políticas públicas e medidas de controle da esquistossomose no município, com enfoque não apenas no tratamento medicamentoso, mas também em saneamento básico, educação ambiental e educação para a saúde. DESCRITORES: Esquistossomose. Planejamento. Gestão. Políticas de saúde.
Objetivo: Analisar as contribuições de estratégia ensino-aprendizagem remota para processo de trabalho dos ACS no contexto da COVID-19. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por mestrandos ao realizar uma ação de Educação em Saúde para Agentes Comunitários de Saúde na modalidade remota. Este estudo surge a partir da elaboração de um plano de aula, atividade oriunda da disciplina de Processo Ensino Aprendizagem em Ciências da Saúde do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Resultados: A ação educativa em saúde para os agentes comunitários, na modalidade virtual durante a pandemia constitui uma estratégia de capacitação e compartilhamento de saberes, tendo em vista as respostas positivas dos agentes, embora a adesão dos agentes ao treinamento tem sido baixa. Conclusão: A ação remota viabilizou a troca de experiência e sanou dúvidas quanto as ações realizadas no cotidiano, oportunizando uma aproximação da equipe, no momento de distanciamento social, entretanto, faz-se necessário estratégias para atingir um maior número de participantes de forma virtual.
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