Introdução: a atrofia muscular e consequente fraqueza dos músculos respiratórios inspiratórios pode ocorrer em pacientes dependentes de ventilação mecânica, dificultando seu desmame ventilatório. A avaliação e treinamento desta musculatura podem ser realizados em unidade de terapia intensiva como modo de fortalecimento muscular respiratório para permitir a retirada do suporte ventilatório. Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura científica e analisar as melhores técnicas de fortalecimento da musculatura respiratória. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica com levantamento de dados através das bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Medline, Pubmed, Lilacs, em português, sobre o treinamento da musculatura respiratória de pacientes em ventilação mecânica, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Resultados: foram selecionados 40 estudos, porém apenas 11 destes estavam relacionados ao tema e foram incluídos neste trabalho, sendo 3 estudos clínicos e 8 revisões de literatura, que mostram que o fortalecimento da musculatura respiratória pode ser benéfico para pacientes dependentes de ventilação mecânica. Conclusão: o treinamento muscular respiratório é muito importante para facilitar o processo de desmame de pacientes em ventilação mecânica, com benefícios variáveis de acordo com a técnica utilizada.
O estudo objetivou avaliar a prevalência de transtornos mentais e os fatores associados em Professores de Educação Física (PEF) da rede pública de ensino de um município da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. A amostra do estudo foi composta por 46 PEF. Para avaliação da saúde mental e identificação de transtornos mentais foi utilizada a versão Brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview e para verificar os níveis de Atividade Física, foi utilizada a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física. Para identificar as características e as condições do trabalho foi utilizado um questionário elaborado especificamente para o estudo. Os resultados encontrados no presente estudo indicaram uma prevalência importante de TMCs (34,8%) em PEF da rede pública de um município, no interior do RS, Brasil. Adicionalmente, identificamos que a maioria dos professores que possuem transtornos são do sexo feminino (75%), compreendem a faixa etária de 40 a 60 anos (56,7%) e percebem o salário como ruim (56,2%). Através do estudo foi possível identificar uma população de professores relativamente jovem, sendo mais da metade do sexo feminino, com baixa remuneração e com demanda de saúde mental. Ainda, aspectos laborais, como o ruído na escola, a estrutura física e a relação com os colegas foram fatores que se associaram com a presença de transtornos mentais nos professores avaliados.
Introdução: a terapêutica em conjunto com o avanço tecnológico dentro da unidade de terapia intensiva (UTI) fez com que doenças fatais se tornassem crônicas, aumentando o uso de procedimentos invasivos na tentativa de manutenção da vida, propiciando a distanásia. Os cuidados paliativos (CP) são uma alternativa para impedir a distanásia, com princípios pautados no trabalho multidisciplinar e abordagem do cuidado frente à dignidade da finitude humana. Objetivo: analisar por meio de uma revisão integrativa da literatura, o que vem sendo discutido sobre os benefícios da abordagem dos CP dentro da UTI adulto, quais as suas limitações atuais e quais os protocolos utilizados nos últimos cinco anos. Método: por meio de revisão integrativa de literatura, foi realizado estratégia de busca com descritores nos portais The National Library of Medicine e Biblioteca Virtual em Saúde, analisados artigos científicos no período de 2014 a 2018, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: foram identificados 26 trabalhos, e após o processo de triagem e seleção, foram elegíveis para o presente estudo apenas 12 artigos. Os benefícios dos CP em UTI estão atrelados à diminuição significativa nos procedimentos invasivos, eficácia no planejamento de cuidados, aumento na qualidade do processo de morrer, além de redução de gastos hospitalares para o sistema de saúde. Conclusão: a abordagem dos CP tem impacto positivo na UTI, mas ainda enfrenta limitações inerentes à falta de estudos de maior impacto, assim como protocolos assistenciais pautados em evidências.
Objetivo: analisar os efeitos de uma sessão de jogos de realidade virtual no equilíbrio postural de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Método: estudo com abordagem quantitativa que pretendeu avaliar pacientes usuários de um centro de atenção psicossocial de uma cidade da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Os indivíduos foram submetidos a avaliação do desempenho cognitivo por meio do Mini Exame do Estado Mental (utilizado como critério de inclusão), medidas antropométricas (massa corporal, estatura e circunferência da cintura), equilíbrio postural (testes Timed Up and Go, Teste de Alcance Funcional e Escala de Equilíbrio de Berg), bem como, frequência cardíaca por um aplicativo chamado Instant Heart Rate. Ainda foi aplicado um questionário visando identificar variáveis sociodemográficas. Já as informações sobre diagnóstico e terapia medicamentosa foram coletadas dos prontuários disponibilizados pelo serviço. Após a avaliação, os usuários foram submetidos à uma única sessão de até 30 minutos de jogos, para avaliar o efeito agudo da realidade virtual nestes usuários, nos momentos pré e pós intervenção, com o instrumento de intervenção virtual – Microsoft Kinect Xbox 360™. Os jogos selecionados foram: Nike Kinect Training e Kinect Adventures. Participaram do estudo 10 indivíduos de ambos os sexos com média de idade de 49,7±12,4 anos. Resultados: observou-se valores significativos pós intervenção no teste de Alcance Funcional, no Time Up and Go e na frequência cardíaca. Optou-se por correlacionar a Escala Berg com a média obtida nos jogos de Realidade Virtual, apontando valores com diferença significativa (p=0,05). Conclusão: a sessão de jogos de Realidade Virtual mostrou-se importante na melhora do equilíbrio postural dos indivíduos com histórico de dependência química.
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