The authors are grateful for the fi nancial support of the following funding agencies: CAPES, through the granting of a doctoral scholarship to SESO; and CNPq, for granting scholarship productivity to DRB and by the Public Announcement of MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 18/2012 grants.
O Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) é uma escala de rastreio utilizada em serviços de atenção básica para avaliar indicadores de transtornos mentais comuns (TMC). O objetivo deste trabalho foi investigar evidências de validade clínica do SRQ-20, comparando participantes clínicos e não clínicos e verificando sua capacidade em diferenciar grupos com transtornos psiquiátricos específicos, como também em predizer risco de suicídio. Participaram do estudo 161 pessoas, 60% sendo de amostra clínica. Foram realizadas análises descritivas, correlações, ANOVAs, análises de regressão logística e curvas ROC. Os resultados apontaram grande tamanho de efeito na capacidade do instrumento em diferenciar grupo clínico e não clínico. Pacientes com transtornos de humor ou de ansiedade não diferiram dos psicóticos em relação à quantidade de sintomas apresentados. Transtornos de personalidade apresentaram escores significativamente maiores que os demais grupos. O SRQ-20 mostrou-se também bom preditor do risco de suicídio. A escala demonstrou ser uma ferramenta útil, principalmente na avaliação breve de TMC e possíveis sinais de risco.
Os autores agradecem o apoio fi nanceiro das agências de fomento CAPES, por meio da concessão de bolsa de doutorado para SESO, e CNPq, por concessão de bolsa produtividade para DRB e pelo apolo auxílio de pesquisa pelo edital MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 18/2012.
Este é um estudo quantitativo realizado entre 2014 a 2015 nas cidades de Erechim, Canoas e Porto Alegre com pacientes em tratamento psicoterápico e/ou psiquiátrico (amostra clínica) e estudantes da modalidade Ensino de Jovens e Adultos e de cursos superiores (amostra não clínica), com o objetivo de examinar a capacidade do Inventário de Organização de Personalidade – Brasil em discriminar pessoas com diferentes níveis de organização da personalidade. Participaram 180 indivíduos, sendo 69% pacientes em atendimento psiquiátrico ou psicológico e 31% estudantes. As médias do grupo clínico foram maiores em todas as escalas do que as médias do grupo não clínico (d variou de 0,60 a 1,30). Quando comparados os grupos de participantes de acordo com seus níveis de organização da personalidade, os escores não discriminaram todos os grupos, tendo sido observado um padrão de três níveis: normal; prejuízo leve; e, prejuízo grave. Os escores tenderam a diferenciar esses três grupos. Com isso, entende-se que há evidências de validade, baseadas em critérios externos, de que os escores são capazes de identificar níveis de prejuízo no funcionamento da personalidade.
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