RESUMO: a qualidade de vida de cuidadores é algo que preocupa, pois afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo dependente desses cuidados. Este estudo teve como objetivo analisar e comparar a qualidade de vida em saúde de cuidadores de pessoas com necessidades especiais em atendimento em uma instituição de reabilitação. Participaram 90 cuidadores principais de pessoas com necessidades especiais em atendimento em uma instituição de reabilitação. Foram utilizados para a coleta de dados dois instrumentos: um questionário para verificar o perfil do cuidador e da pessoa com necessidades especiais e o questionário de medida de qualidade de vida WHOQOL-Bref. Os resultados demonstraram que houve significância, apenas, entre a qualidade de vida do cuidador no domínio físico e a idade da pessoa com necessidade especial, indicando que quanto mais velha a pessoa com necessidades especiais, mais difícil e penoso é o ato de cuidar. Os resultados podem indicar formas de orientação à família de pessoas com deficiência.
PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Cuidador. Qualidade de Vida. Pessoas com Necessidades Especiais. Família.
ABSTRACT:The quality of life of caregivers is a concern because it directly affects the quality of life of individuals dependent on such care. This study aimed to analyze and compare the quality of life in health of caregivers of people with special needs who attend a rehabilitation facility. Ninety caregivers of people with special needs who attend a rehabilitation facility participated in this study. For data collection two instruments were used: a questionnaire to determine the profile of the caregiver and the person with special needs and the WHOQOL-Bref questionnaire to measure quality of life. The results were significant only between the caregiver's quality of life in the physical domain and age of the person with special needs, indicating that the older a person with special needs, the more difficult and arduous is the act of caring. The result can indicate guidelines for caring for families of people with disabilities.
A estimulação precoce visa a evitar ou minimizar os distúrbios do desenvolvimento neuropsicomotor e possibilitar à criança desenvolver-se em todo o seu potencial. O objetivo deste estudo foi analisar, segundo a percepção dos cuidadores, a aquisição de habilidades funcionais na área de mobilidade em crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor atendidas em um programa de estimulação precoce. Participaram do estudo crianças com idade de 0 e 3 anos atendidas no programa de estimulação precoce. A coleta de dados foi realizada em outubro de 2006 e maio de 2007, utilizando-se a parte I do teste Pediatric Evaluation of Disability Inventory. A análise do desempenho das crianças na área de mobilidade, de acordo com a idade cronológica, foi obtida por meio de escore padronizado normativo. Os resultados indicaram que 5 crianças apresentaram evolução, 1 criança apresentou regressão e 2 crianças mantiveram a mesma pontuação. Tal fato pode estar relacionado ao diagnóstico clínico de cada criança, os quais mantêm características específicas que influenciam de forma distinta no desenvolvimento neuropsicomotor. Conclui-se que, segundo o escore normativo, a maioria das crianças obteve evolução na pontuação. Assim, sugere-se que o programa de estimulação precoce, aliado ao desenvolvimento intrínseco da criança, contribui para a aquisição de habilidades funcionais na área de mobilidade em crianças com atraso no desenvolvimento.
The study aimed to analyze the impact of school participation on quality of life of Brazilian children with cerebral palsy. Participants of the study were primary caregivers of children with CP: 39 caregivers of children not attending regular or special school and 74 caregivers of children attending regular or special school. Children with CP, including males and females, were between 4 and 12 years old. Data collection was carried out through individual interviews and application of the questionnaire Cerebral Palsy Quality of Life Questionnaire for Children CP QOL-Child (4–12 years). There was a significant difference in quality of life between the group of children attending school and the group not attending school for the Functioning Domains (p=0.0014), participation and physical health (p=0.0277) and emotional well-being (p=0.05). The worst score was obtained for the pain and impact of disability domain and impact of disability for both groups. We also found significant difference in the distribution of quality of life between genders. The results indicated that the opportunity to experience school has a positive impact on the quality of life of children with cerebral palsy in relation to functioning, participation and physical health and emotional well-being, regardless of gender and age.
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