RESUMOO carcinoma de saco anal é uma neoplasia maligna, localmente invasiva e altamente metastática, raramente descrita em felinos. Geralmente se apresenta como um inchaço ou massa decorrente dos sacos anais, que podem invadir profundamente o tecido perirretal. Objetivou-se relatar o caso de um felino de 15 anos de idade, fêmea, apresentando nódulo em região perianal esquerda. O animal foi submetido à biópsia incisional por punch e posteriormente a excisão cirúrgica da neoplasia. Ambos materiais resultantes das biópsias foram encaminhados ao laboratório de Patologia Animal da UFU, onde foram processados, corados por H.E e analisados em microscopia óptica. Microscopicamente observou-se no geral, amostras constituídas por proliferação de células epiteliais, arranjadas em rosetas. Células arredondadas a cuboidais, com citoplasma eosinofílico, moderado a amplo, núcleo central, arredondado, cromatina densa e nucléolo indistinto. Elevado pleomorfismo celular, com acentuada anisocitose e anisocariose. Presença de em média 3 a 4 figuras de mitose por 10 campos de maior aumento, todas as amostras foram compatíveis com diagnóstico de carcinoma de saco anal. A sobrevida do animal foi de aproximadamente um mês após diagnóstico da neoplasia.
RESUMOO hemangiossarcoma cutâneo é uma neoplasia maligna de células endoteliais dos vasos da derme ou subcutâneo. Nos cães, a forma cutânea é menos agressiva que a visceral, apresentando menor potencial metastático. Macroscopicamente, são massas avermelhadas, amarronzadas ou enegrecidas. O diagnóstico citopatológico de hemangiossarcoma é difícil, pois nos aspirados citológicos observa-se elevada quantidade de hemácias e poucas células neoplásicas. Assim, o diagnóstico definitivo de hemangiossarcoma pode somente ser feito através da histopatologia. O objetivo deste trabalho foi relatar a ocorrência de metástase pulmonar em uma cadela pitbull com hemangiossarcoma cutâneo. O animal apresentava nodulações em região ventral de abdome e tórax, aderidas à pele, de coloração vermelho enegrecida, medindo entre 1cm e 10cm. Na necropsia, os pulmões apresentavam pontos milimétricos, vermelho-escuros, por toda superfície. Foram coletados fragmentos das massas cutâneas e pulmões para confecção das lâminas histológicas. Ao exame histopatológico diagnosticou-se hemangiossarcoma cutâneo e metástase pulmonar de hemangiossarcoma. PALAVRAS-CHAVE: endotélio, histopatologia, neoplasia.
RESUMOAs doenças proliferativas histiocíticas são desordens conhecidas no cão e que possuem inúmeras origens, muitas ainda não completamente elucidadas. O complexo sarcoma histiocítico pode ser dividido em três principais tipos: sarcoma histiocítico localizado, sarcoma histiocítico disseminado e sarcoma histiocítico hemofagocítico. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de sarcoma histiocítico disseminado acometendo múltiplas localizações em um Rotweiler. O animal foi atendido pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (HV-UFU) com a queixa de um aumento de volume em membro posterior esquerdo e presença de uma massa em placa na região de glândulas mamárias torácica caudal à inguinal esquerda. Foi realizada a punção aspirativa por agulha fina da massa e obteve-se o diagnóstico de sarcoma histiocítico. Após dois dias de piora clínica o animal foi eutanasiado e então o Laboratório de Patologia Animal do HV-UFU realizou o exame de necropsia. Ao realizar o exame foi observada linfadenomegalia em linfonodos axilar e inguinal esquerdos, e a presença de uma massa aderida à parede dorsal de cavidade abdominal. Os órgãos alterados foram coletados e após realização de exame histopatológico foi confirmado o diagnóstico de sarcoma histiocítico com metástase para linfonodo axilar e inguinal esquerdos. PALAVRAS-CHAVE: citopatológico, complexo sarcoma histiocítico, neoplasma, metástase.
Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a magnitude e o perfil dos óbitos por condições posteriores à COVID-19 no Brasil. Estudo descritivo com base nos dados preliminares de registro de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade ocorridos em 2021. Foram considerados os registros com código CID B94.8 como causa básica e com código U09 em alguma linha da parte I ou II da declaração de óbito. Foi avaliada a distribuição dos óbitos por região geográfica, semestre de ocorrência, sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade e local de ocorrência. Foram registrados 2.948 óbitos por condições posteriores à COVID-19, variando de 0,5 óbito por 1.000 registros na região Nordeste a 3,6/1.000 na região Centro-Oeste. Mais da metade ocorreu entre o sexo masculino (58,0%), aqueles com 60 anos ou mais de idade (66,9%) e de cor da pele branca (51,8%). Os óbitos por condições posteriores à COVID-19 apresentaram características sociodemográficas distintas entre as regiões.
RESUMO O mastocitoma é uma das neoplasias de pele mais comuns em cães. A partir da análise histológica destes tumores, obtêm-se a graduação histológica, porém há grande divergência entre os patologistas na classificação de grau II. Objetivou-se verificar se a coloração de azul de toluidina (AT) auxilia a classificação de mastocitomas grau II e realizar estudo epidemiológico e clínicopatológico de mastocitomas cutâneos caninos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia. Foram analisados 85 cães, sendo 71% fêmeas e 29% machos. Os cães mestiços foram mais frequentemente afetados (44%) e as faixas etárias entre 6 a 10 anos e 11-15 anos foram as mais frequentes (p,0,05). Analisando a relação entre idade e graduação, notou-se que animais acima de 6 anos apresentaram mais tumores Grau I. Macroscopicamente, os tumores eram predominantemente nodulares (71,8%), brancacentos (45,9%), 30,6 eram aderidos, 51,8% não eram ulcerados e 50,6% mediam menos que 5 cm. As localizações mais frequentes foram o tronco (34,1%) e a região inguinal (17,6%). Na graduação histológica, quando classificados em três graus, a maioria das neoplasias foram classificadas como grau II e quando classificadas em dois graus, 65,9% foram graduados como de baixo grau e 31,8% como alto grau. Dos 40 tumores classificados como grau II, 27,5% foram reclassificados como grau I na coloração especial de AT e 10% como grau III. Conclui-se que a graduação histológica influencia no aspecto macroscópico dos mastocitomas e na ulceração. A coloração de azul de toluidina pode ser utilizada na otimização da avaliação de mastocitomas grau II. PALAVRAS-CHAVE: cão, coloração especial.Mastócitos, neoplasia.
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