Novos processos de informações, gerados, principalmente pela internet, fazem a diferença hoje entre os que sabem fazer escolhas (o conhecimento) e os que só sabem ver as informações. Fazer escolhas, analisar, comparar, ser competente é, portanto hoje, o maior desafio que vamos mostrar aos nossos alunos. Como escolher as respostas certas, relacionando-as entre milhares de informações que recebe para formular as perguntas certas, as questões importantes para gerar novas informações. A sala de aula invertida propõe a inversão completa do modelo de ensino. Sua proposta é prover aulas menos expositivas, mais produtivas e participativas, capazes de engajar os alunos nos conteúdos e melhorar a utilização do tempo e conhecimento do professor. A sala de aula invertida é uma estratégia de aprendizagem combinada com o objetivo de melhorar o envolvimento e os resultados do aluno. Com a tecnologia da informação e comunicação presente na vida dos indivíduos, é comum encontrar alunos que utilizam dispositivos eletrônicos, logo a escola não pode ficar afastada dessa realidade. Cabe então ao professor o papel de organizar sequências didáticas que tomem o material instrucional como base para, por meio de metodologias ativas, levar o aluno a refletir, analisar, aplicar, resolver problemas e casos de ensino. O objetivo desta revisão é realizar uma pesquisa bibliográfica compreensiva sobre a sala de aula invertida, baseada em autores da área: BERGMANN, J.; SAMS (2016), BISHOP e VERLEGER (2013), MORAN (2014), VALENTE (2014), entre outros.
INTRODUÇÃO: A equipe interprofissional associa-se à integralidade nos cuidados de saúde, sendo um dos princípios do SUS. A comunicação entre a equipe e o paciente, constitui-se como elo ao desenvolvimento de ações, valorizando o acolhimento, geração de vínculos, humanização e a orientação comunitária, favorecendo a universalização dos cuidados. Assim, o trabalho objetiva apresentar experiência na perspectiva da interprofissionalidade, com articulação de práticas e saberes entre os extensionistas do projeto e a equipe de saúde da instituição hospitalar frente a cada situação, de forma que todos conheçam o problema em discussão e realizem ações de acordo com as demandas da realidade. METODOLOGIA: O projeto de extensão Brincando no Hospital é composto por seis acadêmicas dos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Medicina e Odontologia e uma coordenação. O projeto atua no Hospital da Criança Augusta Müller Bohner em Chapecó-SC e as atividades são organizadas e implementadas de acordo com as demandas dos pacientes e das sugestões da equipe de saúde, tornando possível a efetivação dos objetivos propostos mediante a integração entre as áreas da saúde atuantes no projeto. Os atores sociais do processo são crianças e adolescentes em situação de hospitalização e/ou tratamento oncológico ambulatorial. Cada área propõe diferentes atividades que focam na educação em saúde em seus diversos âmbitos para as crianças e seus acompanhantes. Considerando o cenário atual, todas as visitas preconizam a aplicação dos protocolos de biossegurança para evitar a contaminação cruzada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Tendo em vista que o projeto conta com estudantes de várias áreas da saúde, as atividades propostas para os pacientes são abrangentes. Assim como a interprofissionalidade ajuda e ajudará no conhecimento profissional, as crianças também passam a ter contato com diferentes visões sobre si e com diferentes formas de abordagem. Na Nutrição, a educação alimentar é trabalhada através de atividades que demonstram os mecanismos de ação de algumas doenças associadas à alimentação e o impacto do alimento no corpo e na saúde, o que as interliga com a Medicina, que busca ser uma ponte entre o conhecimento científico e o paciente e/ou família e sua saúde. Estas ações estão interligadas com a Odontologia com a saúde bucal e seus impactos na qualidade de vida das crianças e dos adolescentes, e com a Fisioterapia, que promove a saúde musculoesquelética através de orientações e informações sobre o corpo humano. Os assuntos a serem abordados nas atividades são discutidos entre as acadêmicas e, nesse momento, vê-se uma possibilidade de compartilhamento de experiências interprofissionais e assim qualificar as ações e as acadêmicas para atuarem no futuro mercado de trabalho com demandas de saúde provenientes da realidade da comunidade. O projeto é importante, pois assim, desconstruirmos os muros profissionais que são criados e as ações individualizadas. O atendimento interprofissional possível de ser realizado no projeto de Página 650
RESUMOO objetivo do estudo foi investigar a percepção de alunos do Ensino Médio sobre a inclusão em aulas de Educação Física (EF) a partir da vivência do conteúdo Educação Física Adaptada (EFA) durante uma disciplina de estágio curricular supervisionado. Participaram 23 alunos sem deficiência do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública estadual do oeste de Santa Catarina. Utilizaram-se um questionário semiestruturado e um diário de campo para a recolha das informações, as quais foram analisadas a partir da técnica análise de conteúdo. As percepções dos alunos sobre a EFA ao longo do módulo de ensino resultaram em cinco categorias: desconhecimento e vaga vivência da EFA e; contraste entre a desordem no espaço escolar e as condições de trabalho oferecidas (ex ante); mudança da visão anterior sobre EFA; predomínio de determinado receio em relação à inclusão; aceitação à inserção e continuidade da EFA na escola (ex post). Concluiu-se que os alunos não apresentavam concepção ampliada sobre a inclusão e a EFA antes de vivenciarem o módulo de ensino. A reformulação desta visão após o módulo ficou condicionada ao entendimento de que a EFA possibilita a inclusão nas aulas de EF, bem como na escola como um todo, desde que tenha continuidade no ambiente escolar.Palavras Chave: Educação física adaptada. Inclusão educacional. Educação física escolar.Estágio curricular supervisionado.
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