RESUMO A gravidez na adolescência (10-19 anos) tem uma incidência mundial de 18 milhões, 95% em países em desenvolvimento. Estudos mostraram que, o perfil sociodemográfico e cultural tem influência na ocorrência dessa situação, portanto, compreender o que dentro de cada um deles pode levar a uma maior incidência de gravidez na adolescência é de suma importância para que medidas político-sociais possam ser realizadas. O objetivo do trabalho consiste em descrever os perfis sociodemográfico e cultural da gestante adolescente que a predispõe a gestação nessa fase. Trata-se de um estudo transversal de caráter epidemiológico com abordagem quantitativa, que se utilizou de um questionário elaborado pelos pesquisadores para inquerir adolescentes puérperas em um hospital público de Anápolis-Goiás. Resultados indicam que há prevalência de adolescência tardia, união consensual, etnia parda, residência em Anápolis-GO, renda de até um salário mínimo e ensino médio incompleto. Quanto a escolaridade, cerca de metade estavam estudando quando engravidaram e 53,9% delas interromperam o estudo, principalmente, devido a gestação. Sobre a residência, 22,2% residem com o parceiro, similar aos 18,5% que residem com um dos pais biológicos. Já quanto a profissão, 44,4%, é trabalhadora do lar ou não possui profissão (40,7%). Conclui-se então que a gestação na adolescência é um problema de saúde pública relevante, sendo fundamental traçar estratégias para a redução dos índices de gestação nessa idade.
importantes agravos neurológicos. Diante desse pressuposto, o objetivo do presente trabalho foi investigar a eficácia dos métodos de tratamento para a hiperbilirrubinemia para evitar possíveis danos neurológicos. Trata-se de uma revisão integrativa com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias em idioma português, inglês e espanhol pesquisadas em bases de dados na íntegra, que retratassem a temática referente aos métodos de tratamento da icterícia neonatal nos últimos cinco anos. Os resultados obtidos apontam para uma superioridade técnica da fototerapia com luz de LED e da exsanguineotransfusão em casos complicados; complementação eficaz à fototerapia por parte dos probióticos, prebióticos, massagem, lavagem da medicina tradicional chinesa e método canguru; uma eficácia ainda a ser confirmada a respeito das drogas adjuvantes. Conclui-se, então, que há a disposição uma vasta gama de terapias para o tratamento de hiperbilirrubinemia com capacidade e eficácia para inviabilizar a progressão patológica da icterícia neonatal.
Introdução: A gravidez na adolescência (GA) é um importante assunto de saúde pública, por sua alta prevalência e implicações para a gestante e o recém-nascido. Objetivo: Descrever os dados sociais e antecedentes familiares que atuam como predisponentes para GA, em puérperas adolescentes atendidas em um hospital público do município de Anápolis, Goiás, Brasil. Metodologia: Estudo de caráter transversal, epidemiológico e abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário em adolescentes puérperas na faixa etária de 10 a 19 anos internadas após parto. Resultados: Observou-se uma predominância de antecedentes de GA da mãe da puérpera ficando clara a influência dos pais na tomada de decisão dos filhos. A presença de apoio e bom convívio familiar, foram prevalentes contradizendo a literatura existente. Notou-se grande número de gestações não planejadas, indicando baixo conhecimento para prevenção de gestação. Quanto aos aspectos sociais, a minoria havia passado por violência familiar, também contrariando a literatura existente que mostra números mais elevados. Em geral as meninas tiveram educação sexual na escola, o que demonstra uma baixa efetividade das aulas em modificar condutas. Um elevado número de entrevistadas possuía acesso a uma UBS próxima, o que demonstra falha na orientação dos adolescentes quanto a vida sexual. Por fim, as adolescentes, em geral, não fizeram uso de drogas ilícitas ou ilícitas. Conclusão: O presente estudo evidencia que não é necessário um ambiente violento e insalubre para ocorrência de GA, porém os familiares possuem grande influencia nas condutas do adolescente, sendo importante melhor articulação da educação em saúde nas escolas e UBS.
Introdução: As mamas são motivos de diferentes simbologias, a depender da cultura local. São símbolos da feminilidade e do amamentar, e, ao mesmo tempo, fontes de anseio e ternura. Quando na intimidade, se associam à sexualidade e ao regozijo. Quando mostradas em público, podem afirmar protesto e valentia. No entanto, também sofrem de enfermidades. As doenças que atingem essa glândula são inúmeras e diversificadas, sendo uma das mais preocupantes a neoplasia maligna de mama (NMM), por ser incidente em mulheres e a principal razão de óbito por câncer nesse grupo, no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 59.700 casos novos de câncer de mama no país para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres. Quando não considerados os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o segundo mais frequente nas mulheres da Região Sudeste. Objetivo: O presente trabalho objetivou analisar a morbimortalidade associada a neoplasias malignas de mama no Rio de Janeiro entre os anos de 2008 e 2018, com enfoque na necessidade de medidas preventivas e de educação à população. Métodos: Fundamenta-se em levantamento epidemiológico feito com base em dados do banco do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), conforme Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Resultados: No período entre 2010‒2013 houve um aumento dos óbitos secundários à NMM, crescimento percentual de aproximadamente 40%. Já no ano subsequente, 2014, ocorreu redução dos casos, no entanto, seguiu-se nova elevação, atingindo o total de 837 óbitos, valor esse 18,4% maior que aquele obtido em 2013. Da totalidade de óbitos no período, 112 equivalem a óbito masculino, parâmetro que oscilou bastante de 2008 para 2018 em contraposição a um crescimento majoritário dos óbitos femininos. Cerca de 30% dos casos ocorrem na faixa etária de 50‒59 anos. Quanto à cor/raça, observou-se prevalência da cor branca, seguida da parda, por apenas 12,73% de diferença. Conclusão: Percebe-se a necessidade indubitável da prática de ações voltadas às mulheres que enfoquem a prevenção, primordialmente, e o diagnóstico precoce daquelas já acometidas pela neoplasia. A mamografia, exame de prevenção oferecido pelo SUS na faixa etária de 50 a 69 anos, entra como critério de diligência, já que analisando os dados entende-se que as idades mais acometidas estão justamente entre 50 e 59 anos no estado do Rio de Janeiro. Além disso, ações educativas que trabalhem no Dia das Mulheres e no Outubro Rosa são estratégias plausíveis para a explanação à população feminina sobre a severidade e a morbimortalidade da NMM, além da ênfase nos diversos fatores de risco relacionados a essa patologia.
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