Brazilian Portuguese (BP) permits at least three kinds of sentential negation-Neg1 (Não VP), Neg2 (Não VP Não) and Neg3 (VP Não). The theme of this paper is the nature of this variation. We will try to demonstrate that at least in some contexts Neg2 exhibit properties associated with presupposed denial, reflecting fundamental differences in relation to canonical negation (Neg1). Some contexts show the incompatibility of Neg2 and Neg1. We believe this incompatibility can be explained by presupposition and scope. The aim of this paper is try to show the relation between the negation structures in BP and the pragmatic content.
Neste artigo, discutimos a possibilidade de a aquisição do pronome pleno (PP) no português por africanos como L2 ter sido resultado da seleção e competição de traços (MUFWENE, 2008; ABOH, 2015) durante o período de colonização do Brasil, devido ao multilinguismo ocorrido, principalmente entre o português e as línguas africanas do grupo Banto. Propomos que os traços de concordância de pessoa e gênero, através do sistema de classificadores, nas línguas do grupo Banto tenha sido o input para a seleção do PP na retomada de um DP com a seguinte combinação de traços [+animado, +humano], traços que também estão presentes na partícula anexada ao verbo dessas línguas. Para testar essa hipótese, foram analisados dados de quatro comunidades afro-brasileiras do estado da Bahia, que vivem em relativo isolamento: Helvécia, Arraiais de Rio de Contas, Cinzento e Sapé. Assume-se que o objeto nulo (ON) nas primeiras situações de contato tenha sido a estratégia eleita para retomada de um DP na posição de objeto direto em todos os contextos semânticos possíveis e que o PP tenha sido adquirido posteriormente durante as sucessivas situações de contato que se repetiam devido à constante chegada de navios negreiros durante os três primeiros séculos de colonização do Brasil, o que levou à aquisição do português como L2 em diversos momentos da história.
Este estudo tem como objetivo verificar em que etapa poderia estar o processo de gramaticalização do item não no Português Brasileiro. A análise parte da identificação e, posterior, medição da duração do item não e suas formas reduzidas correspondentes. Buscou-se apresentar uma descrição detalhada das características peculiares às categorias gramaticais clítico e afixo.
O uso de corpora em estudos linguísticos é bastante antigo, já a área da Linguística de Corpus é relativamente nova, tendo sua origem vinculada à ampliação do acesso a computadores e, consequentemente, ao Processamento de Linguagem Natural (PLN). À medida que a área foi ganhando influência na pesquisa linguística, o conceito de corpus foi se tornando mais específico e elementos como amplitude e referência, além de legibilidade por máquina e tamanho finito, passaram a se tornar fundamentais para a composição de amostras na área. Ao mesmo tempo, no entanto, foram surgindo corpora menores e bem menos amplos constituídos com objetivos bastante distintos, como, por exemplo, para a realização de documentação de línguas ameaçadas. Partindo disso, o presente artigo tem por objetivo discutir as diferenças entre corpora “prototípicos” criados segundo os pressupostos da Linguística de Corpus, e os corpora de línguas com pouca presença digital (less-resourced languages). Mostro que os corpora de línguas com pouco recursos tendem a ser mais especializados e, dificilmente, cumprem todos os critérios exigidos de um corpus amplo e representativo de uma língua. Apesar dos limites impostos por questões específicas de cada língua, concluo que a constituição de corpora para línguas com poucos recursos, ainda que não cumpram todos os critérios propostos pela Linguística de Corpus, devem ser realizados, e os resultados devem ser aproveitados de diversas formas, seja gerando novas tecnologias, servindo de suporte empírico para teorias linguísticas ou promovendo a língua na comunidade.
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