O objetivo principal deste trabalho é analisar como se dá a continuidade da consolidação do Mercosul e da dita evolução da globalização no conjunto da política externa brasileira. Isto é, como se desenvolve o processo decisório baseado em possibilidades de integração a uma economia globalizada que contemplam basicamente fatores econômicos deixando em segundo plano aspectos como soberania e legitimidade. A partir do cenário em questão e de conceitos como hegemonia, sistema-mundo e imperialismo discutimos a possibilidade para que se construa uma nova composição de forças que possibilite uma outra orientação política fruta da vontade coletiva resultando lutas sociais que geram ações políticas diferentes das presentes atualmente nos discursos do governo brasileiro.
Este trabalho visa analisar o sistema prisional do Estado de Roraima, sua situação fronteiriça (geográfica e social), tendo como observatório a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo – PAMC – maior estabelecimento prisional do Estado. Metodologicamente, falas de agentes penitenciári¬os; matérias na imprensa local e referencial norteador sustentam o estu¬do. Roraima tem a menor população carcerária do país; possui sistema prisional desorganizado e conflitivo, no qual presos de vários regimes se misturam durante período de pena. A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foi construída no final da década de 1980 para atender presos do regime semi-aberto no intuito que os mesmos desenvolvessem a prática agrícola. Contudo, devido ao aumento da população carcerária e a falta de estrutura do Estado para comportar o aumento do número de presos, a Penitenciária foi passando por adaptações recebendo pre¬ventivados e condenados a pena de regime fechado, sem agrícola ser. A PAMC transformou-se em motivo de reclamações por operadores dos direitos humanos e ações do Ministério Público solicitando providências na estrutura. Ao considerarmos o agente como um personagem ponte do sistema prisional para além dos muros ao falar de seu trabalho, per¬cebemos inconsistências no que diz respeito à ressocialização/reedu¬cação do indivíduo encarcerado. Assim, estudamos as inconsistências do sistema prisional e seus danos para os sujeitos/objetos nas prisões dessa fronteira norte.
Entre o vazio de poder e sonho de ser grande, a República Federativa do Brasil e República Cooperativista da Guiana tentam, esquizofrenicamente, inserir-se no mundo globalizado. O objetivo desse texto é trazer à tona a centralidade daqueles que são excluídos do processo e tornam-se “pesadelo” à vida social: o que está por trás do preconceito a negros guianenses na cidade de Boa Vista? Será somente uma questão de segurança pública tratar migrantes como bandidos, ou uma má interpretação dos gestores de políticas públicas em não entender que a política externa brasileira ao usar a Guiana em benefício econômico próprio gera conflitos na fronteira norte? O jogo entre história e realidade tendo como suporte conceitos como imperialismo, globalização, identidade e fronteira produz olhares sobre o invisível.
O objetivo principal deste trabalho é analisar como se dá a continuidade da consolidação do Mercosul e da dita evolução da globalização no conjunto da política externa brasileira. Isto é, como se desenvolve o processo decisório baseado em possibilidades de integração a uma economia globalizada que contemplam basicamente fatores econômicos deixando em segundo plano aspectos como soberania e legitimidade. A partir do cenário em questão e de conceitos como hegemonia, sistema-mundo e imperialismo discutimos a possibilidade para que se construa uma nova composição de forças que possibilite uma outra orientação política fruta da vontade coletiva resultando lutas sociais que geram ações políticas diferentes das presentes atualmente nos discursos do governo brasileiro.
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