Resumo A população em situação de rua apresenta agravos à saúde física e mental e está exposta a condições que implicam em vulnerabilidades, mortalidade prematura, dificuldade de acesso a serviços e que requerem ações intersetoriais. Os Consultórios na Rua, componentes da Atenção Básica em Saúde da Rede de Atenção Psicossocial, desempenham importante papel no cuidado a esse grupo. Com o objetivo de conhecer as ações de saúde dirigidas a essa população; identificar se elas são construídas a partir do diálogo entre serviços e pessoas atendidas; e se respondem às suas necessidades; foi desenvolvida esta revisão integrativa. Foram encontrados inicialmente 264 estudos: 27 foram pré-selecionados e 11 selecionados. Os achados foram sistematizados em três categorias: 1) Características das ações de saúde que buscam responder às necessidades da população em situação de rua; 2) Fatores que limitam as ações de saúde e restringem a resposta às necessidades dessa população e 3) Participação das pessoas em situação de rua no planejamento e na execução das ações oferecidas pelos serviços de saúde. Os estudos apontam avanços no acesso a direitos básicos e trazem contribuições que apoiam iniciativas de ampliação e fortalecimento da oferta de atenção intersetorial a essa população.
RESUMO Este estudo qualitativo teve como objetivos conhecer as ações dirigidas às Pessoas em Situação de Rua que apresentam transtorno mental, desenvolvidas por dois serviços da Rede de Atenção Psicossocial da Sé; identificar obstáculos e pontos de força presentes no cotidiano de trabalho; e conhecer a opinião dos usuários sobre o cuidado recebido. A maioria das ações oferecidas pelos serviços encontra-se alinhada às diretrizes das políticas públicas, considera as características da população e busca responder às suas necessidades. O vínculo entre profissionais e usuários foi compreendido como essencial, mas há sobrecarga e risco de adoecimento dos profissionais.
Este relato de experiência teve como objetivo apresentar algumas singularidades, travessias e potencialidades advindas da construção e do desenvolvimento do Programa de Terapia Ocupacional, Saúde e Trabalho (ProTost) em um hospital universitário durante os meses iniciais da pandemia. Esse programa foi orientado pelos princípios da Ergonomia da Atividade e da Psicodinâmica do Trabalho e pautou-se na necessidade de construção de ações participativas. Foram realizados grupos de reflexão sobre o trabalho envolvendo 15 setores do hospital e 140 trabalhadores. Os grupos proporcionaram aos trabalhadores espaços de escuta coletiva sobre o trabalho e ampliaram a visibilidade dos esforços empreendidos e os processos de reconhecimento horizontal e vertical. Além disso, contribuíram para o estudo de situações de trabalho, as discussões sobre transformações nos processos de trabalho e a construção de estratégias para enfrentamento dos desafios vivenciados no hospital que foram agravados pelo advento da pandemia.
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