Este trabalho trata das contribuições do paradigma indiciário para o estudo das identidades docentes e, particularmente, as dos futuros professores de línguas, com ênfase para os do espanhol. Com essa finalidade, explicitaremos em que consiste esse modelo e como pode contribuir para gerar maior inteligibilidade a respeito de como futuros professores se envolvem nos processos de construção identitária ao longo de seus percursos formativos. Sendo assim, neste artigo indicaremos algumas contribuições desse paradigma para o exame da problemática em foco, refletindo a respeito do seu potencial como construto metodológico de cunho qualitativo e interpretativista.
I. GRETEL M. ERES FERNÁNDEZ -Doctora en Educación FE/USP 2 RESUMO Este trabalho tem por finalidade refletir acerca do ensino e da aprendizagem do léxico, em especial, das unidades fraseológicas. Sendo assim, propõe demonstrar a importância de proporcionar aos aprendizes do espanhol como língua estrangeira o conhecimento e a habilidade no emprego das unidades fraseológicas, mais exatamente, das expressões idiomáticas. Inicialmente expõe um quadro teórico, no interior do qual examina questões como, por exemplo, a problemática em torno de uma definição conceitual das unidades fraseológicas ou formas fixas, a necessidade e relevância da seleção léxica nos âmbitos comunicativo e pedagógico, a relevância das expressões idiomáticas como objeto de ensino e da aprendizagem e, ainda, os modos de inseri-las na aula. Em seguida, analisa de que modo são apresentadas as expressões idiomáticas, a partir da tipologia de exercícios e de atividades propostas em seis manuais de espanhol. Como critérios para definição do corpus, considerou-se o fato de serem manuais de difusão ampla e generalizada no Brasil, seja no ensino fundamental, seja nos cursos livres de idiomas. Além disso, optou-se por manuais publicados tanto na Espanha como no Brasil, ao longo dos anos 90, orientados por diversas propostas metodológicas e classificados, conforme os seus autores, nos níveis básico a avançado. Com base na análise, inferiu-se que as expressões idiomáticas predominam nos níveis considerados mais avançados do idioma e que parece não haver uma grande preocupação no sentido de, efetivamente, estimular, nos aprendizes, a ampliação do uso das expressões idiomáticas a outros contextos nos quais essas possam fazer sentido. Palavras-chave: léxico; expressão idiomática; ensino; aprendizagem. ABSTRACTThe purpose of this study is to reflect on the teaching and learning of lexis, in particular, phraseological units. We aim to show the importance of providing learners of Spanish as a Foreign Language with the knowledge and skills in using phraseological units, more specifically, idiomatic expressions. Starting from a theoretical base, we examine questions such as the problems regarding the conceptual definition of phraseological units or fixed forms, the need and relevance of lexical selection in the communicative and pedagogical ambit, the relevance of idiomatic expressions as an object of teaching and learning, as well as how to incorporate them in the classroom. Next we examine the types of exercises and activities proposed in six Spanish coursebooks in order to analyze 1 Este trabajo constituye una ampliación teórica de la ponencia "Vamos al grano y salgamos de apuros: ¡las expresiones idiomáticas no son un lío", presentada en el IX Seminario de Dificultades Específicas en la Enseñanza del Español a Lusohablantes. São Paulo, septiembre/02.2 Participaron en la primera etapa de este trabajo, además de las profesionales indicadas, las profesoras Eliane Gonçalves -Posgraduada en Letras FFLCH/USP y Magali de Lourdes Pedro -Posgrado FFLCH/USP.
Neste texto, a partir de uma perspectiva decolonial (BALLESTRIN, 2013; BERNARDINO-COSTA; MALDONADO Torres; grosfoguel 2019) e consoante com as epistemologias do Sul (SANTOS, 2019; 2010; 1995; MENESES, 2008), defendemos o lócus de enunciação (BERNARDINO-COSTA; GROSFOGUEL, 2016; FIGUEIREDO; GROSFOGUEL, 2010; GROSFOGUEL, 2006; 2010) como crucial para a definição de práticas e atitudes decoloniais. Neste sentido, argumentamos que o lócus de enunciação materializa uma práxis contrária à ordem hegemônica estabelecida, tornando-se um espaço de práticas e ações que impulsionam pedagogias decoloniais (WALSH, 2013; MOTA NETO; STRECK, 2019). Em primeiro lugar, apresentamos nosso entendimento acerca do lócus de enunciação, enfatizando-o como um espaço catalizador e potencializador de discursos e práticas de linguagem que reconfiguram o espaço enunciativo do Sul Global com reverberações sob a forma de práticas decoloniais. Posteriormente, tornamos mais visíveis as práticas de linguagem que se projetam desde o lócus enunciativo, particularizando o cenário da fronteira Norte do México e, em concreto, o coletivo Batallones Femeninos que, por meio de um conjunto de práticas de linguagem disseminadas em mídias diversas, fazem frente as múltiplas colonialidades do ser, poder e saber (QUIJANO, 2005).
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