Resumo: Esse artigo buscou discutir, através de uma revisão bibliográfica, a prevalência de aneurismas de artérias renais (AARs), seus fatores de risco, além dos melhores métodos diagnósticos, implicações clinicas, epidemiologia e tratamento cirúrgico, visando uma atualização de dados, principalmente, para os profissionais que atuam nesta área. 13 artigos foram selecionados e lidos na íntegra para compor os dados desta pesquisa. Os aneurismas de artéria renal são patologias bastante incomuns, e normalmente se manifestam de forma assintomática. Desse modo, o diagnóstico ocorre, principalmente, de maneira incidental, sendo a angiografia por ressonância magnética (Angio-RM) o método não-invasivo de eleição. Os estudos mais recentes preconizam o tratamento cirúrgico apenas na presença de sintomas manifestos, hipertensão não controlada ou risco presumido de ruptura. Caso contrário, o tratamento instituído deve ser conservador, sem intervenções cirúrgicas. Portanto, faz-se necessário o conhecimento sobre esta patologia, seu diagnóstico e tratamentos, em especial, para clínicos e cirurgiões que atuam nesta área.
O câncer de próstata (CaP) é o câncer mais comum entre os homens e o segundo tipo que mais evolui para óbito nesses pacientes. Com o aumento da expectativa de vida, doenças como esta vêm sendo detectadas e tratadas precocemente, assumindo uma dimensão cada vez maior e se tornando um problema de saúde pública. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram disponibilizados pelo DATASUS. A população do estudo foi constituída por todos os casos de neoplasia maligna da próstata em homens de todas as idades, diagnosticados e registrados no período de 2009 a 2018. O crescimento anual dos casos novos dessa doença foi contínuo, decrescendo somente em 2018, com uma queda de 0,34%. Homens a partir de 50 anos englobaram o maior número dos casos, sendo as idades de 60 a 69 anos responsáveis por 38,21% dos casos. Em brancos e pardos houve mais de 60% de taxa desta neoplasia. Observou-se uma crescente tendência de aumento da taxa de mortalidade com o aumento da idade, com homens acima de 80 anos apresentando os maiores números desse índice. R$517.416.212,44 foram gastos nesses 10 anos com a neoplasia maligna da próstata. Concluiu-se que, no Brasil, o perfil dos pacientes com CaP é de homens acima de 50 anos, sendo que a maioria é da raça branca e se concentra no Sudeste. O número de internações e a taxa de mortalidade cresceram ao decorrer desses 10 anos analisados e a taxa de mortalidade também se mostrou maior nos idosos com CaP.
Resumo Apesar de a fisiopatologia da coagulopatia associada à doença do coronavírus 2019 (COVID‐19) não ser bem conhecida, a ocorrência de embolia pulmonar (EP) é frequentemente observada. No entanto, foram descritos na literatura poucos casos de pacientes que tiveram COVID-19 oligossintomática, sem nenhum fator de risco para tromboembolismo venoso (TEV) e que apresentaram EP aguda extensa. Relatamos um caso de paciente com COVID-19 oligossintomática, complicada por trombose venosa profunda e, posteriormente, EP aguda extensa, sugerindo que esses quadros devem ser considerados de forma sistemática mesmo em pacientes com COVID-19 oligossintomática e sem fatores de risco conhecidos para TEV.
Sarcoidosis is a multisystemic noncaseating granulomatous disease of unknown etiology. Cardiac sarcoidosis clinical presentation is diverse, and syncope is one of the possible primary events. Due to its variable natural history and initial presentation associated with lacking sensitive and specific diagnostic tests, it still represents a challenging diagnosis. This article presents the case of a 51-year-old female patient with intermittent syncope events associated with torsades de pointes and dilated cardiomyopathy compatible with sarcoidosis.
Background Most patients who undergo tetralogy of Fallot (TOF) repair experience late right ventricle (RV) dysfunction due to pulmonary valve regurgitation (PVR). Cardiac magnetic resonance (CMR) is the gold standard method for evaluating RV during follow‐up. Global longitudinal strain (GLS) has been introduced as a novel method for the assessment of RV dysfunction. We aimed to compare the feasibility of GLS and CMR for assessing RV function after TOF repair. Methods We systematically reviewed the English literature using PubMed, SciELO and Google Scholar for articles published between January 1, 2015, and December 31, 2020. Articles evaluating RV function comparing by GLS and CMR after TOF repair were included. Results Nine studies including 465 patients were analyzed. Most patients were men (280; 60%), the male:female ratio was 1.5:1, and the age range was .8 to 57.7 years. The mean follow‐up time was 6 to 32 months. The correlation between RV GLS and RV ejection fraction (EF) by CMR was negative for the articles and varied from moderate to strong (r = ‐.45, r = ‐.60, r = ‐.76). Conclusion Right ventricle GLS can be considered for routine follow‐up of TOF repair patients, even though CMR remains the noninvasive gold standard method. Using a single parameter may not allow comparison of the accuracy of 3D RV EF by using CMR and GLS. Further studies with a larger number of patients undergoing TOF repair are required to evaluate the correlation between these examinations.
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