Resumo: O currículo escolar brasileiro segue, historicamente, uma organização disciplinar, linear e compartimentada. De acordo com nossos referenciais, esse modo de organizar o ensino é limitante, e não condiz com as necessidades educativas atuais. A interdisciplinaridade apresenta-se como uma possibilidade para superar esse modelo, mas para que as mudanças curriculares ocorram, é preciso que elas perpassem a formação de professores, pois os licenciados tendem a reproduzir, em suas salas de aula, suas práticas formativas. O objetivo desse artigo é apresentar uma breve discussão sobre a interdisciplinaridade e o currículo brasileiro, e a análise curricular de um curso de licenciatura em matemática, investigando se este oferece possibilidades de um ensino interdisciplinar. Selecionamos a Universidade Estadual de Goiás que, dentre as instituições públicas goianas, oferta o maior número de cursos em licenciatura em matemática. Foi possível constatar que há poucos indícios de um trabalho interdisciplinar. Concluímos que é preciso mudanças tanto no Projeto Pedagógico, em que as orientações para os trabalhos interdisciplinares estejam claramente explicitadas, quanto na estrutura curricular do curso, tornando-o mais flexível, para que a interdisciplinaridade possa de fato ser materializada.
Este artigo é um recorte de uma pesquisa que investiga o professor e sua formação por meio das dissertações do Programa de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática da UFG. Neste estudo, se propôs analisar dois aspectos, temas e problemas, nas investigações que abordam a formação de professores de Matemática no período de 2009 e 2010. É uma investigação qualitativa caracterizada como pesquisa da pesquisa por se tratar da análise da produção científica de uma determinada área de conhecimento. A análise possibilitou inferir que prevaleceu como tema a formação inicial docente e quanto aos problemas de pesquisa, constatamos que a maioria está relacionada às dificuldades que os professores enfrentam no cotidiano da sala de aula. Concluímos que a prática profissional do professor faz com que ele reflita sobre sua formação, e que a pesquisa pode contribuir para uma postura consciente do seu papel como intelectual crítico.
A disciplina Cálculo Diferencial e Integral é componente curricular obrigatório em diversos cursos universitários ofertados no Brasil. Historicamente, essa disciplina tem apresentado elevados índices de reprovação. Considerando essa situação, desenvolvemos uma pesquisa com o objetivo de analisar as concepções de estudantes dessa disciplina acerca do conceito de Limite a fim de identificar possíveis obstáculos para a sua aprendizagem. A pesquisa foi concebida sob os princípios da Engenharia Didática e, decorrente dessa opção metodológica, o artigo apresenta resultados de algumas etapas de sua realização, especialmente um breve histórico do Cálculo e do seu ensino no Brasil. Apresenta ainda análises das informações produzidas pelos estudantes acerca do conceito de Limites, que identificou problemas que decorrem do ensino dessa disciplina. A pesquisa nos levou a concluir que são necessárias mudanças metodológicas no ensino de Cálculo, a exemplo do uso de metodologias ativas.
O artigo apresenta o conceito da Alfabetização Midiática e Informacional, tendo como referência as funções do uso das mídias e das tecnologias, compreendidas como possibilidades na construção do conhecimento. Apresenta o contexto socioeconômico, as tendências de mercado e as políticas públicas, como fatores importantes para apresentar as novas mídias e sua utilização nos ambientes escolares, bem como seus desdobramentos na relação ensino-aprendizagem e na formação de professores. Foi realizado um estudo exploratório a fim de conhecer as impressões dos participantes sobre o uso das plataformas educacionais e jogos digitais em ambientes de aprendizagem. Inferimos que os sujeitos envolvidos na pesquisa mostraram uma atitude positiva frente ao emprego de recursos tecnológicos em sala de aula e compreendendo a necessidade de adequação aos recursos utilizados, ainda que haja limitações de seu uso devido à falta de infraestrutura, mas que as dificuldades precisam ser superadas. Palavras-chave: Formação de professores. Alfabetização midiática e informacional. Plataformas educacionais.
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