Os coronavírus, um gênero da Família Coronaviridae, são conhecidos por serem vírus envelopados com genoma de RNA grande de cadeia positiva. Entre as principais vias de transmissão do coronavírus estão: a direta, por meio de tosse, espirro e perdigotos e transmissão por contato com mucosa oral, nasal e dos olhos. Apesar de que a presença de sintomas neurológicos nos primeiros pacientes infectados pelo COVID-19 tenha sido de baixa escala, nos últimos dias, os relatos de casos neurológicos estão mais frequentes, além daqueles sobre consequências da pandemia a médio e longo prazo no Sistema Nervoso Central (SNC) e/ou dos impactos sobre as doenças neurológicas. Com isso, a presente pesquisa teve como objetivo descrever as complicações neurológicas em pacientes infectados pelo novo coronavírus. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa. Para a realização desse estudo foram consultadas as bases de dados: MEDLINE, Google Acadêmico e SCIELO. Utilizou-se os descritores de forma associada: Complicações Neurológicas, Neurologia, COVID-19 e Infecções por Coronavírus. Considerou-se, inicialmente, artigos que abordassem a temática proposta. Para compor a fundamentação da discussão deste estudo, foram recuperados pelas estratégias de busca um total de 9 artigos, que foram analisados e discutidos integralmente. Os sintomas neurológicos foram enquadrados em três categorias: sintomas ou doenças do Sistema Nervoso Central, como dor de cabeça, tontura, prejuízo da consciência, ataxia, doença cerebrovascular aguda e epilepsia, sintomas do Sistema Nervoso Periférico, como hipogeusia, hiposmia, hipopsia e neuralgia, e sintomas musculoesqueléticos.
O objetivo deste estudo é compreender como a psicologia pode contribuir na escuta de crianças vítimas de violência sexual, considerando o fenômeno das falsas memórias, suas repercussões e os instrumentos que esse profissional poderá utilizar na realização desse procedimento. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de abordagem qualitativa. Para elaboração deste estudo, os artigos foram pesquisados no portal Periódicos Capes e na base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo). Os resultados apontam que a partir de estudos realizados, as falsas memórias podem ser espontâneas e sugeridas, podendo ser influenciadas tanto por fatores internos quanto externos provindos do ambiente. Foi possível analisar que no Brasil, alguns dos instrumentos utilizados pelo psicólogo para auxiliar em sua prática são a Entrevista Cognitiva, o protocolo NICHD (National Institute Child and Humam Development) e o Protocolo de Entrevista Forense. Conclui-se que, o profissional de psicologia tem sido cada vez mais solicitado nos procedimentos de depoimento especial, apontando para a necessidade de capacitação continuada por meio de instrumentos reconhecidos pela ciência psicológica. As limitações encontradas neste estudo, referem-se as poucas pesquisas realizadas no lapso temporal estabelecido, suscitando novos estudos que abordem sobre prevalência das falsas memórias no relato das vítimas de violência, considerando os riscos e desafios desse fenômeno, tendo em vista um maior aprimoramento das técnicas utilizadas na oitiva de crianças e adolescentes.
O objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da pandemia da Covid 19 na violência doméstica praticada contra a mulher. Optou-se pela pesquisa baseada no levantamento de dados oriundos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pela coleta de informações em jornais, revistas e vídeos veiculados em meio eletrônico. A violência contra a mulher é um problema multifatorial e sistêmico, envolvendo alguns determinantes como: questões culturais e de gênero, vulnerabilidade social e raça. No Brasil, nove em cada dez casos de violência contra a mulher ocorrem no ambiente doméstico. O recorte temporal utilizado foi o período de março e abril de 2020, comparados com o mesmo período do ano anterior. Os dados coletados apontam que existe uma significativa relação entre o aumento da violência doméstica contra a mulher e o distanciamento social, como medida sanitária para prevenção da Covid 19. Foi possível inferir um aumento expressivo do número de feminicídios e um incremento nas denúncias por meio das redes sociais e por canais de denúncia do disque 180 e 190. Por outro lado, os registros de denúncia que dependem da presença física da mulher apresentaram queda durante o período pesquisado. É possível concluir que houve um aumento expressivo de casos de violência doméstica contra a mulher no período pesquisado e a importância de que sejam intensificadas intervenções para fortalecer as políticas públicas de proteção e enfrentamento específico dessa temática.
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