O suicídio é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma das principais causas de morte no mundo, sendo autor de uma em cada 100 mortes. Este estudo objetivou identificar a incidência de casos de tentativas de suicídio por uso de medicamentos notificados pelo SINAN no Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (HEURO). Trata-se de um estudo documental, com dados obtidos no período de janeiro de 2021 a junho de 2022. Foram identificadas no estudo 28 fichas, houve predomínio do sexo feminino nas tentativas (82,15%), na faixa etária de 21-30 anos (54%). Os grupos farmacológicos de maior frequência foram os hipnóticos/sedativos e antidepressivos, presentes em 8 e 6 tentativas respectivamente, em 17,9% dos casos houve a ingestão de mais de 50 comprimidos/gotas, e os medicamentos clonazepam, diazepam, amitriptilina, sertralina, risperidona, dipirona, losartana foram os mais relatados. Desse modo, faz-se necessário intensificar a promoção do uso racional de medicamentos, bem como a ação de programas de assistência que realizam a identificação e intervenção das situações de risco para o ato suicida.
A integração entre a saúde e educação na perspectiva da melhoria da saúde do usuário pode ser ampliada quando em conjunto com outros setores, abrangendo questões que envolvam a autonomia dos indivíduos e coletividade, oportunizando a participação crítica destes atores nas decisões que envolvem suas vidas. Em consequência a esta crescente demanda, os serviços de urgência no país enfrentam múltiplos problemas evidenciados pela superlotação das unidades, dimensionamento de pessoal inadequado, rotatividade dos pacientes, processo de trabalho fragmentado, conflitos de poder, números de pacientes superior à quantidade de leitos, sobrecarga de trabalho e pouca articulação das redes assistenciais. A pesquisa tem como objetivo analisar a eficiência e eficácia da prática da educação permanente em saúde nos serviços de enfermagem na urgência e emergência. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória, qualitativa na qual a seleção dos estudos foi realizada por meio da base de dados eletrônica Portal Regional da BVS. Discutindo a utilização das metodologias ativas na educação permanente em saúde pode corroborar com o realinhamento das práticas assistenciais, sistematizando o cuidado, gerenciando as ações e otimizando o tempo de atendimento na urgência e emergência.
Insuficiência cardíaca (IC) e caracterizada como uma síndrome devido a um distúrbio cardíaco, dificultando a irrigação sanguínea para todo o organismo, ocasionando perda metabólica. Nisto o músculo cardíaco é incapaz de realizar a ejeção apropriada do sangue, e manter devidamente a pressão corpórea adequada. Objetivou em caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes hospitalizado por Insuficiência Cardíaca na II macrorregião de saúde do estado de Rondônia no ano de 2011 - 2021. Tratou-se de um estudo epidemiológico a partir de dados secundário entre os anos de 2011 a 2021 no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), de domínio público no Brasil. OS resultados obtidos no período houve 11.504 internações, 1.308 óbitos, sendo que o ano que houve maior número de hospitalização foi 2011 com 1.278 (11,11%), sendo do sexo masculino 57%, da raça/cor parda 21, 69%, com a faixa etária de 70 a 79 anos 29, 42%. Pode-se concluir que houve uma diminuição da taxa de paciente hospitalizado por IC nos últimos anos tendo um percentual de 19,39% nos últimos 3 anos.
A assistência de enfermagem frente às emergências proporciona aos enfermeiros situações desafiadoras, uma vez que o raciocínio clinico de acordo com as particularidades de cada indivíduo deve ser o mais rápido possível, que as ações devem ser feitas de forma ágil, que se disponha de materiais adequados, além de ser necessário uma boa relação entre a equipe para que o desempenho durante o atendimento seja eficiente e eficaz. Mediante a tantos fatores o profissional enfermeiro em conjunto com sua equipe desempenha um papel fundamental no atendimento a vítima de politrauma, em especial nas primeiras horas que são cruciais para o bom prognostico do paciente. O presente estudo tem como objetivo geral realizar uma análise sobre as dificuldades da equipe de enfermagem ao atendimento de pacientes politraumatizados. Esta pesquisa é natureza descritiva e bibliográfica, realizada por meio da revisão da literatura identificando trabalhos publicados entre o período de 2011 a 2021, ou seja, nos últimos 10 anos. A coleta do material para a pesquisa foi realizada no período de 2021 entre os meses de novembro e dezembro. Diante do exposto, para lidar com pacientes politraumatizados é necessário um trabalho multiprofissional de forma humanizada e eficiente, assim como a capacitação do enfermeiro agilidade e especificidade das ações, em virtude desse paciente, gerando não apenas a melhora na qualidade da assistência, mas também confere ao profissional maior autonomia de suas ações, respaldo legal e aumento do vínculo entre o profissional e o paciente.
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma situação de emergência, na qual o sujeito apresenta uma cessação súbita e inesperada do pulso arterial e respiração, sendo essas condições vitais ao ser humano. A interrupção dessas funções, se não identificadas e tratadas, desencadeia danos celulares e neurológicos irreversíveis, ou a própria morte da vítima caso as medidas adequadas não sejam tomadas em tempo hábil. Sabe-se que a equipe de enfermagem compõe a maior parte dos profissionais de saúde de uma unidade hospitalar, sendo esse o profissional que fica mais à beira do leito do paciente. Neste sentido a expressão deste profissional na percepção e assistência a um paciente vítima de PCR é indiscutivelmente relevante. Objetivou identificar os principais fatores que interferem na assistência de qualidade da RCP na percepção dos enfermeiros em um Hospital de Urgência e Emergência. Tratou-se de uma pesquisa de campo, qualiquantitativa do tipo transversal, descritiva. Realizada em um hospital de referência em urgência e emergência localizado no município de Cacoal/RO. Os resultados obtidos apresentaram as diversas dificuldades que a equipe de enfermagem enfrentam durante a realização da RCP, sendo estes, a falta de relação harmoniosa com a equipe 92,3%, o estresse pessoal 89,7%, estresse interpessoal (entre os membros da equipe) 56,4%, o baixo número de profissionais (menor que 6) durante a RCP 77,0%, as condições do ambiente (espaço, acomodação, ambiente de trabalho) 61,5%, a falta de familiarização com os equipamentos (carrinho de parada, desfibrilador) 100%, falta de materiais e/ou falha de equipamento 100% e, a presença de algum familiar 84,6%. O presente estudo evidenciou os principais fatores que influenciaram negativamente a qualidade da RCP, além de reconhecer os fatores que influenciavam positivamente na percepção dos enfermeiros.
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