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A infecção do trato urinário (ITU) por bactérias é bastante comum na prática clínica, e constam como as infecções nosocomiais mais prevalentes. Com isso, ela corrobora para o aumento no período de internação, além de elevação de morbidade e mortalidade nos pacientes hospitalizados. Ela pode ser ocasionada por diversos uropatógenos, e a urocultura é considerada o exame padrão ouro para diagnóstico – pois identifica o crescimento das colônias bacterianas. O estudo teve como objetivo identificar os agentes etiológicos mais incidentes na ITU nosocomial no Hospital Geral de Guanambi. Trata-se de estudo quantitativo, do tipo corte transversal, no qual foi realizada análise de resultados de exames de urocultura coletados no Laboratório Genoma, empresa terceirizada pelo Hospital Geral de Guanambi (HGG) - localizado no município de Guanambi - BA. Os dados obtidos foram tabelados na planilha eletrônica Excel, sendo realizada análise estatística pelo software SPSS (Statiscal Package for the Social Sciences). Como resultado do estudo, constatou-se que houve 6,7% (85) de uroculturas positivas, dessas 63,5% (54) pertenciam ao sexo feminino e 36,5% (31) ao masculino. Em relação aos uropatógenos, em ambos os sexos, houve uma incidência similar, portanto, em uma análise geral, a Klebsiella pneumoniae ficou em primeiro lugar com 49,4%, seguida da: E. coli (23,5%) e Pseudomonas aeruginosa (17,6%). Com isso, conclui-se que dentre os uropátogenos mais incidentes, essas três bactérias foram as principais presentes nas uroculturas coletadas no Hospital Geral de Guanambi no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021.