Objetivo: Analisar os fatores associados ao uso de benzodiazepínicos nos pacientes da atenção primária. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com análises quantitativas de campo com corte transversal. A pesquisa ocorreu na cidade de Guanambi e os participantes da pesquisa foram pacientes que estiram nas Unidades Básicas de Saúde da cidade. A amostra foi composta por 62 participantes de ambos os gêneros, selecionados de forma aleatória. Para a realização da coleta de dados, foi utilizado um questionário com perguntas diretas e objetivas. O procedimento utilizado respeitou e considerou as normas internacionais de experimentação com humanos, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Evidenciou-se que a maioria dos participantes (74,2%) são mulheres, com prevalência da faixa etária de 31-40 anos, sendo o clonazepam mais utilizado da classe medicamentosa (53,2%) e a ansiedade a queixa mais citada (53,2%). Conclusão: A maioria dos participantes confiam no tratamento realizado com os benzodiazepínicos e aderem totalmente ao tratamento preconizado.

A utilização da tecnologia no processo ensino-aprendizagem de técnica cirúrgica nas escolas de medicina tem se tornado uma alternativa cada vez mais comum. Devido à pandemia da COVID-19, surgiu a necessidade de adaptação do ensino motivada pelo distanciamento social. Desta forma, foram necessárias alternativas para que a qualidade da formação do acadêmico se mantivesse adequada. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficácia da aprendizagem de técnicas cirúrgicas por aulas remotas durante a pandemia da COVID-19 em alunos do curso de medicina. Para isso, foi realizado um estudo piloto com 61 acadêmicos de medicina voluntários do 4° períodos da graduação. A metodologia utilizada foi a disponibilização de roteiros de estudo, exposição dialogada remota e vídeos tutoriais de como realizar nós manuais e suturas instrumentais. Após essas intervenções, os estudantes deveriam produzir vídeos que demonstrassem a aquisição das habilidades mínimas para a disciplina de técnica cirúrgica. Os resultados evidenciaram que as habilidades fundamentais foram adquiridas pela maioria, após avaliação dos vídeos. Dessa forma, este estudo mostrou que foi possível manter o processo de ensino-aprendizagem de técnicas cirúrgicas, por via remota, durante o período de distanciamento social.

Modelo do estudo: Corte transversal. Objetivo: O presente estudo possui o objetivo de descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes acometidos por abdome agudo em um hospital de referência em Salvador, gerando um maior conhecimento quanto à epidemiologia do abdome agudo, e dessa forma, auxiliando a prática clínica dos profissionais de saúde da região. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com a amostra composta por pacientes admitidos no Hospital do Subúrbio, no ano de 2016, vítimas de abdome agudo. Resultados: Dentre os tipos de abdome agudo, o inflamatório mostrou-se o mais prevalente. As etiologias mais comuns neste estudo foram apendicite aguda e neoplasia do trato gastrointestinal. Quase a totalidade dos pacientes foram abordados cirurgicamente (95,1%). O tempo médio de internamento foi de 192 horas. Vinte e dois por cento dos pacientes necessitaram de cuidados em terapia intensiva. A letalidade dos pacientes foi calculada em 17,1%. Vinte e nove pacientes apresentaram complicações que não o óbito. O tipo de abdome agudo cujos pacientes necessitaram mais de cuidados intensivos foi o vascular. O tipo de abdome agudo de maior letalidade neste estudo foi o abdome agudo obstrutivo. Conclusões: O abdome agudo é uma patologia de alta letalidade, sendo importante seu diagnóstico e manejo precoce. O perfil mais encontrado neste estudo foi paciente acometido por abdome agudo inflamatório, de etiologia mais provável a apendicite aguda.

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