Objetivos: Busca-se discutir as intoxicações por produtos químicos, domissaneantes e plantas tóxicas notificadas no estado de Goiás no período de 2011 a 2015. Métodos:Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados Sistema de Informações de Agravos e Notificação disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica gratuito e realizadas técnicas de geoprocessamento para visualizar, editar, criar e analisar os dados dos mapas de referência. As variáveis utilizadas foram: município de notificação, sexo, faixa etária, circunstância, zona de residência, escolaridade, tipo de exposição e evolução do quadro. Resultados: Observou-se uma prevalência das intoxicações por produtos químicos (46.16%), seguidas por domissaneantes (44.70%) e por plantas tóxicas (9.13%). As cidades que apresentaram um maior número de notificações foram Goiânia, Formosa, Anápolis, Rio Verde, Valparaíso de Goiás e Jataí. As intoxicações foram mais prevalentes em mulheres (53.23%). Os maiores índices estão nas faixas etárias de 01 a 04 anos (28.05%) e de 20 a 39 anos (38.55%). A circunstância está associada com a faixa etária, sendo de forma geral, a intoxicação acidental mais frequente. Há maior número de casos na zona urbana (91.83%). A exposição aguda-única é mais frequente e a maioria dos casos evoluíram para cura sem sequela. Conclusão: Portanto, os resultados se justificam pelo armazenamento, uso e disponibilização inadequados de produtos químicos e desconhecimento do potencial tóxico de algumas plantas.
Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico da hanseníase em Anápolis- Goiás, no período entre 2015 a 2019. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal cujos registros correspondem ao período de 2015 a 2019, a depender da disponibilidade para cada variável nas plataformas pesquisadas. A coleta de dados compreende os casos de hanseníase sendo realizada através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS, Tabnet), do banco de dados da Estratégia de Informatização da Atenção Básica (e-SUS AB) e do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Resultados: Observou-se que, em concordância com a tendência brasileira no período estudado, houve um padrão decrescente do número de casos registrados de hanseníase no município de Anápolis, no período de 2015 a 2019. Foram registrados 165 (5,38% em relação aos dados de Goiás) casos de hanseníase neste período, com queda gradativa. No entanto, a partir de 2018, ocorreu aumento de notificações na cidade, fato que também se repetiu no âmbito nacional. Constatou-se predomínio de casos entre a faixa etária dos 40 aos 49 anos, sexo masculino e escolaridade “Ensino Fundamental Incompleto”. Conclusões: A partir do presente artigo, foi possível o levantamento da incidência e prevalência de casos de hanseníase no município de Anápolis, entre 2015 a 2019, e compará-los com os registros estadual e nacional. Sexo masculino, faixa etária de 40 a 49 anos e nível de escolaridade com ensino fundamental incompleto representaram as maiores parcelas de manifestação da doença em Goiás, no período em estudo.
Objetivo: Tabular e analisar o perfil epidemiológico dos indivíduos infectados por sífilis e por HIV no município de Anápolis - Goiás, no período entre 2015 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, transversal, analítico, retrospectivo, quantitativo, cujos dados correspondem ao período entre os anos de 2015 e 2019. A coleta foi realizada por meio do Departamento de Informática do SUS e do Painel de Indicadores Epidemiológicos do Ministério da Saúde e as informações colhidas foram estatisticamente analisadas a partir do Microsoft Excel (Office 2007). Resultados: as taxas de incidência de HIV, tanto em Anápolis quanto em Goiás, permanecem acima da média nacional (17,8/100.000 habitantes) em todos os anos estudados, mas a taxa de crescimento tem tido decréscimo, desde 2015. Há maior prevalência de casos de HIV no sexo masculino. Em Anápolis, no ano de 2019, 86,90% das pessoas HIV positivo tinham acesso à Terapia Anti-Retroviral e, destas, 92% tinham carga viral indetectável. A média de gastos com internações foi de R$ 575,56 com os pacientes HIV positivos. Em relação a sífilis, também ocorreu um aumento considerável das taxas no estado de Goiás e no município de Anápolis. Em Anápolis, houve maior incidência em homens. Foram gastos uma média de R$ 1.657,79 com internações de pacientes sifilíticos. Conclusão: observa-se um crescimento no número de infecções por HIV e, principalmente, de sífilis, com predominância no sexo masculino. Além disso, nota-se uma subnotificação nos sistemas de saúde.
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