Resumo O objetivo foi avaliar as ações de atenção à criança no período neonatal a partir das estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde. Estudo transversal realizado a partir do banco de dados da pesquisa nacional de base populacional intitulada “Chamada Neonatal: avaliação da atenção ao pré-natal e aos menores de um ano nas regiões Norte e Nordeste”, que aconteceu nos nove municípios prioritários para o Pacto de Redução da Mortalidade Infantil e Neonatal no Rio Grande do Norte, com 837 pares mãe/filho. As variáveis foram compostas pelas questões/ações referentes ao período neonatal, seguidas de uma análise descritiva e inferencial. Foi utilizada toda a amostra do banco de dados composta por 57,6% na capital e 42,4% no conjunto dos interiores. A frequência das ações de âmbito hospitalar variou de 35% a 96% e as realizadas na atenção básica de 57% a 91,2%. A maioria teve associação com os hospitais de natureza pública e com a capital do estado, e as ações de atenção à continuidade do cuidado com melhores condições econômicas (p < 0,05). Todas as ações não atenderam a totalidade do que é preconizado nos programas e políticas de atenção à criança, e revelam as iniquidades regionais em saúde.
Introdução: O novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, multiplica-se ainda de forma acelerada em alguns países, causando impactos na qualidade de vida da população. A transmissibilidade vertical ou pelo leite materno ainda é uma questão controversa que, dada as incertezas, pode comprometer a interação equipe/família/mãe/recém-nascido e a oferta do aleitamento materno nas primeiras horas de vida, com sua permanência no período neonatal. Objetivo: Discutir os desafios da saúde maternoinfantil e do aleitamento materno no contexto da pandemia causada pela COVID-19. Metodologia: Estudo do tipo descritivo, no qual foram verificados boletins, portarias e manuscritos relacionados ao aleitamento materno e aos cuidados maternos e neonatais para prevenção e transmissão do SARS-CoV-2. Resultados: Os desafios perpassam pelo pré-natal, parto e puerpério devido às dificuldades assistenciais, medidas de proteção para o binômio, vulnerabilidade social e não cumprimento das recomendações. Conclusões: As dificuldades encontradas na pandemia podem refletir na saúde materna, na promoção do aleitamento materno, e na qualidade da alimentação e nutrição do recém-nascido. Palavras-Chave: Infecções por Coronavírus; Leite Humano; Aleitamento Materno; Saúde Materno-Infantil.
O objetivo desse estudo foi realizar um levantamento na literatura cientifica das possíveis terapias nutricionais abordadas em pacientes com covid-19. É uma revisão do tipo integrativa, no qual foi realizada as buscas nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, sendo incluídos apenas artigos científicos publicados nos anos de 2020 a 2021. Para chave de busca foram considerados os descritores: “Nutrition Therapy”; “Coronavirus Infections” e sinonímias em inglês, onde foram encontrados 1.152 estudos, dos quais 8 foram incluídos. Os artigos analisados apresentaram diferentes condutas nutricionais; como resultados observou-se o suporte nutricional precoce de progressão lenta como alternativa eficiente, assim como, a terapia da nutrição enteral com início nas primeiras 24h ou 48h de admissão na UTI. Nada obstante, o risco nutricional é um fator relevante nestes pacientes, no qual a desnutrição se faz presente na maioria dos casos, todavia, manter o estado nutricional adequado é uma prioridade para sobrevivência dos mesmos. Desta forma, o manejo nutricional adequado é fundamental para pacientes infectados por covid-19, no qual um suporte adequado com nutrição enteral e a suplementação com o ômega-3 são favoráveis à recuperação e sobrevida desses pacientes, no entanto, são necessários mais estudos para esta última afirmação.
Objective: To evaluate the feeding practices for infants under one year of age, according to food and nutrition policies. Methods: This is a descriptive cross-sectional study based on secondary data from the Chamada Neonatal project (research on prenatal, childbirth, and infant care) in the state of Rio Grande do Norte. The sample analyzed comprised 837 mother/child (under one year of age) pairs. We found a prevalence of data on exclusive breastfeeding (EBF) in the first hour of life - partial and total -, as well as on food consumed by children 24 hours prior to the interview. We estimated the probability of consumption according to the child’s age in days using the probit analysis. Results: Among the interviewed mothers, 64.8% (95%CI 62.4-70.8) declared breastfeeding in the first hour of life, and 60% (95%CI 56.41-63.07) of the children were still breastfed at the end of their first year of life. The median duration of EBF was 63 days (95%CI 60-67). Water or tea, dairy products, fruits, and vegetables were introduced early, with medians lower than 180 days. The probit analysis revealed that the consumption of breast milk tended to decrease and food intake to increase as the child gets older, with exponential growth in the “unhealthy food” group. Conclusions: Although most children were breastfed up to one year of life, few did so exclusively. Foods were introduced early, with increased consumption of unhealthy ones, resulting in inadequate dietary quality according to recommendations from food and nutrition public policies.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.