INTRODUÇÃO: Pobreza ou precariedade menstrual é um conceito que engloba o desafio vivenciado por bilhões de pessoas, no Brasil e no mundo, que não tem acesso adequado à saneamento básico, itens de higiene pessoal, protetores menstruais ou banheiros. Segundo dados da ONU, 12,5% da população feminina sofrem com este obstáculo, o que pode ser penoso durante a menstruação. Trata-se de um tema que reflete uma problemática sistêmica de desigualdade social e de gênero. OBJETIVOS: Analisar a realidade das mulheres brasileiras que menstruam, a dificuldade de acesso aos seus direitos menstruais e o impacto gerado na vida destas. METODOLOGIA: Revisão sistemática de artigos científicos originais nas bases de dados do PubMed, Medline, Lilacs e Scielo. Ao enfatizar os termos “Mulher”, “Pobreza”, “Menstruação”, foram selecionados “10” artigos, dos anos 1997 a 2021, relacionados ao assunto abordado. Utilizou-se como critério de escolha: pesquisas científicas até o ano de 2021 escritas e publicadas em português e inglês, selecionando aquelas que abordaram dados epidemiológicos, definições e políticas públicas sobre a pobreza menstrual. RESULTADOS: No Brasil aproximadamente 26% das mulheres sofrem o impacto da pobreza menstrual. A falta de acesso a absorventes, por exemplo, leva ao uso inapropriado de papéis, sacolas plásticas, meias e jornais, com consequente surgimento de vulvovaginites, infecções do trato urinário e outras complicações. A situação se agrava para presidiárias, refugiadas e moradoras de rua. Ademais, além de afetar a saúde física e psíquica de inúmeras pessoas, faz perdurar a desigualdade entre homens e mulheres. 10% das meninas não comparecem às aulas quando estão menstruadas. Neste mesmo contexto, sabe-se que o nosso país possui uma das mais elevadas taxações sobre absorventes no mundo, com tributação média de 25% do produto. Isto, somado à não distribuição de tais produtos e o descaso na criticidade da situação demonstram a importante de se debater a respeito. CONCLUSÃO: Com base na análise feita, é imprescindível dizer que a pobreza menstrual impacta negativamente na vida de milhares de mulheres no Brasil. Assim, este atual cenário evidencia a necessidade de mais políticas públicas de saúde para zelar pela dignidade humana da população feminina que sofre diariamente com a escassez de condições adequadas para o período menstrual.
Goals: To report the case of a patient with a history of left radical mastectomy, associated with the inclusion of a breast implant, with subsequent rupture of the prosthesis capsule. Methodology: Review of medical records, interview with the patient, photographic record of diagnostic methods and literature review. Case report: Female, 52 years old, who underwent left radical mastectomy in 2003 due to Paget's disease and a silicone breast implant was inserted in the respective breast. She evolved with extracapsular rupture of the implant, associated with ipsilateral axillary silicone lymphadenopathy, in 2020. Finally, she underwent prosthesis explant surgery in 2021, with immediate completion of fat grafting in the left breast, which had previously been mastectomized, and removal of right breast breast tissue for mastoplasty and breast proportion. Final considerations: Despite being a simple procedure, breast surgeries have complications and it is necessary to disclose them to patients before performing the intervention.
INTRODUÇÃO: Os distúrbios hipertensivos tem alta incidência e morbimortalidade na gestação. A pré-eclâmpsia é indicada pela presença de hipertensão e proteinúria após 20 semanas. Define -se diagnóstico uma proteinúria de 24h ≥ 300mg, > que 1+ na fita, ou, relação proteinúria/creatinúria (P/C) ≥ a 0,3 em amostra isolada. Diante disso, como o padrão-ouro dura 24 horas, vários testes tentam facilitar o diagnóstico de forma rápida e confiável.OBJETIVOS: Elaborar uma revisão da literatura sobre os testes urinários usados na pré-eclâmpsia e definir a acurácia da P/C no diagnóstico da doença.METODOLOGIA: Revisão de artigos, ensaios clínicos e revisões, nas bases de dados do PubMed, Medline, BVMS/BIREME e Scielo. Com os termos “Pré-eclâmpsia”, “Proteinúria”, “Testes urinários”, foram escolhidos “10” artigos, dos anos 1997 a 2021. Usou-se como escolha: pesquisas até o ano de 2021, em português e inglês, optando por aquelas que abordaram dados epidemiológicos e formas de quantificação da proteinúria.RESULTADOS: De acordo com a fisiopatologia da doença, a disfunção placentária causa a liberação de citocinas inflamatórias e estresse oxidativo. A nível renal, ocorrem alterações na permeabilidade das células endoteliais glomerulares, impedindo a reabsorção das proteínas nos túbulos proximais. Dentre os exames, o padrão ouro continua sendo o de 24 horas. Porém, a P/C mostra boa correlação em pacientes sem comorbidades e pode ser usada por ser mais rápida e barata. Estudos comparativos mostraram que a P/C = 0,3 tem sensibilidade em torno de 87% para o diagnóstico de proteinúria de 24h ≥ 300 mg. Valores da P/C < a 0,15 afastaram a proteinúria ≥ 300mg/24h em 99% das vezes e níveis entre 0,3 e 0,15 devem ser confirmados pelo exame padrão-ouro. Foi notório, em algumas metanálises, que a P/C, em gestantes com comorbidades de acometimento renal, como a nefropatia diabética, não obteve uma acurácia linear no diagnóstico, com mais falso positivos. Além disso houve oscilação de perda de proteínas durante o dia e volume de urina insuficiente para a coleta, que podem ter interferido no resultado. Porém, sabe-se que muitas vezes o obstetra necessita de decisões imediatas, que não podem esperar a coleta de 24horas.CONCLUSÃO: Com essa análise, é essencial dizer que a P/C ainda é menos confiável que a proteinúria de 24 horas. Mas seu uso é sugerido em locais com menos recursos financeiros ou em casos de urgência. Se possível, é fundamental a confirmação, com o exame padrão-ouro.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.