Este estudo tem por objetivo apresentar e discutir os achados de um mapeamento do campo de saber da Educação Ambiental. Para tanto, nos debruçamos sobre os seus aspectos filosóficos, epistemológicos, éticos e políticos a partir da identificação de produções científicas disponíveis em cinco portais de busca acadêmica. Realizamos a seguir uma análise documental, com o uso de duas ferramentas presentes nas obras de Michel Foucault: formações discursivas e verdade. A partir disto, percebemos a recorrência, em maior número, da teorização crítica. Dos 96 trabalhos encontrados, 70 anunciam a utilização do aporte teórico crítico. Portanto, entendemos que os jogos de diferença, entre as teorizações recorrentes no campo, produzem modos específicos de explicar, compreender e fabricar o saber da Educação Ambiental.
Resumo Este artigo inscreve-se na possibilidade de pensar e provocar alguns ditos recorrentes em pesquisas científicas voltadas à educação ambiental. Para isso, analisamos 121 produções científicas que se voltam para os fundamentos epistemológicos, filosóficos, políticos e educacionais do seu campo de saber, a partir da perspectiva crítica. Como aporte teórico-metodológico, utilizamos três ferramentas presentes em diferentes obras de Michel Foucault. São elas: (i) suposição de que os universais não existem, (ii) problematização, e (iii) documentos vistos como monumentos. Com a realização deste estudo foi possível problematizar a potência que a interdisciplinaridade, a emancipação social e a transformação social possuem na formação do campo da educação ambiental.
Resumo: O presente artigo trata dos aspectos filosóficos e epistemológicos das perspectivas pós-críticas no campo de saber da Educação Ambiental. Objetivase compreender as possibilidades que essas perspectivas podem trazer os interior do grupo de trabalho-GT 22 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Analisam-se 13 trabalhos aprovados pelo Comitê Científico da 26ª a 37ª reuniões científicas, que se utilizam de concepções de Educação Ambiental, pautadas pelas bases das perspectivas póscríticas. Para a realização desta pesquisa, os conceitos foucaultianos de formação discursiva e diferença são norteadores para a compreensão de que, em uma mesma formação discursiva, tem-se presente a heterogeneidade conceitual, filosófica e epistemológica de diferentes perspectivas teóricas, que se debruçam sobre um mesmo objeto de estudo. Nesse cerne, a diferença é entendida pela potencialidade do encontro, do pensamento múltiplo, que fomenta a criação de outros olhares para o campo de saber da Educação Ambiental. A recorrência dos Ao caráter eminentemente político da Educação Ambiental, por meio de discussões que focalizam as formas de conduzir a população para a adoção de
O presente artigo segue sua linha da análise a partir do conceito de governamento presente nos estudos de Michel Foucault (2008). Como material empírico utiliza três propagandas circulantes na televisão brasileira e internet no primeiro trimestre de 2016. Campanhas de conscientização a favor da diminuição ou eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Tais artefatos midiáticos como produtores de saberes que ensinam e educam certos modos de agir, representar e relacionar-se com o meio ambiente. As considerações deste artigo enxergam no uso da estatística, dos saberes produzidos nos artefatos midiáticos legitimados pelo discurso científico, técnicas de governamento que incidem nas condutas e sentidos tomados como indispensáveis para a manutenção e bem-estar da população.
O presente estudo busca analisar verdades sobre Educação Ambiental proferidas em Livros Didáticos avaliados pelo MEC no triênio dos anos de 2013 a 2015 que compõem o ciclo de alfabetização. Parte-se do pressuposto de que os Livros Didáticos são artefatos culturais que colocam em circulação verdades sobre EA. Dessa forma, se utiliza os estudos de Michel Foucault e algumas ferramentas da Análise do Discurso - enunciações, verdade e formações discursivas. Entendemos que as práticas discursivas estão na ordem do discurso ambiental, potencializando certo modo de agir no meio ambiente e na natureza. Os ditos ambientais atuam nas linhas de subjetivação dos sujeitos ecológicos, formando um indivíduo concatenado ao tempo contemporâneo. Alguns dos achados desta pesquisa evidenciam o distanciamento da abordagem transdisciplinar, bem como a circulação de enunciações que apresentam algumas temáticas ambientais a partir do naturalismo e do discurso da crise ambiental.
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