Introdução: O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo reversível de longa ação, que provoca uma reação inflamatória desenvolvendo alterações bioquímicas e morfológicas, que pode desencadear uma mínima lesão tecidual, que tornam o ambiente estéril, alterando o muco cervical e atuando como espermicida, prevenindo a gestação, de forma que a ovulação não seja afetada. Objetivo: Analisar a inserção e a retirada do DIU pelo Sistema Único de Saúde durante os anos de 2020 a 2021. Metodologia: Estudo ecológico com abordagem exploratória e quantitativa com base nos dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre a inserção do DIU no Brasil entre agosto de 2020 a agosto de 2021. Sendo possível analisar o índice de crescimento tanto da taxa de inserção, quanto da taxa de retirada do mesmo, além das taxas por Regiões, Estados, profissionais de Enfermagem e profissionais de Medicina. Resultados: No período de agosto de 2020 a agosto de 2021 foram registradas 53.118 notificações, sendo 87% de inserção e 13% de retirada. Tendo como destaque o Estado de São Paulo localizado na Região Sudeste com 17.279 notificações de inserção de DIU (37,38%). Além de obter dados de inserção por enfermeiros das quais 3.272 notificações, foram 528 (16%) em 2020 e 2.744 (84%) em 2021. Conclusão: Faz-se necessário aliar o conhecimento dos profissionais, ao conhecimento transmitido as usuárias para avançar na adesão deste mecanismo de contracepção, pois a falta de conhecimento acaba sendo um dos principais fatores que levam a retirada do método.
Introdução: O ciclo gravídico-puerperal se caracteriza por apresentar um conjunto de alterações fisiológicas, psíquicas, hormonais e sociais que permeiam um aumento do risco para o sofrimento emocional e cabe ao profissional da saúde em estar atento à condição mental e emocional da mulher uma vez que ele presta assistência a ela durante todo esse período. Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem na saúde mental da mulher durante o ciclo gravídico-puerperal. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, partindo da questão norteadora “Como a assistência de enfermagem contribuirá para a saúde mental da mulher durante a gestação, parto e puerpério?” Foram utilizadas as bases de dados: LILACS, SciELO e BDENF, utilizando os descritores: saúde da mulher; saúde mental; gravidez; parto; puerpério e enfermagem. As buscas foram realizadas nos meses de setembro e outubro de 2021, e contemplou artigos publicados entre 2016 e 2021 nos idiomas português, inglês ou espanhol. Resultado: A amostra final desta revisão foi constituída por onze artigos científicos, onde mostram que a assistência da enfermagem, sendo realizada de maneira integral, é capaz de prevenir transtornos mentais que possam atingir diretamente a mulher no período gestacional, de parto e puerperal, visto que são períodos de vulnerabilidade e transformação. Conclusão: Existe uma grande falha da abordagem da saúde mental no período gravídico-puerperal na mulher. Nota-se que a assistência da enfermagem de forma plena, especialmente no pré-natal, pode evitar complicações no estado mental tanto da mulher quanto da criança.
A Esquistossomose é uma doença assintomática causada pelo Schistossoma mansoni(S.mansoni) que pode provocar graves problemas no organismo do hospedeiro. Em Sergipe, foram registrados 946 casos na última década. Visto que o estado está numa posição endêmica referente à doença, há necessidade de realizar uma caracterização epidemiológica dos casos de esquistossomose mansônica com o objetivo realizar uma caracterização epidemiológica dos casos de Schistosoma mansoni no estado de Sergipe, entre 2008 e 2017. Este estudo de abordagem quantitativa e caráter descritivo teve como embasamento dados secundários disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2008 a 2017. Após análise das informações disponíveis, não houve diferença significativa entre os sexos acometidos. As faixas etárias 10 a 14, 40 a 59 e 60 a 79 foram iguais estatisticamente aos indivíduos com idade entre 20 e 39 anos. A raça parda foi a mais acometida. O desfecho “morte por esquistossomose” não apresentou diferença significativa em relação à “cura”, sendo um dado preocupante para a saúde pública. A região de saúde mais atingida foi Itabaiana e Aracaju. É necessário a urgência do fortalecimento e estímulo aos programas de combate à esta patologia no estado de Sergipe.
Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das vítimas da Covid-19 em Sergipe no período de janeiro/2020 a setembro/2021. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva a partir dos óbitos notificados da Covid-19 no estado de Sergipe. Os dados foram coletados através dos boletins epidemiológicos da Vigilância Epidemiológica do estado de Sergipe, disponíveis ao público através do site da Secretaria Estadual de Saúde. Foi analisado o 543º Informe Epidemiológico, disponibilizado no dia 01 de outubro de 2021. Resultados: Entre os anos de 2020 e setembro de 2021 foram notificados 278.134 casos confirmados da doença e 6.010 óbitos. O perfil sociodemográfico dos casos confirmados foi caracterizado por indivíduos jovens (20 a 39 anos), raça não informada e do sexo feminino. Sobre o perfil clínico, na maioria dos casos foram pessoas sem comorbidades, seguindo de doenças cardíacas crônicas. Já a taxa de letalidade acometeu em sua maioria Idosos, pardos do sexo masculino. Conclusão: A faixa etária predominante no estado foi adultos-jovens entre 20 a 39 anos, pertencentes ao sexo feminino, da raça parda, com comorbidade de hipertensão arterial sendo assim os mais atingidos pela doença.
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é caracterizada por um comprometimento muscular progressivo e irreversível, cujas manifestações clínicas interferem negativamente na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre a qualidade de vida (QV) dos pacientes com diagnóstico de Distrofia Muscular de Duchenne. Metodologia: Foram consultados artigos publicados entre os anos de 2007 e 2017, utilizando-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), através das seguintes bases de dados: SciELO, PubMed e LILACS. Resultados: De um total de 605 artigos, somente 6 atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos foram desenvolvidos no Brasil, Estados Unidos, Taiwan, Irã, Alemanha, Itália e Reino Unido. Sete questionários distintos foram utilizados para avaliar a QV em indivíduos com DMD. A incapacidade física foi o domínio mais afetado pelos pacientes e os domínios menos afetados foram a saúde mental e relações interpessoais. Conclusão: Os estudos mostraram bons resultados relacionados à QV, no entanto, muitos deles foram respondidos com ajuda dos cuidadores, o que dificulta o caráter fidedigno dos resultados. Assim, faz-se necessária a realização de mais estudos com escalas de fácil entendimento aos pacientes, de modo a serem obtidas respostas sem a interferência de terceiros.
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