Este artigo se propõe a verificar se as cooperativas incorrem na prática de gerenciamento de resultados com vistas a evitar divulgar perdas. Também, pretende-se analisar a relação entre eficiência e este tipo de gerenciamento de resultados nestas instituições a fim de compreender a adoção dessas práticas com finalidades estratégicas. Para tal, utilizou-se o teste qui-quadrado, numa amostra composta por 90 observações referentes às cooperativas ligadas à Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicred’s (UNICRED), no período de 2009 a 2014. Os resultados indicaram que há relação entre o gerenciamento de resultados para evitar divulgar perdas e os escores de eficiência nas cooperativas de crédito. A faixa de eficiência que mais gerenciou seus resultados a fim de evitar divulgar perdas foi a de eficiência na faixa mediana.
Resumo Este estudo analisa a relação entre o risco de crédito e a eficiência das cooperativas de crédito brasileiras no período de 2008 a 2017. Utilizou-se o modelo de Data Envelopment Analysis em dois estágios para a obtenção dos escores de eficiência, com a análise de um modelo Tobit no segundo estágio. Foram consultados especialistas para a construção e a validação dos escores de eficiência, o que é uma contribuição desse estudo em relação aos demais. Constatou-se que, quanto maior o risco de crédito, menores os escores de eficiência. De igual modo, viu-se que as cooperativas de crédito que conseguem manter sua continuidade no mercado e diversificam seus produtos tiveram maiores escores de eficiência e, por consequência, geraram mais benefícios aos associados. Adicionalmente, as cooperativas devem se atentar no número de pontos de atendimentos e em períodos de recessão econômica. O aumento do número de pontos de atendimento reduz os escores de eficiência. Considerando o período de retração econômica brasileira medido no período de 2015 a 2017, verificou-se um impacto negativo nos escores de eficiência médios das cooperativas. Como limitação, os resultados são decorrentes de inputs e outputs selecionados de informações contábeis e financeiras, de modo que se sugere que novas variáveis relacionadas à dimensão social das cooperativas sejam incorporadas em outros estudos a fim de avaliar a eficiência global das cooperativas de crédito brasileiras.
Resumo Este estudo analisa a relação entre o risco de crédito e a eficiência das cooperativas de crédito brasileiras no período de 2008 a 2017. Utilizou-se o modelo de Data Envelopment Analysis em dois estágios para a obtenção dos escores de eficiência, com a análise de um modelo Tobit no segundo estágio. Foram consultados especialistas para a construção e a validação dos escores de eficiência, o que é uma contribuição desse estudo em relação aos demais. Constatou-se que, quanto maior o risco de crédito, menores os escores de eficiência. De igual modo, viu-se que as cooperativas de crédito que conseguem manter sua continuidade no mercado e diversificam seus produtos tiveram maiores escores de eficiência e, por consequência, geraram mais benefícios aos associados. Adicionalmente, as cooperativas devem se atentar no número de pontos de atendimentos e em períodos de recessão econômica. O aumento do número de pontos de atendimento reduz os escores de eficiência. Considerando o período de retração econômica brasileira medido no período de 2015 a 2017, verificou-se um impacto negativo nos escores de eficiência médios das cooperativas. Como limitação, os resultados são decorrentes de inputs e outputs selecionados de informações contábeis e financeiras, de modo que se sugere que novas variáveis relacionadas à dimensão social das cooperativas sejam incorporadas em outros estudos a fim de avaliar a eficiência global das cooperativas de crédito brasileiras.
O setor cooperativo de crédito é de singular importância para a sociedade, promovendo a aplicação de recursos privados e assumindo os riscos em favor da própria comunidade na qual se desenvolve. Com o advento da resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 4.434/2015, as cooperativas passaram a ser classificadas a partir de suas operações e risco em três categorias: clássicas, plenas e de capital e empréstimo. Em virtude do crescimento econômico e financeiro e do volume de crédito oferecido pelas cooperativas brasileiras, é de interesse do mercado e da área acadêmica avaliar o desempenho desse setor. Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo consiste em verificar se há diferenças de eficiência técnica entre as cooperativas de crédito pertencentes a cada categoria. Foram analisadas as cooperativas de crédito brasileiras do sudeste no período de 2016 e 2017. Aplicou-se o modelo de DEA em dois grupos: o primeiro com cooperativas clássicas e plenas e o segundo apenas as de capital e empréstimo. Posteriormente, realizou-se um teste de média para verificar se há diferença estatística entre os scores de eficiência. Os resultados apontaram que as cooperativas apresentaram altos valores médios de scores, sendo predominantemente eficientes no primeiro grupo as classificadas como clássicas e, no segundo, as independentes. Contudo, as instituições que foram classificadas como 100% eficientes representam menos da metade das cooperativas estudadas, para ambos os grupos. Em relação à comparação dentre as três categorias, as cooperativas clássicas apresentaram menores scores, sendo que estas representam a maioria das cooperativas existentes.
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