Fundamento: A hipertensão arterial é considerada um importante fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Embora a terapia hormonal da menopausa (THM) seja um tratamento muito eficiente para sintomas vasomotores nesse período, a influência dessa terapia na pressão arterial ainda não está clara.Objetivo: Avaliar a relação entre o uso de THM e a hipertensão em participantes do ELSA-Brasil.Métodos: Um estudo transversal usando dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil, com 2.138 mulheres que passaram por menopausa natural. Neste estudo, foi analisado a hipertensão, definida como pressão arterial ≥140/90 mmHg ou uso anterior de anti-hipertensivo, e o uso da THM, com participantes sendo classificadas em grupos daquelas que nunca usaram, que já usaram e que estavam em uso atual. As associações foram avaliadas usando-se um modelo de regressão logística multivariada com uma significância estatística definida em p<0,05. Resultados:No total, 1.492 mulheres (69,8%) nunca tinham usado a THM, 457 (21,4%) tinham usado no passado, e 189 (8,8%) estavam em uso atual. O uso de THM foi mais comum em mulheres que tinham índice de massa corporal <25 kg/m 2 e níveis de triglicérides <150 mg/dl, que eram fisicamente menos inativas, não fumantes e não diabéticas. As mulheres em uso atual da THM apresentaram menores chances de ter hipertensão (OR=0,59; IC 95%: 0,41-0,85), em comparação com as que nunca a usaram. Na maioria dos casos, a THM foi iniciada com idade até 59 anos, com menos de 10 anos de menopausa e o uso durou até cinco anos.Conclusão: O uso atual da THM não esteve relacionado à hipertensão, especialmente em mulheres saudáveis e que tinham menos de 60 anos de idade.
Hypertension is an important risk factor for adverse cardiovascular events, including stroke. Achieving blood pressure (BP) control, therefore, is an essential step to reduce the impact the condition has on patients' health. However, it is estimated that only 10% of patients with hypertension reach their BP goal. Resistant hypertension (RH) is a phenotype of hypertension characterized by high risk and difficulty in achieving BP goal. 1 It is defined as uncontrolled BP despite the use of 3 or more antihypertensive drugs in adequate doses, including a diuretic, a calcium channel blocker, and a reninangiotensin system blocker, or controlled BP with the use of 4 or more medications. 2,3 This classification allows the identification of patients who share clinical and epidemiological characteristics and who can benefit from specific strategies. 4,5 It is estimated that 11.7% to 13.7% of all patients with hypertension have RH. [6][7][8] Refractory hypertension (RfH) is a severe subtype of RH and is defined as uncontrolled BP despite the use of 5 or more antihypertensive drugs, including spironolactone and a thiazide-like diuretic. 2,3 The prevalence of RfH
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