O presente artigo tem o objetivo de fazer uma discussão em torno de alguns conceitos e de teóricos da Antropologia sobre identidade cultural. Para isto, aponta questões referentes à noção de sociedade, de cultura e de indivíduo. Estes elementos ajudam a compor o corpo daquilo que entendemos ser a noção de identidade cultural. Busca, também, fazer uma reflexão sobre a necessidade do estudo e da pesquisa dentro dessas temáticas, da constante reflexão sobre os métodos e ferramentas usados nas análises e do processo contínuo de transformação dos aspectos culturais e identitários.
Este artigo busca provocar algumas reflexões sobre a influência dos dispositivos tecnológicos digitais sob a modulação de comportamento dos usuários, voltando para os processos eleitorais presidenciais mais recentes, em que prevaleceram táticas de manipulação de dados pessoais, disseminação de perfis falsos, disparos em massa e fake news. Entendendo o processo de transformação tecnológico da comunicação, é possível perceber que estas estratégias vêm desestabilizando as articulações tradicionais dos sistemas eleitorais, gerando uma ruptura nas democracias liberais de vários países do mundo. Assim, pretendeu-se discutir o cenário atual, repensando o corpo e essa nova “coreografia social” que se instaura, aonde se demarcam sujeitos enquanto eleitores digitais vulneráveis aos recursos midiáticos, imersos em uma lógica de controle e sujeição, no qual ainda não é possível vislumbrar todas as suas consequências.
Intenciona-se discutir acerca da ocupação dos espaços urbanos no município de Aracaju/SE pela juventude local, considerando o término, durante os anos, de várias programações culturais voltadas para esse público que eram existentes no Estado. Buscamos pensar a violência enquanto uma força exercida, que relaciona-se com as escassas oportunidades e também com o não acesso a cultura e aos espaços urbanos. Buscou-se fomentar a discussão acerca do conceito de resistência, descrito pelo filósofo francês Gilles Deleuze, junto ao entendimento sobre a arte e estética do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, exemplificando para isso, alguns movimentos de ocupação urbana promovidos pela juventude sergipana, que expressam e expõem a arte e a cultura produzida por esses sujeitos. A repressão policial, os discursos morais, a visão deturpada de significativa parte da população sobre esses movimentos, acabam prejudicando e incentivando ainda mais a inércia estatal que assola a cultura do Brasil e, consequentemente, de Sergipe.
Este artigo, escrito a partir de discussões e leituras entre os autores, membros do grupo de pesquisa Educação, Cultura e Subjetividades (GPECS/CNPq/UFS), e desenvolvido através da dissertação de Mestrado de um dos autores, propõe uma reflexão sobre aspectos da teoria de Baruch de Spinoza para compor diferentes modos de educar. Busca-se considerar um currículo que extrapole os modelos tradicionais, e que esteja comprometido em produzir uma educação potencializada por afetos alegres. Neste sentido perguntamos: o que pode um currículo? Para pensar sobre esta questão, iremos utilizar os resultados sistematizados de uma pesquisa de experimentações curriculares, realizada durante quase três anos, em uma escola localizada no estado de Sergipe. Além Spinoza, traremos no referencial teórico conceitos de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a ideia de nomadismo curricular de Sandra Mara Corazza. Com essa articulação, buscamos demonstrar alguns princípios e práticas que convergem à uma educação amorosa, composta por afetos alegres, capaz de aumentar a potência e a intensidade do pensamento e da aprendizagem.
ResumoO presente artigo tem como objetivo fazer uma análise do conteúdo histórico presente no romance "Nação crioula", escrito pelo jornalista, escritor e editor angolano José Eduardo Agualusa. A partir disso pretendemos mostrar como o uso deste material pode ser uma alternativa viável no dia a dia das salas de aula, assumindo um papel importante de suporte didático no ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, nas turmas de oitavo ano. Pelo fato da confluência com os temas e períodos históricos contidos no romance de Agualuza, pretendemos, assim, apresentar "Nação crioula" como uma possibilidade para suprir as carências de adequação dos conteúdos dos livros didáticos ao que diz a lei 10.639/03, oferecendo novos olhares e perspectivas sobre essa temática e sobre o ensino de história. Palavras-chaves:Material didático. Lei 10639/03. Nação crioula. AbstractThis article aims to analyze the historical content present in the novel Nação Crioula, written by journalist, writer and publisher Angolan José Eduardo
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.