Relato de caso de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) de início bulbar Case report of Lateral Amiotrophic Sclerosis (ALS) from bulbar start
Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes usuários crônicos e investigar os impactos negativos a curto, médio e longo prazo na saúde de usuários crônicos de inibidores da bomba de prótons (IBPs). Métodos: A coleta de dados foi transversal, descritiva e observacional, com abordagem qualitativa e quantitativa. Esta é uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva, realizada de maneira organizada, sistemática e ética, com dados já existentes das bases de dados PubMed e UpToDate. Resultados: O N coletado foi de 31 pacientes usuários de IBP, sendo 21 mulheres e 10 homens, com tempo de uso do IBP variando de 67 dias a 15 anos. Os resultados foram apresentados por meio de gráficos, alguns corroborando estudos pré-existentes e outros mostrando divergências com a literatura médica. Conclusão: Mais estudos devem ser realizados a fim de se estabelecer uma relação causal dos efeitos a longo prazo do uso dos inibidores da bomba de prótons no organismo humano.
Introdução: A problemática dos IBPs se baseia no uso prolongado e muitas vezes sem prescrição médica dessa classe medicamentosa que, apesar de segura, pode causar efeitos adversos com o uso crônico, e o uso está sendo iniciado cada vez mais cedo entre os jovens. O aumento do número de usuários crônicos de IBPs é uma realidade principalmente dentre mulheres, obesos, sedentários e fumantes. Um fator que contribui para seu uso indiscriminado por automedicação, além da venda livre, é a escassez de efeitos adversos a curto prazo. Objetivos: Avaliar o perfil dos pacientes usuários crônicos de IBP e investigar os impactos negativos a curto, médio e longo prazo na saúde. Métodos: O N coletado foi de 31 pacientes usuários de IBP, sendo 21 mulheres e 10 homens, com tempo de uso do IBP variando de 67 dias a 15 anos. Os critérios de inclusão envolveram pacientes atendidos no CEMAS de Vila Velha -Espírito Santo, com faixa etária entre 18-80 anos, que estejam utilizando qualquer IBP por > 8 semanas, independente da indicação. A coleta de dados foi transversal, descritiva e observacional, com abordagem qualitativa e quantitativa, por meio de um formulário (Google Forms associado ao Excel) padronizado pelos autores, seguindo dados da literatura. Esta é uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva, realizada de maneira organizada, sistemática e ética, com dados já existentes das bases de dados PubMed e UpToDate. Resultados: Foi constatado que a maioria da amostra era feminina (68%), principal IBP utilizado é Omeprazol (83%) na dose de 20mg/dia (80%), tempo médio de uso do IBP foi de 43 meses e mediana de 24 meses. Os motivos mais prevalentes de uso dos IBPs são DRGE (38%), dispepsia (35%), epigastralgia (25%), proteção gástrica (3%), hepatopatia crônica (3%), gastrite e esofagite (3%). Dentre as principais comorbidades, prevalecem a hipertensão arterial sistêmica (38%), a diabetes (6%) e o hipotireoidismo (6%). Todos apresentavam níveis de ferro sérico e vitamina B12 dentro da normalidade. Conclusões: Foi constatado, segundo estudos recentes e segundo esta pesquisa, que os principais efeitos adversos pelo uso prolongado de IBP envolvem alterações proliferativas como polipose gástrica e intestinal (principalmente no uso >10 anos), hipergastrinemia, hipocloridria, anemia assintomática, baixos níveis de HDL e altos níveis de LDL, além de efeitos menos prevalentes como leucopenia, maior incidência de infecção pelo Clostridium difficile e de Pneumonia Adquirida na Comunidade, asma, trombocitopenia, hepatite medicamentosa (relatos com Omeprazol e Lansoprazol) e distúrbios visuais (relatos com Pantoprazol e Omeprazol). A deficiência de vitamina B12 foi evidenciada na maioria dos estudos e neste próprio como não tendo relação com o uso prolongado de IBPs, exceto em idosos e na dieta vegana. O uso de IBP três vezes ao dia teve desempenho similar ao uso duas vezes ao dia, não sendo necessário uma 3ª dose ao dia. Há uma carência de estudos que avaliam os efeitos do tratamento com IBP a longo prazo (>10-20 anos), principalmente em p...
Introdução: A hemofilia B (HB) é uma doença hemorrágica hereditária ligada ao cromossomo X, composta pela deficiência ou anormalidade de função coagulante do fator IX. A apresentação clínica da hemofilia A e B são semelhantes, incluindo hemorragias espontâneas ou traumáticas em diversas partes do corpo: hemartroses, intra-articulares, musculares, orais, no sistema nervoso central, epistaxe e após procedimentos cirúrgicos. É possível ainda ocorrer deficiência combinada dos fatores dependentes de vitamina K (fatores II, VII, IX, X, proteína C e proteína S), como ocorreu nesse caso. A deficiência da proteína S rebalancea a hemostasia dos pacientes com HB, tornando o fenótipo clínico da doença mais brando que o habitual, porém gera sintomas de trombose venosa recorrente devido a atividade reduzida da proteína S2. Atualmente, as coagulopatias, como a hemofilia, são interpretadas como contraindicações absolutas para a realização da trombólise venosa. Apresentação do caso: Paciente masculino, 5 anos, faz hematoma frontal com 12 dias de evolução e com sangramento abundante após drenagem. Possui história familiar de avô e primo com HB; e mãe, tio materno e primo com deficiência de proteína S e antecedentes de trombose venosa recorrente. Aos 70 anos, o mesmo paciente, hipertenso, hemofílico e com deficiência de proteína S, iniciou quadro de hemiparesia esquerda de predomínio braquial, apagamento de rima labial esquerda, disartria leve e NIHSS de entrada 9 (4-1, 5ª-4, 6ª-1, 8-2, 10-1). A TC de crânio demonstra ASPECTS 10, sem isquemia aguda. A TC de controle do segundo dia apresentava hipodensidade aguda parietal direita (AVC isquêmico) com transformação hemorrágica petequial grau 1 (AVC hemorrágico). Dosagem de fator VIII 214% (VR 20-150), dosagem de fator IX 48,6% . Foi feito contato de emergência com a hematologia, que analisando riscos e benefícios concordou com a indicação da trombólise venosa, portanto, foi feita a infusão de Alteplase 72mg, além de fator IX 6000UI em bolus. Posteriormente, foi administrado 2600UI diariamente de fator IX por 5 dias (sempre com dosagem prévia de controle), e iniciado AAS 100mg/dia devido a estabilidade da hemorragia intracraniana. Na alta hospitalar, apresentou NIHSS de 5 e mRS de 2. Conclusão: O diagnóstico de hemofilia não é uma contraindicação absoluta na realização da trombólise venosa. Em pacientes hemofílicos com hemorragias intracranianas confirmadas, deve-se realizar reposição de fator VIII ou IX para elevar o fator deficiente a 100% na primeira infusão e manter 50%, a cada 12 horas durante 7 dias. Se o quadro clínico e a imagem da TC melhorarem, manter reposição de 50%, a cada 24 horas, até o 21º dia. Pacientes hemofílicos hipertensos possuem maior risco de hemorragia intracerebral, por isso o controle pressórico é imprescindível. Alguns estudos com novos alvos terapêuticos para o tratamento da hemofilia estão sendo estudados, como por exemplo os bloqueadores da proteína S, a fim de equilibrar a produção de trombina e diminuir os eventos hemorrágicos.
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