-Several infectious etiologies are related to cerebral venous thrombosis (CVT), but a review of l i t e r a t u reshowed only few cases related to tuberculosis (TB), and only one with neurological manifestat i o n s . We re p o rt an unusual case of CVT related to TB and mutation in pro t h rombin gene. A 38-man black p resented abrupt right hemiparestesis, and hemiparesis. Investigations revealed CVT. Cerebral spinal flui d (CSF) examination evidenced a infection by Mycobacterium. He was heterozygous for G20210A pro t h ro mbin mutation. Pro b a b l y, hypercoagulability mechanisms of TB, added to mutation of pro t h rombim gene increase the risk of CVT.KEY WORDS: cerebral venous thrombosis, tuberculosis, prothrombin gene mutation.Tuberculose: uma causa rara de trombose venosa cerebral?RESUMO -As mais variadas etiologias infecciosas estão relacionadas a trombose venosa cerebral (TVC), mas revisando-se a literatura há apenas poucos relatos de casos que se devem à tuberculose (TB), sendo que em apenas um deles havia manifestações no sistema nervoso central.Relatamos um caso de TVC associado a TB e a mutação do gene da pro t rombina. Homem 38 anos, negro, apresentou hemiparestesia de instalação súbita à direita, evoluindo com hemiparesia homolateral. Durante a internação, foi coletado líquor que evidenciou infecção por micobactéria. A pesquisa de trombofilias mostrou positividade somente para mutação do gene da pro t rombina(G20210A). Provavelmente os mecanismos de hipercoagulabilidade intrínsecos à tuberculose somados à mutação do gene da protrombina, potencializam o risco de TVC. PALAVRAS-CHAVE: trombose venosa cerebral, tuberculose, mutação do gene da protrombina.Occlusion of the central veins and sinuses occurs owing to thrombus, thrombophlebitis, or tumors. C e rebral venous thrombosis (CVT) is less fre q u e n t than arterial thrombosis, but can produce sequel a e or may be fatal 1 . Predisposing factors include infections, pregnancy and puerperium, hypercoagulable states, acquired and congenital heart diseases, red blood cells disorders, malignances, connective tissue disorders, severe dehydration, liver disease, s u rg e ry, sex steroid administration, and major traum a s 1 . Many infectious causes are related to CVT, but a review of literature showed few cases re l a ted to tuberculosis (TB). Only one, with neuro l o g ical manifestations, could be associated to Mycobacterium tuberculosis found in sputum culture 2 . We re p o rt the case of a man with CVT and systemic TB. CASEA 38 years old black man was admitted to Neurological Emergence Service, and signed informed consent. He re p o rted that he had suddenly presented a b ru p t right hemiparestesis, and hemiparesis. He became better with treatment after one month of hospitalization. On this period, it was also diagnosed pulmonary tuberculosis, by chronic cough, fever, weight loss and acidfast bacilli on smear of sputum and testicle tuberc u l os i s by a scrotal ultrasound that showed an inflammatory m a s s of testicle and epididymis, which ...
Background: Stroke is a public health problem. For patients with ischemic stroke, venous thrombolysis and mechanical thrombectomy are effective therapeutic options. However, even after the National Stroke Treatment Guidelines were published in 2012, the number of cases treated is still lower than expected. Objective: To identify the determining factors for obtaining access to acute-phase therapies in the state of Espírito Santo (ES) and investigate the profile of stroke patients treated at the Central State Hospital (HEC). Methods: Retrospective data from the medical records of 1078 patients from May 2018 to December 2019 were analyzed. Results: Among the 1,078 patients, 54.9% were men and the most prevalent age group was 60 to 79 years. Systemic arterial hypertension was the main single risk factor. Regarding treatment modality among the patients who arrived at the HEC within the therapeutic window, 47% received some type of acute-phase therapy. Waking up with the deficit was the main contraindication for venous thrombolysis in these cases. Conclusions: Application of the flowchart established by SESA-ES seemed to be effective for enabling responsiveness of care for stroke victims. Public emergency transport services had a fundamental role in this process. In addition, the care provided by the tertiary stroke center provided excellent access to acute-phase therapies. However, despite the efficiency of the service provided at the HEC, it only reached a maximum of 50% of the ES population. This service model therefore needs to be expanded throughout the state.
Introdução: A hemofilia B (HB) é uma doença hemorrágica hereditária ligada ao cromossomo X, composta pela deficiência ou anormalidade de função coagulante do fator IX. A apresentação clínica da hemofilia A e B são semelhantes, incluindo hemorragias espontâneas ou traumáticas em diversas partes do corpo: hemartroses, intra-articulares, musculares, orais, no sistema nervoso central, epistaxe e após procedimentos cirúrgicos. É possível ainda ocorrer deficiência combinada dos fatores dependentes de vitamina K (fatores II, VII, IX, X, proteína C e proteína S), como ocorreu nesse caso. A deficiência da proteína S rebalancea a hemostasia dos pacientes com HB, tornando o fenótipo clínico da doença mais brando que o habitual, porém gera sintomas de trombose venosa recorrente devido a atividade reduzida da proteína S2. Atualmente, as coagulopatias, como a hemofilia, são interpretadas como contraindicações absolutas para a realização da trombólise venosa. Apresentação do caso: Paciente masculino, 5 anos, faz hematoma frontal com 12 dias de evolução e com sangramento abundante após drenagem. Possui história familiar de avô e primo com HB; e mãe, tio materno e primo com deficiência de proteína S e antecedentes de trombose venosa recorrente. Aos 70 anos, o mesmo paciente, hipertenso, hemofílico e com deficiência de proteína S, iniciou quadro de hemiparesia esquerda de predomínio braquial, apagamento de rima labial esquerda, disartria leve e NIHSS de entrada 9 (4-1, 5ª-4, 6ª-1, 8-2, 10-1). A TC de crânio demonstra ASPECTS 10, sem isquemia aguda. A TC de controle do segundo dia apresentava hipodensidade aguda parietal direita (AVC isquêmico) com transformação hemorrágica petequial grau 1 (AVC hemorrágico). Dosagem de fator VIII 214% (VR 20-150), dosagem de fator IX 48,6% . Foi feito contato de emergência com a hematologia, que analisando riscos e benefícios concordou com a indicação da trombólise venosa, portanto, foi feita a infusão de Alteplase 72mg, além de fator IX 6000UI em bolus. Posteriormente, foi administrado 2600UI diariamente de fator IX por 5 dias (sempre com dosagem prévia de controle), e iniciado AAS 100mg/dia devido a estabilidade da hemorragia intracraniana. Na alta hospitalar, apresentou NIHSS de 5 e mRS de 2. Conclusão: O diagnóstico de hemofilia não é uma contraindicação absoluta na realização da trombólise venosa. Em pacientes hemofílicos com hemorragias intracranianas confirmadas, deve-se realizar reposição de fator VIII ou IX para elevar o fator deficiente a 100% na primeira infusão e manter 50%, a cada 12 horas durante 7 dias. Se o quadro clínico e a imagem da TC melhorarem, manter reposição de 50%, a cada 24 horas, até o 21º dia. Pacientes hemofílicos hipertensos possuem maior risco de hemorragia intracerebral, por isso o controle pressórico é imprescindível. Alguns estudos com novos alvos terapêuticos para o tratamento da hemofilia estão sendo estudados, como por exemplo os bloqueadores da proteína S, a fim de equilibrar a produção de trombina e diminuir os eventos hemorrágicos.
Introdução. Este estudo aborda um caso de trombólise venosa em paciente com estimulação cerebral profunda (DBS). Relato de caso. Mulher, 57 anos, com hemiparesia completa à direita, disartria, NIHSS 12 e Glasgow 15. Antecedentes de doença de Parkinson com diagnóstico aos 37 anos, e tratamento com DBS no núcleo subtalâmico bilateral, em uso de L-dopa/carbidopa e entacapone. Realizada trombólise venosa com 4 horas e 40 minutos do início dos sintomas. No dia seguinte apresentava NIHSS 11 e Glasgow 15. Conclusão. Ainda, não há critérios estabelecidos na literatura que garantam a segurança, nem as contraindicações que inviabilizem a trombólise venosa em portadores de DBS. No entanto, o uso dessa terapia no caso apresentado se mostrou eficaz e segura.
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