A hipertensão maligna é um termo que tem sido utilizado para descrever pacientes com pressão arterial (PA) elevada e múltiplas complicações (lesão de órgão-alvo) com prognóstico ruim. Hoje, o termo crise hipertensivo é empregado para descrever pacientes que apresentam elevações graves da PA da seguinte forma: Pressão arterial sistólica (PAS) maior que 180 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) maior que 120 mm Hg. O presente estudo tem como objetivo analisar a fisiopatologia da hipertensão maligna. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “malignant hypertension”, “diagnosis”. Dos diferentes tipos de emergências hipertensivas, a hipertensão maligna (HTM) é caracterizada por elevações extremas da PA e danos microvasculares agudos que afetam vários órgãos, em particular a retina, o cérebro e os rins. A HTM provavelmente é subdiagnosticada, sendo classificada como emergência hipertensiva ou não atendida por vários motivos. A hipertensão maligna é uma doença sistêmica que causa graves danos ao cérebro, coração, rins e olhos. Os bloqueadores do sistema renina-angiotensina parecem ser a base do tratamento. É necessária uma gestão do manejo clínico da hipertensão por meio do consenso obtido a partir de experiência clínica e evidências de qualidade inadequada.
A hemorragia pós-parto (HPP) é uma condição potencialmente fatal, sendo a segunda causa de morte materna no Brasil. Define-se por perda sanguínea superior a 500 ml após partos vaginais e 1000 ml após cesarianas, tendo como principais causas: atonia uterina, trauma do canal vaginal, retenção placentária e coagulopatias. O objetivo desse estudo foi identificar as principais medidas de prevenção e manejo da HPP preconizadas pela comunidade científica. A literatura das bases de dados LILACS e MEDLINE foram revisadas. Utilizou-se como termos de busca "hemorragia pós-parto" e "prevenção e manejo da hemorragia pós-parto", o operador booleano "AND" foi aplicado para o cruzamento de dados. Nessa análise incluiu-se revisões sistemáticas e meta-análises publicadas entre 2015 e 2020 nos idiomas inglês e português, desde que o texto completo estivesse disponível. Encontrou-se 77 artigos, destes 40 selecionados para esta revisão. O manejo ativo do terceiro estágio do trabalho de parto reduz o risco da HPP. Diante disso, medidas interventivas como adição de uterotônicos, a exemplo da ocitocina, pinçamento tardio do cordão, tração controlada do cordão umbilical e massagem uterina, são práticas recomendadas para uso rotineiro. Estudos recentes avaliam a possibilidade de substituição da ocitocina profilática por carbetocina. Esses estudos garantem meia-vida e ação uterotônica superior para a carbetocina, embora tenha custo vultoso e indisponibilidade no Brasil. Uma vez que as medidas preventivas não foram suficientes, o reconhecimento precoce da causa da HPP é impreterível. De modo geral, a HPP é diagnosticada por instabilidade hemodinâmica da parturiente. Quando confirmada, utiliza-se uterotônicos, como ocitocina, metilergonovina e misoprostol. Nesta sequência, sendo que o medicamento seguinte deve ser introduzido à terapia quando não houver resposta ao anterior. Existe orientação para o uso simultâneo desses medicamentos. Fica a critério do profissional a conduta a ser abordada. Além disso, há evidências de que o uso precoce do ácido tranexâmico reduz o tempo de sangramento. Em casos de falha na terapia medicamentosa, condutas cirúrgicas devem ser adotadas, preservando, sempre que possível, a fertilidade da parturiente. Inicia-se com as suturas compressivas. A embolização arterial é considerada como tratamento de segunda linha na HPP refratária à terapia inicial, cujo acesso é pouco disponível. A histerectomia parcial é aplicada quando os demais métodos falharam. Conclui-se que a alta taxa de mortalidade materna causada por HPP, requer medidas efetivas que visem minimizar esse desfecho, de modo que todo serviço de assistência ao parto precisa conhecer e praticar o correto manejo dessa condição.
As doenças agudas são frequentemente caracterizadas por alteração na homeostase cardiovascular. Os mecanismos subjacentes podem incluir múltiplos fatores que alteram o volume sanguíneo (real ou efetivo), a função cardíaca (diastólica e/ou sistólica) ou os vasos (grandes vasos e/ou microvasculatura). O presente estudo tem como objetivo analisar quais são as drogas vasoativas são utilizadas no manejo do choque. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Vasoactive Drug”, “Catecholamines”. Os agentes vasoativos são classificados em simpaticomiméticos, análogos da vasopressina e angiotensina II. As catecolaminas são subdivididas em categorias de ação indireta, ação mista e ação direta. Apenas os agentes de ação direta têm um papel no choque. Os agentes diretos são ainda delineados por sua natureza seletiva (por exemplo, dobutamina, fenilefrina) ou atividade não seletiva (por exemplo, epinefrina, norepinefrina) nos receptores α1, α2, β1, β2 e β3. As catecolaminas são mais frequentemente associadas à melhora clínica em estados de choque. As drogas vasoativas fazem parte do tratamento do choque e devem ser escolhidas de acordo com a necessidade do paciente, por isso é essencial que os profissionais de saúde tenham o conhecimento adequado desses fármacos para melhor atenderem cada caso.
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