A prática de atividade física regular é primordial para promoção de saúde, que por definição, envolve aspectos físicos, psicológicos, emocionais e sociais. Tais fatores influenciam na qualidade de vida, que nada mais é do que o grau de satisfação pessoal com a vida. Pessoas com deficiências físicas tendem a apresentar maiores índices de sedentarismo quando comparados à população geral, podendo influenciar negativamente na sua Auto Percepção de Qualidade de Vida (APQV). O estudo objetivou avaliar/comparar a APQV entre lesionados medulares praticantes e não praticantes de paradesporto. Participaram do estudo 20 pessoas com lesão medular (75% homens e 25% mulheres), divididos em dois grupos. Grupo 1 (n =10), praticantes de paradesporto, com uma média de idade de 41,1±13,9 anos e Grupo 2 (n =10), não praticantes de paradesporto, com média de idade de 37,9 ±12,8 anos. Como instrumento de coleta foram utilizados dois questionários, um para avaliar a qualidade de vida (Medical Outcotnes Study 36 - Item Short - (SF36)) e outro intuindo analisar o perfil sociodemográfico dos participantes (criado pelos autores). Os resultados demonstraram que, apenas para dimensão dos Aspectos Físicos da APQV ocorreu uma diferença estatisticamente significativa, onde o G1 apresentou um escore maior do que o G2. Com relação ao perfil laboral dos grupos, no G1, 80% são aposentados por invalidez, já no G2, esse número cai para 40%. Pode-se concluir que, os não praticantes de paradeporto desta pesquisa estão mais inseridos em atividades laborais, porém, o grupo engajado junto ao paradesporto usufrui de uma melhor APQV nos aspectos físicos. Recebido em: 18/06/2019Reformulado em: 30/06/2019Aprovado em: 30/06/2019
A entrada no Ensino Superior (ES) pode acarretar algumas mudanças na vida dos jovens, a integração com um novo grupo social somado a novas responsabilidades podem gerar uma diminuição em seus níveis de Atividade Física (AF). Ainda, fatores estressores podem motivá-los ao uso de drogas lícitas, causando prejuízos nesta população. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de AF, e o grau de dependência alcoólica e do tabaco em estudantes de uma rede de ensino superior. Para tal, participaram do estudo 204 universitários (49,5% homens e 50,5% mulheres) com média de idade de 22 ± 5 anos. O nível de AF foi avaliado através do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão longa. Para Alcoolismo e tabagismo, foram utilizadas as ferramentas CAGE e FAGERSTROM, respectivamente. A aplicação dos instrumentos foi feita via online, na plataforma Google docs. Como resultados, a maioria (71%) dos estudantes trabalham de forma remunerada. Grande parte alcançou um nível “Alto” de atividade física (64,21%). Relacionado ao consumo de álcool, 91,7% apresentaram classificação “Não Abusiva”, porém, 24,5% afirmaram ter aumentado o consumo após ingresso no ES. Sobre uso de Nicotina, 96,5% dos participantes declararam não fumar, dentre os fumantes, 42,85% apresentaram “Alto Nível” de dependência, e ainda 32% aumentaram o uso após o ingresso no ES. Pode-se concluir que os avaliados são em prevalência ativos, e a maioria não apresenta uso abusivo de álcool e tabaco. Ainda, o bom número de não fumantes pode ser fruto de políticas públicas antitabaco.
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