A entrada no Ensino Superior (ES) pode acarretar algumas mudanças na vida dos jovens, a integração com um novo grupo social somado a novas responsabilidades podem gerar uma diminuição em seus níveis de Atividade Física (AF). Ainda, fatores estressores podem motivá-los ao uso de drogas lícitas, causando prejuízos nesta população. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de AF, e o grau de dependência alcoólica e do tabaco em estudantes de uma rede de ensino superior. Para tal, participaram do estudo 204 universitários (49,5% homens e 50,5% mulheres) com média de idade de 22 ± 5 anos. O nível de AF foi avaliado através do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão longa. Para Alcoolismo e tabagismo, foram utilizadas as ferramentas CAGE e FAGERSTROM, respectivamente. A aplicação dos instrumentos foi feita via online, na plataforma Google docs. Como resultados, a maioria (71%) dos estudantes trabalham de forma remunerada. Grande parte alcançou um nível “Alto” de atividade física (64,21%). Relacionado ao consumo de álcool, 91,7% apresentaram classificação “Não Abusiva”, porém, 24,5% afirmaram ter aumentado o consumo após ingresso no ES. Sobre uso de Nicotina, 96,5% dos participantes declararam não fumar, dentre os fumantes, 42,85% apresentaram “Alto Nível” de dependência, e ainda 32% aumentaram o uso após o ingresso no ES. Pode-se concluir que os avaliados são em prevalência ativos, e a maioria não apresenta uso abusivo de álcool e tabaco. Ainda, o bom número de não fumantes pode ser fruto de políticas públicas antitabaco.
A prática de atividade física regular é primordial para promoção de saúde, que por definição, envolve aspectos físicos, psicológicos, emocionais e sociais. Tais fatores influenciam na qualidade de vida, que nada mais é do que o grau de satisfação pessoal com a vida. Pessoas com deficiências físicas tendem a apresentar maiores índices de sedentarismo quando comparados à população geral, podendo influenciar negativamente na sua Auto Percepção de Qualidade de Vida (APQV). O estudo objetivou avaliar/comparar a APQV entre lesionados medulares praticantes e não praticantes de paradesporto. Participaram do estudo 20 pessoas com lesão medular (75% homens e 25% mulheres), divididos em dois grupos. Grupo 1 (n =10), praticantes de paradesporto, com uma média de idade de 41,1±13,9 anos e Grupo 2 (n =10), não praticantes de paradesporto, com média de idade de 37,9 ±12,8 anos. Como instrumento de coleta foram utilizados dois questionários, um para avaliar a qualidade de vida (Medical Outcotnes Study 36 - Item Short - (SF36)) e outro intuindo analisar o perfil sociodemográfico dos participantes (criado pelos autores). Os resultados demonstraram que, apenas para dimensão dos Aspectos Físicos da APQV ocorreu uma diferença estatisticamente significativa, onde o G1 apresentou um escore maior do que o G2. Com relação ao perfil laboral dos grupos, no G1, 80% são aposentados por invalidez, já no G2, esse número cai para 40%. Pode-se concluir que, os não praticantes de paradeporto desta pesquisa estão mais inseridos em atividades laborais, porém, o grupo engajado junto ao paradesporto usufrui de uma melhor APQV nos aspectos físicos. Recebido em: 18/06/2019Reformulado em: 30/06/2019Aprovado em: 30/06/2019
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.