Introdução: O fisioterapeuta é um dos profissionais que compõe o Estratégia Saúde da Família (ESF), atuando diretamente na prevenção de doenças e promoção de saúde, por meio de práticas integrativas e coletivas, bem como em de educação em saúde no âmbito local. Entretanto, historicamente, por ser considerado um profissional atuante a partir do nível secundário, o fisioterapeuta ainda enfrenta dificuldades de atuação no nível básico. Objetivos: Relatar as vivências de discentes de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará durante o estágio curricular obrigatório na Atenção Básica. Relato de Experiência: Trata-se relato de experiência de um estágio supervisionado obrigatório de Fisioterapia em Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde do Paraíso dos Pássaros, localizada em Belém, no qual foram realizadas atividades de educação e promoção de saúde. Resultados: Dentre as dinâmicas realizadas, trabalhou-se a necessidade de prevenção contra síndromes gripais na Sala de Espera e exercícios funcionais no Projeto Mexa-se Pela Vida, no intuído de promover qualidade de vida e independência. Conclusão: É necessário a imersão do acadêmico de fisioterapia na atenção básica, para maior compreensão sobre o papel do profissional de fisioterapia na UMS, como parte fundamental de uma equipe multidisciplinar.
Introdução: A poliomielite, incluída também na categoria de paralisia flácida aguda, é uma doença viral causada pelo poliovírus que infecta crianças e adultos, na qual o indivíduo apresenta alterações neuromusculares. Como forma de erradicação, o Brasil, seguindo os passos das autoridades sanitárias globais, investe no Programa Nacional de Imunização (PNI). Objetivo: Identificar o perfil dos acometidos pela Paralisia Flácida Aguda no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio do levantamento de dados secundários referentes à PFA, na base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foram encontrados 5167 casos de Paralisia Flácida Aguda no Brasil entre o período de 2009 a 2019, sendo agrupados de acordo com gênero, idade, região, sequelas e etnia. Os maiores números analisados foram na região nordeste, sendo responsável por 1925 casos (37,2%), o sexo masculino representa 55% dos casos totais, na questão étnica, os pardos correspondem cerca de 50% e os curados sem sequela são 2702 (40%) em comparação com sequela e ignorados na investigação. Conclusão: A prevalência de Paralisia Flácida Aguda no Brasil cresceu no período de 2009 a 2019. As regiões sudeste, centro-oeste e nordeste obtiveram o maior aumento. Esta última destaca-se por possuir os maiores valores em casos, tanto em quesito curados com e sem sequela. No que se refere a faixa etária e etnia, apesar de dados significativos, possui divergência entre as regiões, não sendo possível determinar qual a mais prevalente. Além disso, observou-se uma alta prevalência entre os homens nas regiões, exceto no centro-oeste.
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