O monitoramento contínuo do eletrocardiograma (ECG) permite um melhor entendimento da saúde cardíaca dos pacientes, a detecção precoce de patologias e um rápido alerta emergencial em condições agudas. Entretanto, essa prática normalmente está associada ao uso de eletrodos adesivos e holters, que a longo prazo podem causar irritações e reações alérgicas na pele, além de desconforto ao paciente. Este trabalho apresenta um sistema embarcado para aquisição de ECG multicanal e monitoramento da frequência cardíaca, usando eletrodos capacitivos projetados para operar sem gel e sem contato direto com a pele do paciente. Quatro eletrodos foram fixados em linha sobre um colchonete, para monitoramento do paciente em decúbito. Assim que o paciente se deita sobre o colchonete, o ECG é medido através das roupas e sem nenhuma preparação. O objetivo é desenvolver uma ferramenta de saúde ubíqua para o monitoramento residencial e hospitalar, que ofereça segurança e conforto aos pacientes. Resultados em paciente eletrônico mostram correlação de 90,8% entre o sinal de ECG gerado e o medido. Resultados experimentais em voluntários mostram um erro percentual de frequência cardíaca de até 2,3% para decúbito ventral e 6,8% para decúbito dorsal, em relação a valores obtidos simultaneamente usando um oxímetro digital
Potenciais evocados eletricamente, medidos por meio de sEMGs, têm várias aplicações clínicas tradicionais, como monitoramento intraoperatório de nervos e terapias de reabilitação. No entanto, o estímulo elétrico gera um artefato que pode interferir nos sinais medidos, o qual não é facilmente removido por promediação. Os artefatos são particularmente difíceis de serem removidos em aplicações como o monitoramento do nervo facial, onde os estímulos e os eletrodos de sinal ficam próximos e a sobreposição entre o artefato e a onda M é comum. Métodos adaptativos para a supressão de artefatos — utilizando um sinal de referência que contenha apenas o artefato de estímulo — foram propostos nas configurações off-nerve, estímulo duplo e sublimiar. Recentemente, foram propostos algoritmos usando inteligência computacional para proceder em relação à segmentação de sinais, mascaramento e reconstrução de ondas M, chamados de métodos baseados em software. Porém, uma comparação sistemática das técnicas de supressão de artefatos não é encontrada na literatura. Neste trabalho, implementou-se um modelo completo de geração de onda M e propagação de artefato, o qual foi usado para comparar métodos adaptativos e métodos baseados em software. Dois conjuntos de sinais aleatórios e artefatos com vários graus de sobreposição e amplitudes foram criados e empregados na comparação dos métodos. Os resultados apontam uma vantagem no uso dos algoritmos baseados em software, conforme avaliado pelos índices de coeficiente de correlação, erro RMS, erro de latência e erro de amplitude pico a pico.
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