A Sífilis adquirida é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo patógeno Treponema pallidum que apresenta dados epidemiológicos relevantes para o âmbito nacional, considerando os mais de 619 mil casos diagnosticados nos últimos 5 anos. As manifestações clínicas são variáveis conforme o estágio de evolução da doença, podendo se manifestar de forma primária, secundária, latente e terciária. Por conseguinte, o acometimento sistêmico do organismo pode evoluir com complicações graves, a exemplo, a sífilis cardiovascular e a neurossífilis. Ademais, embora tenha tratamento simples com medicamentos à base de penicilina, há dados significativos de complicações pela doença no cenário nacional. Logo, o atual estudo objetiva analisar dados quantitativos e as variáveis dos pacientes com diagnóstico de Sífilis nos centros de atendimento, sendo eles hospitais e unidades básicas de saúde do Brasil, no período de 2017 a 2021. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, quantitativa e retrospectiva com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Tal análise de dados foi realizada mediante informações epidemiológicas e morbidade no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias, raças e números de casos por região do Brasil. Foram constatados no período estudado, 619.819 casos de sífilis adquirida no Brasil. No tocante ao sexo, 60,47% dos casos é do sexo masculino, 39,53% do sexo feminino. Das faixas etárias, as maiores prevalências se dão entre 15 e 39 anos de idade com 68,11% dos casos totais de sífilis adquirida. Quanto às raças, observa-se que 43,80% dos acometidos são pardos, 42,36% são brancos, 12,08% são pretos e 1,76% outros ou não informado. Além disso, a região sudeste destaca-se com 47,59% dos casos e a região sul com 23,38% dos casos totais de Sífilis Adquirida. Depreende-se, portanto, que essa patologia é mais prevalente em pessoas do sexo masculino com destaque na região sudeste do Brasil, principalmente na faixa etária de 15 até 39 anos de idade e presença marcante em indivíduos da raça parda. Dessa forma, percebe-se como o estudo da epidemiologia da Sífilis Adquirida se faz importante para a compreensão do número de casos e riscos em cada especificidade descrita, a fim de mostrar e alertar a seriedade da doença no âmbito nacional.
A Hanseníase, também chamada lepra, é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente Mycobacterium leprae, apresenta dados epidemiológicos relevantes para o cenário regional e nacional, uma vez que registrou mais de 375 mil casos na última década. As anormalidades causadas pelo contágio afetam, principalmente, o sistema nervoso, responsável por controlar ações voluntárias e involuntárias do corpo que estão relacionadas com a perda de sensibilidade nos membros superiores e inferiores, por exemplo, além da presença de manchas tegumentares. Tais alterações prejudicam a qualidade de vida dos acometidos. Ademais, embora tenha cura, apresenta dados significativos de mortalidade no cenário regional e nacional. Tal pesquisa tem como objetivo analisar a quantidade e variáveis dos pacientes com diagnósticos, nos centros de atendimento, como hospitais e unidades básicas de saúde na região norte, no período de 2011 a 2021, em comparação às mesmas variáveis de âmbito nacional.Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações epidemiológicas e morbidade no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias, raças e números de óbitos na região norte e no Brasil.Constatou-se 383.631 casos no Brasil, dos quais 42,44% na região norte. Sendo 61% dos casos do sexo masculino e 38,98% do sexo feminino, no Brasil esses percentuais são de 56,94% e 43,05% respectivamente. Das faixas etárias da região norte, a maior prevalência se dá entre 30 a 39 anos com 19,70% dos casos e em relação aos dados nacionais, tal faixa de idade representa 17,46%. Quanto às raças, observa-se que 69,94% dos acometidos são pardos, 14,37% são brancos, 11,58% são pretos e 4,10% outros, em esfera nacional destaca-se 57,20% do índice em pardos. Depreende-se, portanto, que essa patologia é mais prevalente em pessoas do sexo masculino, além do maior acometimento com aumento da idade e presença marcante em indivíduos da raça parda.
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) corresponde a uma necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Decorre, principalmente, de aterosclerose, onde placas de gordura se fixam nos vasos sanguíneos e com o rompimento formam-se coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo, levando à isquemia do músculo cardíaco. Possui associação a fatores de risco provenientes do estilo de vida não saudável, associado a predisposições. Com isso, observa-se crescimento de mais de 1 milhão de internações no Brasil por ano. Tal pesquisa tem por objetivo analisar a quantidade e as variáveis dos índices de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil, por um estudo quantitativo e retrospectivo, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e raças. Identificou no período estudado, 129.962 casos de óbitos por IAM. Quanto ao sexo, 55,94% dos casos são do sexo masculino e 44,06% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 60 e 79 anos de idade, com 56,06% dos casos totais de morte. Quanto às raças, observa-se que 55,56% das mortes são de pessoas da raça branca, 38,26% são pardos, 4,54% pretos e 1,64% outros. Depreende-se, portanto, que o número de óbitos por IAM são mais prevalentes no sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 60 aos 79 anos de idade, com destaque marcante em pessoas da raça branca.
Introdução: A órbita é a estrutura óssea ao redor dos olhos. Quando um ou mais ossos em torno dos olhos são quebrados, denominamos fratura de órbita. Esta decorre de traumas mais violentos como cabeçadas, quedas ou acidentes automobilísticos. O tratamento é específico para cada caso. Em situações mais graves são realizadas cirurgias. Objetivo: Analisar a quantidade e as variáveis dos índices internação por traumatismo de olho e órbita. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações de estatísticas vitais no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e região com maior incidência. Resultados: Foram constatados, no período estudado, 129.962 casos de internação por traumatismo de órbita ocular. No tocante ao sexo, 72,97% dos casos são do sexo masculino e 27,03% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 50 anos ou mais na faixa de idade com 56,06% dos casos totais de morte, sendo 48,29% da região sudeste com os maiores casos de notificações. Conclusões: Depreende-se, portanto que o número de óbitos por traumatismo de olho e órbita são mais prevalentes em pessoas do sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade com destaque marcante para região sudeste do país.
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