Este artigo analisa como que coletivos urbanos podem inspirar o governo e terem suas reivindicações acatadas, provocando a transformação dos espaços públicos. Investigou-se até que ponto o esforço governamental em investir nas transformações dos lugares podem os tornar bem-sucedidos. Através de uma metodologia de avaliação dos espaços públicos, em que são apontados os elementos e atributos que contribuem para a apropriação do lugar, estudou-se o caso da Praça Cultural Francisco das Chagas Junior, em Teresina-PI. Lugar obsoleto embaixo da Ponte JK, fora ocupado por eventos do Coletivo Salve Rainha até receber uma intervenção urbana numa parceria entre município e estado. Constatou-se que o novo ambiente se consagra apenas como local de eventos programados, não possuindo uma vitalidade cotidiana. Apesar da boa intenção governamental em promover melhores espaços públicos para a cidade, o projeto avaliado careceu de uma maior compreensão do contexto local e global para que sua transformação tivesse apropriação fomentada.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Engenharia 2. Educação.I. Título. CDD-629-4 Sônia Márcia Soares de Moura -CRB 6/1896 O conteúdo deste livro está licenciado sob a Licença de Atribuição Creative Commons 4.0. Com ela é permitido compartilhar o livro, devendo ser dado o devido crédito, não podendo ser utilizado para fins comerciais e nem ser alterada.O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
Este artigo analisa as regiões metropolitanas (RMs) brasileiras sob o viés do financiamento das funções públicas de interesse comum, decorrentes do planejamento urbano em escala regional. Apresentase breve histórico das formas de constituição das RMs e das diferentes abordagens para a gestão metropolitana desde a década de 1960 até a promulgação do Estatuto da Metrópole. Analisam-se as principais fontes de recursos para custeio da gestão metropolitana, as dificuldades de captação, os desequilíbrios da repartição orçamentária interfederativa, bem como os conflitos políticos que prejudicam a implementação de arranjos cooperativos. Para ilustrar a pesquisa, apresentam-se a evolução e o desenvolvimento da RM de Belo Horizonte, que se tornou referência de governança interfederativa pelo processo democrático de construção de seu Plano de Desenvolvimento (2011) e pela inovação dos arranjos técnico-políticos de gestão.
Nas últimas duas décadas, com a chegada de novas tecnologias, as formas de comunicação e interação global mudaram. Parte do número gigantesco de imagens compartilhadas a todo momento na Internet, cada vez mais, são astrofotografias. No entanto, nem sempre as astrofotografias são utilizadas para ensinar ciências ou Astronomia, ou têm qualquer relação com a educação em Astronomia. É notável a falta de acesso a materiais direcionados ao ensino de Astronomia e ciências a partir de astrofotografias. Percebe-se, também, a falta de direcionamento, acesso e aplicação da astrofotografia como recurso didático em ambientes formais e não formais de aprendizagem em ciências. O objetivo do guia “Astrofotografia na escola” é tornar a astrofotografia e sua prática acessíveis e de baixo custo. Trata-se de um guia prático para ser utilizado na escola e em eventos de C&T, por professores, profissionais da educação e estudantes. A finalidade deste trabalho, é apresentar o recurso didático “Astrofotografia na escola: Um guia rápido de astrofotografia para professores e estudantes” e contribuir para o debate acerca do uso de astrofotografias enquanto recursos didáticos. Por fim, os objetivos propostos foram alcançados, uma vez que o guia “Astrofotografia na escola” foi apresentado, discutido, disponibilizado e difundido.
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