Objetivo: relatar o caso de uma paciente vítima de agressão física, cursando com fratura de mandíbula em região de parassínfise esquerda. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, ASA I, melanoderma, vítima de agressão física, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Ao exame físico referiu queixas álgicas espontâneas em região mandibular esquerda e presença de degrau ósseo em região passinfisária esquerda. Ao exame de imagem observou-se sinais sugestivos de fratura em região de parassínfise esquerda. Na paciente em questão, foi realizado o manejo cirúrgico da fratura com auxílio de miniplacas e parafusos do sistema 2.0mm em um acesso intraoral. No acompanhamento pós-operatório observou-se material de osteossíntese e odontossíntese em posição, fratura adequadamente reduzida e ausência de sinais de deslocamento dos cotos fraturados. Considerações finais: o uso do sistema de fixação interna rígida está indicado em casos de fraturas desfavoráveis de mandíbula uma vez que apresenta resultados satisfatórios referentes a estabilização e cicatrização óssea. A redução e fixação com auxílio de miniplacas e parafusos tendem a evitar o deslocamento dos cotos fraturados e formação de pseudoartrose.
Objetivo: relatar dois casos de displasia cemento-óssea florida, descrevendo a evolução clínico-radiográfica ao longo de 5 anos em um paciente assintomático e a abordagem cirúrgica em um caso sintomático. Relato de caso 1: paciente, melanoderma, sexo feminino, 56 anos de idade, encaminhada ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da Universidade Federal da Bahia, por cirurgião-dentista clínico que notou alterações imagiológicas em radiografia panorâmica de rotina. Apesar da importante extensão da lesão em maxila e mandíbula, não havia qualquer sintoma ou sinal clínico de infecção. A paciente foi acompanhada durante 5 anos, com exames de imagem bianuais e medidas clínicas profiláticas. Relato de caso 2: paciente, melanoderma, sexo feminino, 57 anos, apresentou-se ao ambulatório de cirurgia queixando-se de atraso em cicatrização após remoção de um dente. A radiografia panorâmica e a tomografia computadorizada, em conjunto com dados clínicos, permitiram o diagnóstico de displasia cemento-óssea florida com infecção secundária. A paciente foi abordada por meio de osteotomia em região do defeito em mandíbula. A análise microscópica do espécime obtido confirmou a alteração displásica cementoide. Os sinais e sintomas regrediram e a paciente segue em acompanhamento. Considerações finais: a displasia cemento-óssea florida, portanto, é uma doença pouco frequente, cujas manifestações podem demandar diferentes abordagens. É importante o domínio clínico do cirurgião-dentista, uma vez que o diagnóstico equivocado pode guiar a escolhas terapêuticas com resultados insatisfatórios.
Objetivo: este trabalho visa a apresentar uma série detrês casos clínicos com diferentes condutas para tratamentode fraturas de assoalho de órbita. Relato decasos: no primeiro caso, o paciente, sexo masculino,foi vítima de ferimento por arma de fogo, apresentandodiplopia, trismo e queixas estéticas. A conduta seguidafoi reconstrução do assoalho da órbita com telade titânio isolada. No segundo caso, o paciente, sexomasculino, foi vítima de acidente motociclístico, apresentandodiplopia e enoftalmo. A conduta seguida foireconstrução utilizando associação de tela de titâniocom polimetilmetacrilato (PMMA). No terceiro caso, opaciente, sexo masculino, foi vítima de acidente automobilístico,apresentando enoftalmo, diplopia e perdade projeção malar. A conduta seguida foi reconstruçãoutilizando associação da tela de titânio com PMMA.Nos três casos, os pacientes evoluíram com melhora doquadro clínico, mostrando-se satisfeitos com os resultadosestético e funcional. Considerações finais: emboraas condutas sejam diversificadas e variem entre cirurgiões,é importante o conhecimento das técnicas e dosmateriais a serem utilizados, bem como das vantagense desvantagens de cada intervenção, sendo de fundamentalimportância também a avaliação de cada casoem particular. Palavras-chave: Face. Fraturas ósseas. Órbita.
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